quarta-feira, 21 de maio de 2025
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terça-feira, 20 de maio de 2025
MPF recebe menção honrosa por iniciativa junto a comunidades quilombolas da cidade de Portalegre (RN)
Abaixo-assinado cobra justiça no caso Zaira Dantas e reforça luta contra o feminicídio no RN
Currais Novos (RN), 08 de maio de 2025 – Um grupo formado por movimentos sociais, coletivos feministas, entidades estudantis, organizações de direitos humanos e lideranças comunitárias lançou, nesta quarta-feira (8), um abaixo-assinado público exigindo justiça no caso do assassinato de Zaira Dantas Silveira Cruz, jovem natural de Currais Novos, morta de forma brutal durante o carnaval de 2019, na cidade de Caicó.
O documento, que já circula de forma ampla pelas redes sociais e por meio de mobilizações presenciais, é endereçado a diversas autoridades do estado, entre elas o presidente do Tribunal de Justiça do RN, desembargador Ibanez Monteiro, o juiz do caso, Valter Antônio Silva Flor Júnior, além da Corregedoria-Geral de Justiça, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, parlamentares e órgãos de defesa da mulher. O texto também foi encaminhado à governadora do Estado, professora Fátima Bezerra, solicitando atenção especial ao caso e reforço nas políticas públicas de combate à violência de gênero.
O principal objetivo da mobilização é pressionar por celeridade, transparência e rigor na condução do julgamento, previsto para o próximo dia 2 de junho de 2025, em Natal. Embora a sessão do júri ocorra em caráter fechado ao público, os signatários do manifesto alertam que o silêncio institucional e o apagamento social não podem prevalecer sobre um crime marcado por claros indícios de feminicídio.
“Zaira foi vítima de um sistema que falha em proteger mulheres. Exigimos que esse caso seja tratado com a seriedade que merece e que a justiça seja feita — de forma visível, com responsabilidade e com compromisso com a verdade”, afirma o trecho central do documento.
Reivindicações diretas
O abaixo-assinado público elenca quatro exigências principais às autoridades competentes:
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Celeridade no julgamento e total comprometimento com a verdade dos fatos.
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Reconhecimento do crime como feminicídio, nos termos da legislação brasileira.
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Transparência e ampla divulgação institucional das decisões judiciais.
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Compromisso com a memória de Zaira e com a não repetição de crimes similares, por meio de ações educativas e políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência contra mulheres.
Símbolo de luta e resistência
Zaira Dantas, jovem alegre e cheia de sonhos, tornou-se símbolo de uma luta que ultrapassa os limites geográficos do Seridó. O seu nome passou a representar a dor de muitas famílias e a urgência de transformar a forma como a justiça e o poder público lidam com os casos de violência contra a mulher no Rio Grande do Norte.
A mobilização pede ainda o engajamento da sociedade civil por meio de assinaturas no abaixo-assinado, como forma de demonstrar apoio à causa e fortalecer a pressão social em torno do julgamento.
“Zaira vive em nossa luta. A justiça precisa ser feita — e precisa ser vista”, reforça o documento.
A iniciativa já conta com muitas adesões e pretende ampliar ainda mais sua visibilidade nas próximas semanas, especialmente com a proximidade do julgamento.
Sudene e INSA concluem diagnóstico sobre a bovinocultura de leite na Paraíba e no Rio Grande do Norte
Iniciativa inédita busca aumentar a produtividade da cadeia produtiva nos municípios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas-Açu
Com o objetivo de propor soluções que potencializem o manejo e a produtividade dos rebanhos, impulsionando a bovinocultura de leite da bacia hidrográfica do Rio Piranhas-Açu, a Sudene e o Instituto Nacional do Semiárido (INSA) concluíram o projeto “Diagnóstico produtivo, análises zootécnicas, aspectos gerenciais e propostas de soluções para a bovinocultura de leite da bacia hidrográfica do Rio Piranhas-Açu, Brasil”. A iniciativa inédita busca fortalecer as potencialidades da produção local, visando geração de emprego e renda para a população.
Segundo a coordenadora-geral de Promoção do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente da Sudene, Betariz Lyra, “o estudo identificou o potencial de expansão produtiva em 76% dos produtores e uso crescente de forrageiras como sorgo e milho, além do interesse em capacitação técnica, sobretudo nos temas de nutrição, custos e genética”.
O diagnóstico foi realizado em parceria com pesquisadores do INSA, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e parceiros locais, abrangendo os municípios de Cajazeirinhas, Coremas, Paulista, Pombal e São Bento (PB), além de Jardim de Piranhas, Jucurutu e Itajá (RN), território que compõe uma área de agricultores familiares do semiárido, região que tem a produção de leite bovino como uma das principais atividades econômicas.
Foi identificado que a grande maioria dos produtores é do sexo masculino (98%) e possui baixa escolaridade, com 68% das famílias ganhando entre três e cinco salários mínimos. A maioria das propriedades é de pequeno porte, com rebanho inferior a 100 animais (apenas 1,53% das fazendas são grandes propriedades). Um dos problemas apontados foi a falta de infraestrutura básica, como silos, tanques de resfriamento e locais adequados para ordenha.
Sobre a produtividade, a média diária é de 9,7 litros por vaca, mas alguns municípios, a exemplo de Paulista e Jucurutu, se destacam com maiores índices. Ficou evidenciado, ainda, que propriedades com mais de 50 vacas em lactação tendem a ter melhores desempenhos produtivos. O diagnóstico aponta que o uso de concentrado e silagem ainda é limitado e, em muitos casos, sem critérios técnicos.
Foram reportados gargalos em relação à gestão e assistência técnica – 36% dos produtores não fazem controle zootécnico, apenas 20% deles participam de capacitações técnicas e 59% não têm acesso à assistência técnica regular. Em relação à qualidade hídrica e sanidade, o estudo revelou que poucos produtores realizam análises de qualidade da água e a higiene na ordenha é considerada deficiente, ficando constatado que 24,5% não adotam nenhum processo higiênico. A pesquisa considerou que a vacinação e os testes sanitários são razoavelmente adotados, mas o atendimento veterinário ainda é escasso e muitas vezes feito pelo próprio produtor.
Entre os produtos entregues pelo projeto, estão a obtenção de indicadores econômicos da produção de leite na bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu; a sistematização dos dados e elaboração de um estudo para identificar os pontos fortes e pontos fracos da produção leiteira; e a identificação das ferramentas de gestão econômica que os produtores usam na sua atividade. Foram realizadas capacitações de agricultores, técnicos e estudantes sobre a produção e o estoque de forragens para a melhoria do manejo alimentar de bovinos leiteiros, além de oficinas e seminários.
Iniciado no segundo semestre de 2021, o projeto contou com investimento de R$ 298,93 mil, viabilizado por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED), repassados pela Sudene. Para garantir a disseminação do conhecimento gerado estão sendo publicados artigos científicos e documentos técnicos, visando alcançar tanto o público-alvo quanto a sociedade em geral.
Seminário “RN Faz Bonito” reúne instituições em defesa da infância e adolescência
- Conscientização sobre a gravidade do problema e a importância da prevenção;
- Promoção de ações educativas, como o ensino sobre consentimento e a criação de ambientes seguros;
- Fortalecimento da rede de atendimento, com suporte psicológico, médico e jurídico às vítimas;
- Estímulo à denúncia, garantindo um ambiente seguro para que crianças e adolescentes possam relatar casos de violência;
- Promoção do diálogo e da educação, com foco nos direitos da infância e formas de identificar sinais de abuso.
segunda-feira, 19 de maio de 2025
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domingo, 18 de maio de 2025
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