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segunda-feira, 26 de maio de 2025
Museu de São Vicente-RN recebe mostra inédita de Maria do Santíssimo
Lagoa Nova celebra a cultura nordestina com a primeira edição do Festival Sostô de Forró e Poesia
A cidade de Lagoa Nova viveu uma noite especial no último sábado, dia 24 de maio, ao sediar a primeira edição do Festival Sostô de Forró e Poesia, um evento que reuniu música, poesia e tradição no espaço da feira livre. Patrocinado pela Lei Aldir Blanc, por meio do edital 009/2024 da Política Nacional Aldir Blanc, o festival foi um verdadeiro espetáculo de arte popular, promovendo o talento de artistas locais e regionais.
No palco, Fulô de Caroá, Mariah Sanfoneira, Jandy do Acordeon e Geraldão de Caicó colocaram o público para dançar ao som do autêntico forró pé de serra. A poesia também teve seu espaço garantido, com apresentações dos poetas Chagas Gomes, Edicarlos Medeiros e José Fernandes, que encantaram a plateia com versos cheios de identidade e sentimento.
Idealizado pelo médico e artista popular Lucas Silva, o Festival Sostô nasceu de um sonho coletivo e contou ainda com apoio da iniciativa privada, reunindo mais de 20 empresas colaboradoras da cidade. Para Lucas, o evento representa um marco para a cultura lagoanovense:
“Essa foi a primeira edição do Festival Sostô de Forró e Poesia, um evento que nasceu no nosso coração e pôde se tornar real devido a uma verdadeira equipe formada pra isso, bem como pelo recurso público e o apoio de colaboradores locais, pelas quais tenho grande gratidão. Tudo se encaixou direitinho, desde o local, que ficou lindo, até as bandas e poetas que arrancaram sorrisos e muita dança do povo, dos comerciantes que puderam vender seus produtos em praça pública, além do principal, que foi a presença do público lagoanovense. Poder proporcionar uma noite de alegria e valorização da nossa cultura popular não teve preço. Como eu queria, essa noite, com certeza, ficará na nossa história e memória. Espero que tenhamos muitas edições desse festival!”
Com uma proposta que une tradição, arte e valorização cultural, o Festival Sostô de Forró e Poesia estreia com o pé direito no calendário cultural de Lagoa Nova, deixando um legado de emoção, alegria e pertencimento. Que venham as próximas edições!
Viva a Sostô Produções! Viva o Festival Sostô!
domingo, 25 de maio de 2025
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sexta-feira, 23 de maio de 2025
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Empresa brasileira do agro é referência mundial em reciclagem
Pioneira, Campo Limpo, sediada em Taubaté (SP), tem capacidade de produzir até 18 milhões de embalagens recicladas de defensivos agrícolas todos os anos,
Com capacidade de produzir até 18 milhões de embalagens recicladas de defensivos agrícolas, todos os anos, a Campo Limpo, indústria de origem nacional sediada em Taubaté (SP), transformou-se em exemplo mundial quando o assunto é reciclagem. “Desde a fundação da empresa, em 2008, já produzimos mais de 100 milhões de embalagens recicladas para defensivos agrícolas e de forma pioneira. Reciclar essas embalagens significa um ganho imenso para o meio ambiente, e, consequentemente, para toda a sociedade”, afirma o presidente da Campo Limpo, Marcelo Okamura.
Segundo Okamura, a reciclagem é feita a partir de embalagens de defensivos agrícolas que já foram utilizadas pelos produtores rurais. “Após o uso, o agricultor brasileiro é obrigado por lei a devolver a embalagem do defensivo agrícola em uma unidade de recebimento do Sistema Campo Limpo. Então, esse material é destinado às indústrias Campo Limpo, para que embalagens e tampas sejam recicladas e se transformem em novas unidades para envase de defensivos agrícolas”.
No Brasil, 100% das embalagens vazias de defensivos agrícolas recebidas no Sistema Campo Limpo têm destino adequado e mais de 90% são recicladas, transformando-se em novos produtos. O ato de reciclar diminui a extração de recursos naturais. “Outro benefício da reciclagem é a redução da emissão de gases do efeito estufa. Desde 2002, graças às embalagens de defensivos que foram corretamente destinadas e, portanto, retiradas do meio ambiente, foram evitadas a emissão de mais de 1,05 milhão de toneladas de gases do efeito estufa da atmosfera” é o que afirma Okamura.
Caso a emissão de gás carbônico tivesse acontecido, seria necessário plantar mais de 6,5 milhões de árvores para compensar. “Desde 2002, mais de 800 mil toneladas de embalagens de defensivos agrícolas já foram retiradas da natureza. O impacto que isso representa é gigantesco para todos nós. Comparativamente, essa quantidade equivale ao peso de mais de 660 estátuas do Cristo Redentor”, explica o presidente da Campo Limpo.
Além de ser exemplo como empresa recicladora, Campo Limpo também segue à risca conceitos de sustentabilidade, que são vistos nos processos de fabricação da empresa. A fábrica de Taubaté (SP) segue conceitos de ecoeficiência e foi projetada de forma a não gerar impacto ambiental, já que possui estação de tratamento de água, reaproveitamento da água da chuva e uso racional da luz solar.
Desafios da reciclagem no mundo
Segundo o estudo Plastic pollution: Pathways to net zero, do banco Credit Suisse, mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas ao redor do planeta, todos os anos. Mas, essa quantidade pode triplicar até 2060, chegando a ultrapassar a barreira do 1 bilhão de toneladas, é o que revela relatório da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). "Enquanto grande parte do plástico incorretamente descartado vai para aterros sanitários, que estão cada vez mais lotados, outro tanto segue para rios, oceanos e solos, contaminando e poluindo as faunas terrestre e marinha. Por isso a reciclagem é tão importante", finaliza Okamura.
Campo Limpo Plásticos
Fundada em 2008, Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos S.A. atua como um centro de desenvolvimento de novas tecnologias voltadas para reciclagem e produz embalagens plásticas para envase de defensivos agrícolas a partir da resina reciclada pós-consumo agrícola.
O trabalho é executado a partir da reciclagem das embalagens vazias devolvidas pelos agricultores após tríplice lavagem ao Sistema Campo Limpo. Assim, encerra-se o ciclo da economia circular dessas embalagens dentro do próprio setor.
Idealizada pelo inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), que é responsável pela gestão do programa de logística reversa, o Sistema Campo Limpo representa as indústrias fabricantes de defensivos agrícolas na destinação das embalagens utilizadas nas culturas de todo o país.
A companhia conta com um complexo industrial que abriga duas subsidiárias localizadas na cidade de Taubaté (SP) e uma filial em Ribeirão Preto (SP), inaugurada em 2018.
Falece Manoel Dona
É com profundo pesar que comunicamos o
falecimento de Manoel Felisberto da Silva, carinhosamente conhecido como “Seu
Manoel Dona”, ocorrido na última quinta-feira, 22 de maio de 2025, aos 102 anos
de idade.
Natural de São Tomé, Manoel Dona nasceu em 10 de
julho de 1923 e construiu ao longo de sua longa vida uma trajetória marcada
pelo trabalho, pela fé e pela dedicação à família. Casou-se aos 26 anos com
Josefa Luiza da Conceição, conhecida como Dona Luiza, respeitada benzedeira da
comunidade. Juntos, formaram um casal de agricultores que enfrentou os desafios
da vida no campo com coragem e perseverança.
O casal teve 17 filhos, dos quais criaram 10. O
legado de Seu Manoel estende-se hoje por quatro gerações: ele deixa 31 netos,
42 bisnetos e 9 tataranetos — um verdadeiro símbolo de uma família numerosa e
unida, que guarda com carinho os valores e ensinamentos do patriarca.
Em 1992, Manoel Dona e sua esposa se mudaram
para o município de Lagoa Nova onde viveram por 20 anos na Rua Padre Cícero. Em
2012, fixaram residência na zona rural, no Sítio Filgueira, próximo à
associação local, onde ele viveu até seus últimos dias.
O velório ocorre em sua residência no Sítio
Filgueira, e o sepultamento será realizado no Cemitério São Francisco, às 15h
do dia 23 de maio.
quinta-feira, 22 de maio de 2025
Neoenergia começa a marcar cabos com tinta inteligente para inibir furtos na rede elétrica
Estratégia utiliza nanotecnologia e permite rastreamento de cobre - mesmo se ele for triturado ou derretido
A Neoenergia Cosern começou a marcar os cabos da rede elétrica com um tipo de tinta inteligente que auxilia na identificação do cobre – um metal que vem sendo furtado com cada vez mais frequência e já deixou mais de 100 mil pessoas no Rio Grande do Norte sem energia em 2025. A tinta possui micropartículas com nanotecnologia que se integram ao cobre, deixando o material marcado quimicamente para sempre, mesmo se for triturado ou derretido para venda. A ação de pintura dos cabos começou por Mossoró, Tibau, Grossos, Areia Branca, Porto do Mangue, Macau e Guamaré, os municípios mais afetados do estado por esse tipo de crime.
“ De janeiro a abril deste ano, o furto de cabos já deixou 110 mil clientes sem energia em todo o estado, aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. É um crime que deixa residências, hospitais, delegacias, escolas, provedores de internet, salinas, parques eólicos, pousadas e restaurantes sem energia, em média, por nove horas. O esforço das nossas equipes para recompor as redes destruídas no menor tempo possível tem sido aumentado e o prejuízo para a distribuidora já passa de R$ 24 milhões. Só em 2025 foram abertos 50 boletins de ocorrência e todas as informações sobre cada furto são enviadas, imediatamente, para a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed)” , explica Osvaldo Tavares, superintendente Técnico da Neoenergia Cosern.
Ocorrências
Em 2024, foram registradas 1.678 ocorrências de furos de cabos nas redes de baixa, média e alta tensão no Rio Grande do Norte. Aumento de 30% em relação a 2023. Os criminosos furtaram cerca de 49 toneladas de cabos de cobre e o prejuízo com a substituição desse material, junto com postes que às vezes são quebrados, já passou de R$ 24 milhões. Cerca de 529 mil pessoas ficaram sem energia elétrica por causa desse tipo de crime, um aumento de 153% em relação a 2023.
Para diminuir o interesse dos infratores pelo material, a Neoenergia Cosern também está substituindo os cabos de cobre da rede elétrica por alumínio. A linha de alta tensão de nove milhas de extensão entre Areia Branca e Mossoró, que já sofreu quatro ataques desde 2023, já teve 100% do cobre trocado por alumínio entre setembro de dezembro de 2024, a um custo de R$ 3,2 milhões.
O trabalho agora está concentrado na linha entre Macau e Guamaré. Cerca de 60% dos 27 quilômetros de extensão do cobre já foram trocados por alumínio. O valor estimado pela distribuidora para fazer a troca dos metais nos 76 quilômetros totais das quatro linhas mais vandalizadas no RN é de R$ 30,7 milhões.
Decreto
Em 16 de setembro de 2024, o Governo do Estado publicou o Decreto nº 33.958/2024 que dispõe sobre o cadastro de compra, venda ou troca de cabo de cobre, alumínio, baterias e transformadores para reciclagem no Estado. As sucatas foram obrigadas a se cadastrarem na Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol/RN) para exercerem o direito de compra e venda e emitirem recibo com registro.
quarta-feira, 21 de maio de 2025
Veja como regularizar na Justiça o título eleitoral cancelado

