

O Complexo Eólico Acauã, da Aliança Energia, celebra seu primeiro ano de operação nesta quarta-feira (21). Localizado no Rio Grande do Norte, o empreendimento é composto por 26 aerogeradores distribuídos em quatro parques eólicos situados nos municípios de Santana do Matos, Lagoa Nova, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz. Com capacidade instalada de 109,2 MW, o complexo tem o potencial de abastecer cerca de 580 mil residências com energia limpa e renovável.
No entanto, os resultados do primeiro ano de funcionamento vão além da geração de energia. O empreendimento conta com uma linha de transmissão de 17,7 km de extensão, equipada com 53 torres de aço galvanizado, que conecta o complexo à subestação, integrando-o ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Este avanço tecnológico tem sido acompanhado por uma série de iniciativas sociais e ambientais que promovem o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.
Iniciativas transformadoras
Desde sua inauguração, o Complexo Eólico Acauã tem implementado projetos sociais que se destacam na região. Programas de educação ambiental e cultural, como concursos de cordel e redação, têm engajado estudantes e fortalecido a identidade cultural local.
Hortas escolares e comunitárias foram criadas, promovendo educação nutricional, segurança alimentar e geração de renda. Esses espaços de aprendizado têm estimulado a integração entre escolas e famílias, consolidando o papel da sustentabilidade no cotidiano das comunidades.
No campo da qualificação profissional, a Aliança Energia promoveu oficinas de manicure, inovação, marketing, precificação, controle de pragas e lutheria – esta última valorizando saberes tradicionais e incentivando o empreendedorismo cultural. A empresa também apoiou a reforma de sedes de associações comunitárias, a construção de um mirante, além da criação de museus e pontos de memória.
Esporte, cultura e equidade
A Aliança Energia também investiu em práticas esportivas e culturais. O apoio a times de futebol, bandas locais e à comunidade quilombola é um reflexo do compromisso com a inclusão social. Além disso, o Encontro de Mulheres e as parcerias com os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente reafirmam o foco na equidade de gênero e no cuidado com as novas gerações.
Alinhado aos ODS
Com um olhar voltado às necessidades sociais e ambientais, o Complexo Eólico Acauã segue alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente nos campos de educação de qualidade (ODS 4), igualdade de gênero (ODS 5), trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8), e ação contra a mudança global do clima (ODS 13).
Segundo Antônio Víctor de Campos Franca, gerente de Usinas Eólicas e Solares da Aliança Energia, o primeiro ano do complexo é um marco importante para a empresa e para as comunidades do entorno.
“Celebrar o primeiro ano do Complexo Eólico Acauã é, acima de tudo, reconhecer o impacto positivo que a energia pode ter na vida das pessoas e no meio ambiente. Acreditamos que gerar energia limpa e renovável é tão importante quanto ampliar os vínculos com as comunidades do entorno. É motivo de orgulho ver como os projetos sociais têm transformado realidades e criado oportunidades. Esse é o nosso jeito de atuar: com responsabilidade, escuta ativa e foco no desenvolvimento sustentável”, afirma.
De 30 de junho a 2 de julho, autoridades, lideranças e especialistas nacionais e internacionais debaterão os principais temas que impactam o setor e a cadeia produtiva da construção civil
São Paulo, 21 de maio de 2025 – Os principais nomes do mercado já confirmaram presença no 9º CBCi – Congresso Brasileiro do Cimento e na ExpoCimento, que acontece de 30 de junho a 2 de julho de 2025 no Golden Hall WTC, em São Paulo. Organizado pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), o evento promete ser maior, tanto em público quanto em área de exposição.
Com mais de 100 palestras programadas, autoridades, lideranças empresariais, corpo técnico, pesquisadores e especialistas, nacionais e estrangeiros, vão marcar presença no evento, que vai apresentar as últimas inovações da aplicação do cimento Portland – material predominante para a construção civil.
Durante três dias, os participantes poderão conferir debate de temas que abrangem desde as reformas e políticas públicas que impactam o setor da construção civil até a inovação tecnológica na produção e aplicação do cimento e dos sistemas construtivos que fazem uso dele, passando pelas legislações e aspectos ambientais.
As palestras contarão com renomados especialistas discutindo os principais desafios e oportunidades do setor. Debates dinâmicos e mesas-redondas abordarão temas estratégicos para toda a cadeia produtiva do cimento.
Com tema central “A indústria do cimento e seu papel transformador para um mundo ecoeficiente”, a abertura do evento no dia 30 de junho, das 18h às 20h terá a presença de personalidades públicas, lideranças empresariais e organizações nacionais e internacionais.
COP30
No ano em que Brasil será o centro das atenções na agenda ambiental ao sediar a COP30, o CBCi terá palestra magna sobre expectativas, tendências e posicionamentos da Conferência e mesa redonda sobre instrumentos de descarbonização industrial dentro da estratégia climática brasileira.
Participarão dos debates, os principais nomes da política climática em desenvolvimento pelo governo federal, como o Secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Rodrigo Rollemberg, o Secretário Nacional de Mudança do Clima (MMA), Aloisio Melo. As perspectivas da indústria do cimento para alcançar a neutralidade climática será apresentada pela maior autoridade do assunto, o presidente da Global Cement and Concrete Association (GCCA), Thomas Guillot.
A indústria brasileira do cimento está à frente dos debates do Plano Clima, que será apresentado na COP 30, como uma das referências globais pela baixa emissão no seu processo produtivo, fruto de investimentos, majoritariamente ao longo das últimas duas décadas, em matérias-primas (adições) e combustíveis alternativos (coprocessamento), bem como na melhoria da sua eficiência energética.
O setor está trabalhando junto ao governo na elaboração de metas setoriais contemplando tanto a descarbonização industrial quanto o crescimento econômico do setor para atender a demanda de infraestrutura e habitação, essenciais para o desenvolvimento socioeconômico do país.
Coprocessamento.
Ainda no segundo dia do avento, a tecnologia de coprocessamento como solução sustentável na gestão de resíduos urbanos será tema de mesas redondas no 9º CBCi –, com a a participação do VP de Economia Circular do Grupo Orizon, João Audi e de Pedro Coelho Teixeira Cavalcanti, Auditor de Controle Externo do TCE-PE.
A tecnologia transforma resíduos sólidos urbanos e industriais e passivos ambientais em energia térmica. Neste processo, o resíduo substitui parte do combustível que alimenta a chama do forno - que transforma argila e calcário em clínquer (matéria-prima do cimento).
Dados do relatório “Panorama do Coprocessamento 2024″, publicado pela Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP, mostram que a cadeia cimenteira brasileira coprocessou cerca de 3,25 milhões de toneladas de resíduos em 2023, a maior marca da série histórica. Segundo o documento, nesse mesmo ano a tecnologia evitou a emissão de aproximadamente 3,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera em relação aos métodos mais tradicionais de produção, que envolvem o uso do coque de petróleo como combustível.
Infraestrutura
No último dia, a programação terá como tema “O cimento como agente de transformação da infraestrutura e Inovação”, com palestras sobre diagnóstico da infraestrutura brasileira – problemas e oportunidades, com o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Venilton Tadini, o Diretor de Planejamento e Pesquisa do DNIT, Luiz Guilherme Rodrigues de Mellol, o presidente da CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Renato Correia e o CEO da Motiva, Miguel Setas.
Diante dos desafios climáticos e da necessidade de infraestrutura viária mais durável e sustentável, o pavimento de concreto vem se consolidando como uma solução técnica e economicamente vantajosa. Além de apresentar um custo de construção competitivo, sendo em muitos casos mais barato que soluções convencionais de revestimento para pavimentos, sua vida útil é significativamente superior, reduzindo a necessidade de manutenção frequente e os custos associados ao longo do tempo.
Impacto das mudanças climáticas nas cidades
Ainda no último dia de evento, a busca das cidades por soluções sustentáveis para amenizar crise climática estará na pauta das palestras do pesquisador reconhecido nacional e internacionalmente, Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, do Diretor-presidente do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão. O papel da inovação na mitigação climática será tema da segunda parte do painel, que contará com a participação de Mayara Regina Munaro, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e dos professores titulares da Escola Politécnica da USP, Vanderley John e Rafael Pileggi (que também é um dos responsáveis pela implementação do Laboratório de Construção Digital do projeto hubIC).
Expocimento
A Exposição Internacional do Cimento - EXPOCIMENTO 2025, ocupará um moderno espaço especialmente concebido para acolher as palestras, debates e apresentar o que existe de mais atual e relevante para a produção do insumo e também para as organizações que aplicam sistemas cimentícios.
II Simpósio Brasileiro de Ciência do Cimento (SBCC 2025)
Paralelamente ao evento, haverá ainda uma semana de muito conhecimento, inovação e networking no II Simpósio Brasileiro de Ciência do Cimento (SBCC 2025), de 27de junho a 2 de julho, com a presença dos maiores especialistas e acadêmicos do tema.
Sobre a ABCP
A Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP foi fundada em 1936 com o objetivo de promover estudos sobre o cimento e suas aplicações. É uma entidade sem fins lucrativos, mantida voluntariamente pela indústria brasileira do cimento, que compõe seu quadro de associados. Reconhecida nacional e internacionalmente como centro de referência em tecnologia do cimento, a entidade tem usado sua expertise para o suporte a grandes obras da engenharia brasileira e para a transferência de tecnologia das mais diversas formas.
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Natal (RN), 21 de maio de 2025 - A agricultora Sônia Maria da Silva, moradora da comunidade Pacavira, no município potiguar de Ielmo Marinho, viu no Agroamigo uma oportunidade para expandir o plantio de maracujá. Com crédito orientado e acompanhado a cliente adquiriu um motocultivador, conhecido popularmente por tratorito, para mecanizar os tratos culturais e aumentar a produção da fruta, que já se tornou a principal fonte de renda da família.
Dona Sônia se interessou pelo crédito do Agroamigo ao constatar os resultados positivos alcançados por parentes e amigos próximos, que também obtiveram sucesso com os empréstimos. Depois de assistir palestras, acessou o financiamento para adquirir o equipamento. Hoje, é referência em sua região e faz questão de destacar o papel do programa de microcrédito do Banco do Nordeste, que completa 20 anos, no incremento de seu projeto.
Criado em 2005, na primeira gestão do presidente Lula, o Agroamigo já aplicou R$ 44,3 bilhões em crédito produtivo por meio de 8,3 milhões de operações. Nesse período, quase três milhões de agricultores familiares, como Sônia, foram diretamente atendidos. O impacto estimado dos financiamentos alcança mais de 16 milhões de pessoas.
Em 2024 o programa registrou o maior volume de contratações de sua história, com R$ 8,6 bilhões aplicados em atividades realizadas no meio rural. Comparando a média anual de 2023 e 2024 com a registrada entre 2019 e 2022, o crescimento médio foi de 126%, um salto que demonstra que o Banco tem apostado cada vez mais nessa iniciativa.
“Os resultados do Agroamigo impactam diretamente na melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares, um público para quem o presidente Lula tem um olhar especial. O sucesso do programa é fruto do envolvimento coordenado de diversos colaboradores e parceiros, da sintonia com ações governamentais e da metodologia inovadora, que inclui crédito orientado e acompanhado por agentes de microcrédito rural. Isso permite aos agricultores, além do acesso ao crédito, o uso de ferramentas de gestão financeira para melhor planejar seus negócios”, destaca Paulo Câmara.
Virada feminina
Outro marco relevante tem sido o crescimento da participação feminina. Desde o ano passado, a maioria das operações passou a ser contratada por mulheres, o que representa uma mudança estrutural em territórios historicamente marcados pelo predomínio masculino. A virada no perfil do público atendido está em linha com o propósito do programa de promover inclusão produtiva e igualdade de oportunidades no campo.
O limite de crédito para famílias foi ampliado no último ano de R$ 6 mil para até R$ 35 mil, permitindo novos investimentos em produção, infraestrutura e serviços. O aumento tem impulsionado atividades de diversos segmentos, como a cultura do maracujá desenvolvida por Sônia.
“O Agroamigo contribui para a inclusão financeira e bancarização de clientes de microfinança rural, evidenciando a evolução na inclusão desse público vulnerável, responsável por cerca de 70% dos alimentos saudáveis e sustentáveis produzidos no País. O programa é um caso de sucesso que orgulha o Brasil. São 20 anos promovendo autonomia, dignidade e oportunidades reais para milhões de famílias”, ressalta Paulo Câmara.