sexta-feira, 4 de maio de 2012
Banco do Brasil anuncia novos cortes de juros para pessoa física
Líder do PMDB de Lagoa Nova aguarda conversa com o presidente estadual do PMDB para definir chapa
CPI do Cachoeira 'promete espalhar mais sujeira do que o normal', diz 'Economist'
Reportagem afirma que investigação pode até comprometer a Copa do Mundo
O escândalo do esquema de corrupção comandado pelo empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, "promete espalhar mais sujeira do que o normal", diz a edição da revista britânica The Economist que chegou às bancas nesta sexta-feira (4).
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A revista diz que escândalos como esse são comuns em Brasília, mas que a CPI que investigará o caso coloca políticos de todos os partidos na berlinda. A reportagem cita o envolvimento do senador Demóstenes Torres e de outros políticos - e lembra que Torres foi descrito como um homem de "princípios e convicções" em uma lista dos cem brasileiros mais influentes publicada em 2009 pela revista Época.
"Até agora, os custos políticos da investigação parecem recair sobre a oposição ao governo de centro-esquerda de Dilma Rousseff", diz o texto. "Mas as revelações não são necessariamente um presente político para Rousseff".
Segundo a reportagem, apesar de a linha dura adotada pela presidente contra a corrupção desde o início de seu governo lhe garantir "uma reserva de credibilidade com o público", os resultados de CPIs costumam ser imprevisíveis.
"Mesmo que Rousseff saia politicamente ilesa, a investigação provavelmente irá atrapalhar alguns de seus planos", diz o texto, citando a votação sobre a distribuição dos royalties do pré-sal e projetos de infra-estrutura para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, que podem ser atrasados, especialmente pelo envolvimento da construtora Delta, que está sendo investigada.
"Quanto mais a podridão na política brasileira é exposta, menor o número de políticos nos quais os brasileiros sentem que podem confiar", diz a revista.
Entenda as novas regras da poupança
Mudança já vale a partir desta sexta; antigos depósitos não são afetados
Foi publicada nesta sexta-feira (4) no "Diário Oficial da União" a medida provisória editada pelo governo federal que altera as regras da poupança. Segundo a nova resolução, quando a taxa básica de juros for menor que 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta será fixado em 70% da taxa Selic. A mudança só vale para os depósitos que forem feitos a partir desta sexta.
Como é o rendimento da poupança hoje?
Hoje a poupança rende 6,17% ao ano mais a variação da TR. O investimento na caderneta não paga imposto de renda e pode ser sacado a qualquer momento.
E como vai ficar?
A poupança passa a render 70% da Selic mais a TR, sempre que essa taxa básica de juros estiver em 8,5% ao ano ou menos. A isenção do imposto de renda e a possibilidade de saque a qualquer momento continuam valendo.
O que são a TR e a Selic?
A TR é uma taxa calculada a partir da média de rendimento dos CDBs. Já a Selic é a chamada ‘taxa básica de juros da economia’, definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central. Hoje, está em 9%.
Quando a regra passa a valer?
As regras valem para o dinheiro depositado na caderneta a partir desta sexta-feira (4).
Mas a regra só vale se a Selic chegar em 8,5%, e agora está em 9%. Como funciona isso?
O dinheiro que for depositado a partir desta sexta vai render 6,17% mais TR, como na regra atual, até que os juros caiam. A partir daí, a remuneração do dinheiro depositado a partir do dia 4 muda.
E como fica o dinheiro que eu já tenho na poupança?
Para esse dinheiro, não muda nada. O que foi depositado na poupança até esta quinta (3), continua rendendo 6,17% ao ano mais TR, independentemente do valor da taxa Selic.
Quando eu fizer um saque de uma poupança que eu já tenho, como fica?
Os saques serão feitos prioritariamente do ‘dinheiro novo’, isso é, do que entrou na conta depois da mudança de regras. O ‘dinheiro antigo’, de antes da mudança, só sai da conta se o ‘dinheiro novo’ não for suficiente.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Gracinha Dantas, Cortez e Genílson na Dança da Cadeira
O processo de afunilamento das eleições 2012 chega a reta final... Lagoa Nova é a única cidade do Seridó e da Serra de Santana que a oposição não definiu sequer seu candidato a prefeito. Enquanto isso, o contabilista João Maria Assunção (DEM) segue como único nome definido com o apoio do prefeito Erivan Costa (PSB).
A oposição tem três pré-candidatos: a ex-primeira-dama Gracinha Dantas (PMDB), o ex-prefeito Genilson Borges (PTB) e o ex-vereador Cortez Assunção (PSDB). Uma fonte do PMDB de Lagoa Nova assegurou ao Blog que o partido tem militância suficiente para concorrer em faixa própria com Dona Gracinha, já que os quatro vereadores da oposição: Ivamar Domingos, Luciano Santos, Toinhão Pereira e Paulo Machado são filiados ao partido. Mas, o PMDB não tem o menor interesse de ver Genilson e Cortez formando uma chapa separado do bloco peemedebista. A única coisa que Genilson e Cortez tem defendido é a escolha do cabeça de chapa. A mesma fonte do PMDB disse que isso será definido agora em maio...
Texto: Blog do Marcos Dantas
Charge: Eliabe Davi
Delta participou de contratos no RN que somam R$ 354 milhões
Suspeita de passar quase R$ 40 milhões ao esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira, a Delta Construções tem sua história cruzada no Rio Grande do Norte, Estado, aliás, no qual a empreiteira participou de contratos que somam mais de R$ 354 milhões entre 2004 e 2009.
Foi no Rio Grande do Norte que o ex-diretor da empresa, Fernando Cavendish, que se afastou após as denúncias de corrupção, começou sua empreitada. Em 1990, ele abandonou o ramo de confecções para trabalhar na construtora fundada em 1961 por seu pai, Inaldo Soares. Sua primeira função foi engenheiro auxiliar numa obra em Mossoró. Cinco anos depois, assumiu o comando. Na ocasião, tinha 200 funcionários e só um cliente relevante, o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem.
No Estado, também é o Departamento de Estradas de Rodagens, o DER, com quem a Delta Construções firmou vínculo com o Rio Grande do Norte. O maior deles, de R$ 354.288.366,58, foi firmado em 2009, em concorrência pública nacional e rateados, além da Delta, entre Queiroz Galvão S/A, CLC -Construtora Luiz Costa Ltda., ESSE - Engenharia Sinalização e Serviços Especiais Ltda., EIT - Empresa Industrial Técnica S.A. e PAVOTEC - Pavimentação e Terraplanagem Ltda. Conforme ata do Conselho de Desenvolvimento do Estado, o contrato seria para a "implantação e pavimentação de rodovias pertencentes à Malha Rodoviária Estadual".
O dispositivo de mais de R$ 350 milhões teria previsão orçamentária de pagamento até 2011. Outro contrato de concorrência pública nacional da qual a Delta participou ao lado Queiroz Galvão, EIT e Esse Engenharia, datado de 2005, soma R$ 5,1 milhões. Em todos os sete dispositivos contratuais localizados pelo Nominuto, a Delta é a única beneficiária.
Em 2008, sob o pretexto de restaurar a malha viária do Seridó, a empresa venceu concorrência pública R$ 677 mil com o DER. No mesmo ano, também firmou com a pasta de Turismo no Estado contrato de R$ 265 mil para construção de estrada em Tibau do Sul/Pipa. A modalidade deste dispositivo é de crédito suplementar, o que indica ter havido contrato anterior, não localizado pela reportagem, que foi firmado pela empresa e o Governo do Estado.
Antes, em 2004, há registros de aditamento contratual no valor de R$ 507 mil para restaurar estrada que une Caicó a Jucurutu. Também por aditamento, a empresa recebeu R$ 74 mil em 2006 para obras viárias igualmente no Seridó.
A CPMI intalada no Congresso Nacional para apurar as relações da Delta com Cachoeira deverá devassar as atividades da empresa em todo o País.
Fonte: No Minuto
Robinson: "Saúde do RN é paciente terminal"
O vice-governador Robinson Faria (PSD) foi mais um a criticar a situação da Saúde Pública no Rio Grande do Norte. O ex-presidente da Assembleia Legislativa e agora adversário de Rosalba Ciarlini (DEM) disse, através do Twitter, que o problema de gestão financeira é o principal da área.
Robinson Faria voltou a criticar gestão de Rosalba Ciarlini
"A deficiência na gestão financeira e problemas organizacionais há muito que não são novidades nos maiores hospitais do RN. Tarcísio Maia, Maria Alice, Walfredo Gurgel, José Pedro Bezerra e Deoclécio Marques", postou o vice-governador.
Robinson reproduziu frase atribuída a membro do Conselho Nacional de Saúde de que "a Saúde está no fundo do poço" e resumiu o que pensa sobre o atual momento da saúde pública no Rio Grande do Norte. "Para mim a Saúde do RN é um paciente terminal", postou Robinson.
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O vice-governador rompeu com a atual administração ainda em 2011, logo no primeiro ano de gestão. Robinson Faria chegou a ocupar o cargo de secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, mas foi exonerado da pasta, assim como outros aliados que compunham o primeiro escalão
Fonte: Tribuna do Norte
Milhares de municípios podem perder recursos federais para gestão do lixo e resíduos sólidos
Expira em 2 de agosto próximo o prazo legal para que cada um dos 5.565 municípios brasileiros conclua e apresente o seu Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
É o que prevê a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
O Ministério do Meio Ambiente já informou que o prazo não será prorrogado. As cidades que não apresentarem o seu Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos em tempo não terão acesso aos recursos da União destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, bem como a benefícios, incentivos e financiamentos de organismos federais de crédito para fomento de tal atividade.
Embora não haja dados precisos sobre o andamento dos projetos, a ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública) estima que a situação seja bastante crítica na maioria dos municípios, o que pode gerar um quadro crítico quanto ao cumprimento da lei, cujos principais pontos são: fim dos lixões em todo o País e sua substituição por aterros sanitários; adoção da logística reversa (corresponsabilidade de fabricantes/importadores, distribuidores e varejistas); coleta seletiva, correta destinação, reaproveitamento e reciclagem do lixo.
A diretoria da ABLP está à disposição para entrevistas sobre a urgência da elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
Bebê de 360 gramas é 'presente', diz mãe
Dez gramas a mais eram como se fosse um quilo', diz mãe de bebê
Carolina nasceu em 16 de novembro do ano passado com apenas 360 gramas e 27 centímetros, após 25 semanas de gestação. A fragilidade do bebê não impediu que ela lutasse para sobreviver e, nesta quarta-feira (02), Carolina recebeu alta médica.
A bebê Carolina, que nasceu com 360 gramas (Foto: Arquivo pessoal)
Sua saída do hospital foi comemorada pelos pais, Alexandra Terzis e Thiago Fernandes. A mãe conversou com jornalistas pouco antes de levar a filha para casa e confessou que a cada 10 gramas a mais no peso da pequena Carolina, comemorava como se fosse um quilo. A bebê deixou o hospital com 3,3 quilos e 47 centímetros.
Logo após nascimento, a pequena Carolina foi levada à Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) de um hospital na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Nova Lima. Ela seria um dos menores bebês já nascidos no Brasil e no mundo, conforme aponta a literatura médica.
A bebê Carolina, que nasceu com 360 gramas (Foto: Arquivo pessoal)
Alexandra teve complicações durante a gravidez, o que teria facilitado um parto prematuro. Com 25 semanas de gestação, ela apresentou eclâmpsia, uma complicação gerada por hipertensão e caracterizada por convulsões. Com riscos em uma nova gravidez, Alexandra pretende adotar uma criança para fazer companhia à Carolina, a quem chama carinhosamente de Carol, “um presente de Deus”.
O menor bebê do mundo que se tem notícia nasceu em Miami, com 280 gramas, após 22 semanas de gestação. O menor bebê do Brasil, antes de Carolina, era Arthur Carvalho da Costa, que nasceu com 385 gramas e 23 centímetros, após 25 semanas.
Fonte: IG
Mapa assina termo de incentivo a boas práticas agropecuárias
Protocolo de intenções pretende incentivar a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis
Brasília (02/05/2012) - Para contribuir na redução de emissões de gases de efeito estufa, foi assinado nesta quarta-feira, dia 2 de maio, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), um protocolo de intenções para recuperação de pastagens degradadas. O documento de cooperação, com validade de 10 anos, foi firmado entre o Mapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Grupo de Trabalho de Pecuária Sustentável (GTPS), formado por representantes de diferentes segmentos que integram a cadeia de valor da pecuária bovina no Brasil. A meta, inserida no Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), é recuperar 15 milhões de hectares até 2020.
A próxima etapa será a elaboração de um plano de trabalho com o objetivo de difundir os benefícios da adoção de técnicas agrícolas sustentáveis. Entre as práticas incentivadas, está a integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF), que alterna pastagem com agricultura e floresta numa mesma área.
Segundo o secretário executivo do Mapa, José Carlos Vaz, o ministério, a Embrapa e o GTPS também vão promover cursos de formação e capacitação técnica, além de atuarem conjuntamente na obtenção de recursos para a execução das ações propostas. Também serão desenvolvidas atividades e estudos comprovando os benefícios econômicos, sociais e ambientais a partir das boas práticas agropecuárias.
“O trabalho deve ainda estimular essas práticas de outras formas, como um processo de certificação. A partir do reconhecimento quanto à recuperação dessas áreas, pretende-se ampliar o mercado para as propriedades que adotem técnicas produtivas sustentáveis”, afirmou o secretário.
Expansão agrícola
O incentivo do uso de tecnologias que propiciem a recuperação de áreas degradadas também foi destacado pelo diretor executivo da Embrapa, Maurício Lopes. Segundo ele, além de auxiliar no compromisso do Brasil de reduzir entre 83 milhões e 104 milhões de toneladas de CO2, a adoção dessas práticas ainda vai auxiliar na ampliação da fronteira agrícola. “Temos uma extensão territorial de áreas degradadas que, se recuperadas, poderão garantir a extensão da fronteira agrícola, sem a necessidade de aumentar o desmatamento”, explicou Maurício.
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