quinta-feira, 3 de maio de 2012

Lição de casa em excesso piora notas das crianças nas provas

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Segundo um novo estudo australiano, muita lição de casa, ao contrário do senso comum, não ajuda as crianças a ir melhor na escola. Na verdade, pode diminuir suas notas.

Um grupo de pesquisadores analisou os resultados de vários estudos recentes que investigaram a relação entre o tempo gasto em lições de casa e o desempenho acadêmico dos alunos.

De acordo com Richard Walker, um psicólogo educacional da Universidade de Sydney, os dados mostram que, em países onde mais tempo é gasto em lições de casa, os alunos apresentam resultados inferiores em um teste padronizado chamado de Programa de Avaliação Internacional de Estudantes, ou PISA, na sigla em inglês.

A mesma correlação também é vista quando se compara o tempo de lição de casa e o desempenho em provas nas escolas.

A conclusão dos pesquisadores é que uma ou duas horas de lição de casa por semana são suficientes e não costumam afetar os resultados dos testes nas escolas.

No entanto, lições de casa só reforçam o desempenho acadêmico dos alunos durante os três últimos anos de escola primária. Para a maioria dos estudantes de ensino médio, pouco benefício é visto.

A mesma conclusão é válida em todo o mundo, explicou Gerald Letendre, da Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA.

Ele e seus colegas descobriram que os professores normalmente passam de lição de casa o que deveriam explicar na aula.

As lições de casa parecem ser uma estratégia de correção (a consequência de não cobrir todos os tópicos em sala de aula, exercícios para os alunos em dificuldades, uma forma de complementar baixa qualidade de ensino, etc), e não uma estratégia de avanço (trabalho destinado a acelerar, melhorar ou fazer os alunos ultrapassarem o básico).

Este tipo de lição de casa tende a produzir notas em provas marginalmente mais baixas em comparação com crianças que não têm tanta lição de casa.

Harris Cooper, professor de educação da Universidade Duke, EUA, defende que mesmo as lições de casa que são estratégia de avanço devem ser limitadas. Ele recomenda que os estudantes não tenham mais de 10 a 15 minutos de lição por noite nos anos primários, com um aumento de não mais de 10 a 15 minutos em cada ano sucessivo.

O impacto neutro ou negativo de muita lição de casa sobre o desempenho acadêmico dos alunos implica que existem maneiras melhores para eles passarem as suas horas fora da escola. Por exemplo, aprender a tocar um instrumento musical, ou participar de clubes desportivos parece benéfico.

“Essas atividades pós-escolares têm muito mais objetivos, diferentes e múltiplos, do que os resultados de provas individuais”, disse Gerald Letendre. “Os pais querem filhos criativos, ajustados, felizes, não apenas crianças nota 10”.[LiveScience]

Ser ignorado no Facebook é tão ruim quanto na vida real

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Se você acha que é mais fácil negar um pedido de amizade online do que evitar uma pessoa cara-a-cara, você não está sendo tão “misericordiosa” assim: esse tipo de exclusão dói tanto quanto o outro.

Segundo um novo estudo, pessoas que são excluídas por outras online, como nas redes sociais como o Facebook, podem sentir-se tão mal como se tivessem sido excluídas em uma interação normal, cara a cara.

“O Facebook, com seus cerca de 800 milhões de usuários, serve como um lugar para forjar ligações sociais. No entanto, é muitas vezes uma maneira de excluir terceiros, sem o constrangimento de uma interação cara-a-cara. Porém, ser ignorado ou rejeitado por meio de uma fonte remota como a internet faz tão mal quanto ser rejeitado em pessoa; as pessoas podem experimentar reações psicológicas semelhantes à exclusão na vida real”, disse um dos autores do estudo, Joshua Smyth, professor de saúde biocomportamental e de medicina, que conduziu experimentos com Kelly Filipkowski, professora de psicologia.

No primeiro estudo, a equipe pediu que mais de 275 estudantes universitários dissessem como se sentiriam em um cenário de exclusão hipotético, no qual eles seriam ignorados durante uma conversa.

Os participantes responderam que achavam que se sentiriam um pouco angustiados e que sua autoestima cairia, independentemente da rejeição ocorrer em uma sala de chat online ou pessoalmente. No entanto, eles esperavam que a exclusão pessoalmente os fizesse sentir-se pior.

No segundo estudo, os pesquisadores configuraram dois cenários em que 77 estudantes universitários (sem saber do que se tratava a pesquisa) foram ignorados durante uma encenação de conversa. Metade dos participantes foi excluída em pessoa, enquanto a outra metade foi excluída online.

Os alunos achavam que estavam participando de uma interação com outros dois alunos para discutir a formação de impressões em ambientes informais. Eles precisavam, depois da conversa, fornecer aos pesquisadores suas impressões sobre si e sobre os outros.

A equipe descobriu que os participantes de ambos os cenários responderam de forma semelhante ao ato de ser excluído. “Ao contrário de nossa expectativa, e da expectativa que os próprios alunos tinham antecipado, a resposta dos alunos a rejeição não foi primariamente caracterizada por angústia, mas sim por entorpecimento e distanciamento ou retirada”, disse Smyth.

“O que achei interessante é que a grande maioria dos participantes atribuiu sua exclusão aos outros indivíduos na sala. Em outras palavras, as pessoas queriam dizer que não era culpa delas, e sim dos outros. Isso pode ser um mecanismo de proteção para o humor e a autoestima”, disse Filipkowski.

Outra conclusão do estudo é que nossa cultura pode não diferenciar as interações pessoais e online tanto quanto nós pensávamos.

Mas isso pode ser positivo também. Interações online expressivas significam que o indivíduo pode melhorar seu bem estar físico e psicológico tendo mais acesso a oportunidades e relações no meio da internet.

No entanto, os pesquisadores advertem que estes resultados podem estar relacionados com os tipos de indivíduos que participaram de seu estudo. “As pesquisas foram realizadas com estudantes universitários que cresceram com a internet e tecnologias relacionadas”, disse Filipkowski. “Os resultados podem não se aplicar a pessoas que têm menos experiência com a tecnologia e comunicação remota”.[ScienceDaily]

Os 10 piores erros para cometer em uma entrevista de emprego

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Atender o celular ou parecer desinteressado são com certeza ações muito erradas quando se pretende causar uma boa impressão em uma entrevista de emprego. Mas uma nova pesquisa mostra que isso é apenas a ponta do iceberg, quando o assunto é deixar sua marca em uma seleção.

Além dos comportamentos altamente errados – e comuns – que incluem mandar mensagens de texto durante a entrevista, se vestir de maneira inapropriada, mascar chicletes e falar mal de antigos chefes, o novo estudo revela algumas das experiências mais estranhas que já aconteceram nesse tipo de situação. Entre elas:

  • O candidato trouxe um livro de “como comportar-se em uma entrevista” junto com ele;
  • O candidato perguntou, “qual empresa é essa mesmo?”;
  • A candidata pediu para o entrevistador esperar durante uma entrevista por telefone para atender outra ligação. Quando ela voltou para a linha, disse que tinha conseguido um encontro romântico para sexta-feira;
  • O candidato apareceu para a entrevista usando uma roupa de escoteiro, e não explicou por que;
  • O candidato falou que pontualidade era um dos seus pontos fortes, mas chegou 10 minutos atrasado;
  • No caminho para a entrevista, o candidato ultrapassou e mostrou o dedo do meio para uma pessoa em outro carro, que por acaso era a que ia entrevistá-lo;
  • O candidato tirou os sapatos durante a entrevista;
  • O candidato pediu um gole de café do entrevistador;
  • Quando um candidato não conseguiu um trabalho em uma empresa, ele voltou e pixou o muro;
  • O candidato foi preso por autoridades federais durante a entrevista porque uma checagem de antecedentes mostrou que ele era um fugitivo;
  • A candidata comentou que ela não tinha certeza se o trabalho valia “ligar o carro”.

“Parece impossível que candidatos atendam um celular durante uma entrevista, ou usem bermuda, mas escutamos essas histórias fantásticas toda hora”, afirma Rosemary Haefner, vice-presidente de recursos humanos da CareerBuilder, responsável pelo estudo.

Para sorte dos entrevistados, ela coloca que ser diferente da massa – de uma maneira certa – é tipicamente um ponto positivo para a maior parte das empresas.

Haefner afirma que uma apresentação de sucesso decorre de uma junção da personalidade do candidato, sua experiência profissional e as necessidades da empresa. Ela recomenda as seguintes dicas:

  • Faça a sua pesquisa: antes da entrevista, faça uma pesquisa online das novidades da empresa, a seção “sobre nós”, com informações da companhia, e a lista de produtos e serviços que ela oferece.
  • Mantenha a boa apresentação: durante a entrevista, mantenha-se positivo e evite falar mal de antigos empregadores.
  • Prepare exemplos e ideias: traga um resumo da sua vida, das situações em que você conseguiu se sair bem e vencer desafios. Esteja pronto para dividir ideias que você pode trazer para o posto almejado.

Essa pesquisa se baseou em conversas com mais de 3 mil profissionais de recursos humanos. [LiveScience]

Como as telenovelas mudaram o mundo

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Muitas vezes as novelas não são vistas como bons exemplos para a sociedade. Quem é que não se lembra da Nazaré, da Senhora do Destino? Na época da novela, a vilã que sequestrou um bebê inspirou negativamente algumas mulheres a fazerem o mesmo. Outros exemplos não faltam. Sempre tem um personagem materialista e nefasto que fazem com que as novelas pareçam mais rasas e vazias do que promotoras de mudanças sociais.

Mas, em todo o mundo, o gênero tem conseguido proporcionar um “entretenimento educativo” – uma mistura de mensagens de serviço público e melodrama, que atingem milhões de espectadores. Confira abaixo algumas das boas mensagens que novelas passaram ao público pelo mundo.

América Latina: Novos costureiros

Simplesmente Maria foi uma telenovela brasileira veiculada na extinta TV Tupi em 1970, inspirada na novela peruana de mesmo nome. A história de uma empregada doméstica que fez fortuna com suas habilidades na máquina de costura ficou extremamente popular em toda a América Latina e levou a um rápido aumento nas vendas de máquinas de costura.

Simplesmente Maria era especialmente popular no México. Lá, houve rumores que mais pessoas assistiam a novela do que os jogos da Copa do Mundo de 1970.

México: Alfabetizando a população

O escritor de novelas mexicano Miguel Sabido começou a estudar o fenômeno do Simplesmente Maria. Ele tinha escrito várias novelas populares no México, mas de conteúdo vazio. O que ele queria era mudança social. Sabino elaborou uma metodologia em que escritores poderiam criar uma novela que fosse ao mesmo tempo popular e educacional.

Em 1975, metade da força de trabalho do México era analfabeta. Sabino criou uma série chamada “Ven Conmigo”, em que um homem idoso se alfabetizou e leu uma carta de sua filha pela primeira vez, em uma emocionante cena.

Durante a série, um centro de distribuição nacional forneceu cartilhas de alfabetização gratuitas. 250 mil pessoas foram pegar suas cópias da cartilha, e o programa governamental de alfabetização aumentou nove vezes ao longo de um ano.

No Brasil, uma novela também teve o objetivo de alfabetizar. João da Silva, de 1974, era exibida na TV Cultura e conta a vida de um homem que se arrisca no Rio de Janeiro para completar seus estudos. A telenovela misturava teledramaturgia com um curso supletivo de ensino fundamental. Foi um dos primeiros projetos inovadores de alfabetização pela televisão.

Índia: Se case por amor!

Em 1984, Sabino foi convidado para escrever uma série na Índia. Lá, ele criou Hum Log, uma série que debateu grandes questões sociais do país, e atraiu uma audiência regular de mais de 50 milhões de pessoas. Uma das personagens, uma menina de família hindu, se apaixona por um muçulmano, e outro personagem quer se casar com uma mulher de casta inferior.

Cada episódio terminava com uma mensagem do famoso ator Ashok Kumar, que incentiva o espectador a discutir as questões levantadas no programa. Ao longo da série, que durou 17 meses, a produção recebeu mais de 400 mil cartas de jovens telespectadores, suplicando-lhes para convencer seus pais a deixá-los se casar com o homem ou a mulher de sua vida.

Índia: Igualdade feminina

Como muitas pessoas pobres ainda não tem televisão na Índia, a PCI Media Impact resolveu atingir mais pessoas através do rádio. Em 2002, eles criaram uma novela veiculada nas rádios chamada Taru, que desafiou o tratamento preferencial dos meninos sobre as meninas.

Pesquisadores da série revelaram que meninas no estado de Bihar, em sua parte rural, não celebram seus aniversários. Eles decidiram contar a história de uma menina corajosa que pede e consegue uma festa pela sua família. Depois disso, ouvintes de toda a região começaram a preparar festas de aniversários para as meninas pela primeira vez.

Brasil: Primeiro beijo gay

O primeiro beijo lésbico em uma novela brasileira só aconteceu no ano passado, em Amor e Revolução (SBT). O beijo, que durou 40 segundos, aconteceu exatamente uma semana depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou o reconhecimento da união estável homoafetiva.

Se as histórias de beijos gays em novelas ainda é polêmica, no passado era muito mais. Quando dois homens se beijaram pela primeira vez na televisão aberta inglesa, surgiram manchetes no jornal do tipo “Tirem isso de nossas telas!”.

África: Saúde sexual

Várias novelas no leste da África têm desafiado tabus ao discutir questões da saúde sexual. Uma série no Sudão contou a agonia de uma menina que sofreu mutilação genital. Entre 2004 e 2006, quando o programa estava no ar, as pesquisas sugeriram uma crescente oposição à prática.

Uma série na Etiópia, entre 2002 e 2004, conseguiu fazer com que os jovens aumentassem a preocupação com métodos contraceptivos. Depois da novela, uma pesquisa indicou que um quarto da população que buscava aconselhamento contraceptivo em centros de saúde tinham se inspirado na série.

Afeganistão: Menos mortes em minas terrestres

Em 1994, quando os talibãs estavam no poder no Afeganistão, uma equipe da BBC criou uma novela de rádio que promoveu os direitos das mulheres e informava os ouvintes sobre como evitar o perigo de minas terrestres, que se espalharam pelo país. De acordo com pesquisa realizada pela ONU, os ouvintes regulares do programa eram duas vezes menos propensos de serem mortos por uma mina terrestre. [BBC]

Não desrespeite as 10 regras de ouro do Facebook

facebook Quais você acha que são as regras para uma boa convivência no Facebook? Que tipo de coisas você pode ou não pode fazer para manter seus amigos virtuais?

Estudantes universitários e grupos de foco responderam essas questões a Universidade Estadual do Arizona, nos EUA. Os pesquisadores, em seguida, criaram uma lista com “10 regras de ouro” para usar a rede social, que podem não se aplicar a usuários mais velhos, dado o grupo etário pesquisado. Confira:

Regra número um

A reciprocidade. A maioria dos usuários do Face concordou fortemente que a questão da “resposta” importa muito. Se alguém postar em seu mural, a expectativa é que você responda.

Regra número dois

Sem desrespeito. A publicação de conteúdo desrespeitoso sobre algum amigo do Facebook é considerada ruim.

Regra número três

Pense antes de postar. Você deve considerar possíveis impactos negativos do sua postagem sobre seus amigos ou sobre a sociedade.

Regra número quatro

Não insista. Se um amigo exclui uma mensagem sua no mural dele, ou uma marcação dele que você fez, é considerado falta de educação repassar esse conteúdo.

Regra número cinco

Amigos, amigos, Facebook a parte. O Facebook não é visto como um substituto para a interação cara-a-cara, sendo assim, amigos de verdade devem entrar em contato através de outros meios sem ser apenas o site.

Regra número seis

Seja honesto. Fale a verdade sobre você, ou seja, se apresente de forma honesta e seja educado. Nada de mentir só porque não é “ao vivo”.

Regra número sete

Não seja viciado. Quem não tem um amigo que sempre está grudado no computador ou celular, navegando pelo Facebook, mesmo quando todos estão reunidos para conversar? Se você usa tanto o Facebook que chega a interferir com sua vida profissional ou pessoal, não é legal.

Regra número oito

Proteja-se. Não poste ou compartilhe informações que outras pessoas ou um amigo possam mais tarde usar contra você.

Regra número nove

Pense mais um pouco. Muitos usuários dizem aplicar uma regra de “senso comum” em suas interações com amigos do Facebook. Ou seja, nada de compartilhar que está com uma dor de barriga e por isso não vai sair, ou de contar publicamente o que um amigo falou do outro, etc.

Regra número dez

Trabalhando no Facebook. Antes de escrever qualquer coisa, pense em como cada postagem sua pareceria ao empregador de um amigo, ou ao seu potencial empregador antes de colocá-la em seu mural.

Facebook brasileiro

Apesar da pesquisa não ter sido feita no Brasil, se aplica de forma geral ao uso do Facebook e é válida no mundo todo.

Ainda assim, muitos sites e brasileiros em geral já dividiram suas próprias opiniões sobre as regras de boa convivência no Facebook.

Tenho a impressão que, aqui, a regra número um seria: “Não compartilhar notícias falsas, gifs animados, fotos sobre animais torturados, correntes e piadas sem graça”. Concorda?

Enfim, a boa etiqueta no Facebook é tão importante que tem gente que até faz lista indicando como os professores deveriam usar a rede social tão famosa, dando dicas como criar uma conta separada para interagir com alunos e conhecer a política de redes sociais da sua escola.

E, além de ser educado no Facebook, também podemos aproveitar algumas dicas para nos livrar de chatices (ou chatos) e aproveitar melhor os recursos da rede social, como se esconder de certas pessoas no chat, compartilhar documentos através do Facebook, entre outras. Você pode conferir algumas dessas dicas aqui e aqui.

Agora você já sabe como se portar no Facebook. Você acha que essas regras são suficientes, ou deveríamos fazer uma lista de “10 regras de ouro do Facebook para brasileiros”? Deixe sua contribuição nos comentários!

Fonte: http://hypescience.com

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Inca identifica 19 tipos de câncer que podem estar relacionados ao trabalho

O levantamento Diretrizes de Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho, divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), identificou 19 tipos de tumores malignos que podem estar relacionados ao trabalho.
Além dos vilões já conhecidos como amianto, radiação solar e agrotóxicos, o estudo inclui 112 substâncias cancerígenas identificadas no ambiente de trabalho, como poeiras de cereal e de madeira. O estudo mostra também que os casos mais comuns da doença relacionada ao trabalho são leucemia, câncer de pulmão, no nariz, de pele, na bexiga, na pleura e na laringe.
Cabeleireiros e funcionários de salões de beleza estão entre as ocupações com alto risco de desenvolvimento de câncer, devido ao contato direto com tinturas, formol e outras químicas.
De acordo com a coordenadora do estudo, Ubirani Otero,o documento serve como alerta para a população, sobretudo, os trabalhadores e para as autoridades, que devem reavaliar as políticas públicas hoje existentes. Ela explicou que a relação câncer e trabalho no Brasil está subdimensionada, o que prejudica o plano de ação de enfrentamento ao câncer.
“É importante que o médico pergunte sobre o tipo de ocupação do paciente com câncer e que as pessoas prestem mais atenção a que tipo de substâncias estão expostos no seu dia a dia e que informem aos seus médicos sobre isso”.
De acordo com o estudo, cerca de 46% dos casos de câncer relacionados ao trabalho não são notificados por falta de mais informação a respeito. Dos 113,8 mil benefícios de auxílio-doença por câncer dados pela Previdência Social, apenas 0,66% estavam registrados como tendo relação ocupacional.
Em países com mais pesquisas sobre o tema e políticas públicas voltadas para o câncer relacionado ao trabalho, como Espanha e Itália, casos de câncer ocupacional variam entre 4% e 6% do total de canceres e na maioria das estimativas dos países industrializados esse tipo de câncer corresponde a uma média de 5% dos casos da doença.
Ainda segundo a pesquisadora, a crescente inserção de mulheres em certos setores do mercado de trabalho, antes exclusivos dos homens, apontam para a necessidade de novas políticas voltadas para a saúde da mulher.
“Hoje há muitas mulheres trabalhando em postos de gasolina, com maior exposição ao benzeno; na construção civil, trabalhando com telhas de amianto, cimento; como mecânicas, ou seja, em várias novas situações de risco”.
Para o o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Netto, a publicação é inédita e mostra o tamanho do desafio para os trabalhadores, gestores do Sistema Único de Saúde, do Ministério do Trabalho, da Previdência no diagnóstico, na prevenção, assistência e vigilância nessa área..
“Esse documento permite que organizemos integradamente [governos e órgãos de saúde]os conjuntos de ações para combater o câncer relacionado ao ambiente de trabalho. Hoje, as medidas são muito pontuais. Além de nos dar suporte técnico, mostra uma dívida [do Estado] com a sociedade, que deve ser prontamente sanada”.
Guilherme Netto lembrou ainda que após o boom industrial da década de 70, somente agora casos de câncer antes incomuns estão aparecendo e que é fundamental diagnosticar esses casos, notificar e prevenir para que novos casos não aconteçam. Segundo ele, os sindicatos têm um papel vital principalmente no processo de prevenção.
“Ninguém do mercado vai apresentar uma lista dos problemas que um empregado pode ter em função de determinado trabalho. O papel do sindicato, por exemplo, é muito importante nesse sentido para alertar os trabalhadores sobre essas substâncias”, completou Netto.
Agência Brasil

João Maria Assunção participou de Encontro de Marketing Político.

527424_303811449696528_100002030265255_676450_1428754923_n O pré-candidato a prefeito de Lagoa Nova, João Maria Assunção, participou neste último final de semana  no auditório do IFRN Campus de Currais Novos, do I Encontro de Marketing Político.João Maria Assunção que é contador e pré- candidato pelo partido Democrata lagoanovense,  falou da grande importância deste  evento voltado para o segmento político da região seridoense.

“Desde já  quero dar os parabéns aos  organizadores  pela grande idéia de realizar  um evento tão importante como esse e que vai abrir novos horizontes aos que pretendem  disputar disputar uma eleição. Campanhas vitoriosas dependem muito de um bom marketing, evidentemente que o candidato tem de  dispor primeiramente de uma boa aceitação da população, pois ambos os  critérios  influenciam no sucesso do  candidato, espero que todos que participaram desde evento possam fazer bom  uso do que foi mostrado neste curso, disse João Maria Assunção”

Eleição da nova diretoria da Associação de Desenvolvimento Comunitário de Buraco de Lagoa foi realizada com êxito

Foto 0002Presidente do FUMAC Socorro Santos, Ozé Pedro ex-presidente  e Reginaldo Felipe presidente eleito da ADESCOB.
Domingo 29 de abril aconteceu a eleição para a escolha da nova diretoria da ADESCOB(Associaçao de Desenvolvimento Comunitário de Buraco de Lagoa), a eleição aconteceu no horária das 13:00 ás 17:00 horas.Os associados tiveram a oportunidade de escolher entre a chapa 01 formada por Manoel José e a  chapa 02  formada por Reginaldo Felipe.
Dos 191 associados  aptos a votar, 184  compareceram com  percentual de    96,33  e   faltaram votar 09 sócios correspondente a  4,71 % ,   a chapa   01  obteve teve  89  votos 46,6 %  e  a chapa  02 obteve  93 votos 48,7 %.
A   chapa  2 formada por  Reginaldo Felipe foi   eleita  com 93 votos 48,70 % e com   04  votos  de   maioria   e foi  empossado  de imediato      a  posse  formal    será   realizada   dia  12  de  maio    .
Aptos a votar
Voto válidos
Manoel José (Chapa 01)
Reginaldo Felipe(Chapa 02)
Abstenção
191
184
89
93
07
100 %
96,33 %
46,60 %
48,70 %
3,66 %

Paciente receberá gratuitamente medicamento de alto custo

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Uma paciente portadora de cardiopatia grave e hipertensão pulmonar ganhou na justiça o direito de receber gratuitamente a medicação Bosentana ou Tracleer 62,5 MG cardiopatia para controlar a doença. A determinação é da juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de Natal, Patrícia Gondim Moreira Pereira, a qual condenou o Estado do Rio Grande do Norte a fornecer gratuitamente, na quantidade necessária e enquanto durar a prescrição o medicamento solicitado. O Estado poderá fornecer outro medicamento que contiver o mesmo princípio ativo e que possa ser substituído sem danos à saúde da paciente.
A decisão da magistrada confirma o pedido de tutela antecipada já proferido anteriormente. A paciente alegou não possuir condições financeiras de arcar com a medicação, cujo frasco com 60 comprimidos custa R$ 16.267,93. Antes de entrar com a ação a demandante requereu à Secretaria Estadual de Saúde a medicação prescrita pelo médico, não obtendo êxito sob o argumento de que a medicação tem alto custo e não poderia ser fornecida pelo SUS.
O Estado alegou ainda que a responsabilidade é solidária -da União, Distrito Federal, Estados e Municípios -para o fornecimento de medicamentos para os usuários do SUS. conforme portaria MS/GS 2.981 de novembro de 2009.
Na sua decisão, a magistrada destacou o texto constitucional, o qual dispõe que a proteção à saúde constitui matéria solidária entre a União, Estado e Município, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e ao acesso universal às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, podendo o cidadão acionar qualquer um dos entes para o cumprimento de tal obrigação.
Ela diz ainda que o atestado, a receita e o laudo médico apresentados no processo representam prova suficiente da doença que acomete a paciente e que o medicamento receitado pelo médico, e, ainda da inexistência de medicamento genérico que possa substitui-lo.
"Frise-se que a determinação de fornecimento dos meios necessários à promoção da saúde não ofende os princípios da autonomia do ente federado para definir suas políticas sociais, da legalidade orçamentária e da reserva do possível, encontrando-se em perfeita correspondência com as cláusulas pétreas dispostas na Constituição Federal (direitos humanos fundamentais à vida, à saúde e à dignidade da pessoa humana)", destacou a juíza Patrícia Gondim Moreira Pereira.
Como se trata de tratamento contínuo, impõe-se impor à beneficiada que apresente prescrição médica renovada anualmente, deixando cópia, cuja entrega deverá ser realizada mediante recibo para fins de comprovação de eventual descumprimento da decisão - sem que isto importe escusa ao cumprimento da presente sentença.
*Fonte:TJRN

terça-feira, 1 de maio de 2012

Relembrando o Encontro de macrofotografia da Aphoto em Lagoa Nova-RN

1º Encontro de Macrofotografia da Associação Potiguar de Fotografia realizada na cidade de Lagoa Nova (RN), todos os participantes tiveram a oportunidade de registrar fotos Macros com a orientação do professor Pedro Morgan, depois, a confraternização foi na Pousada Chalé dos Cajueiros.

Créditos: professor Pedro Morgan