segunda-feira, 30 de abril de 2012

RN se prepara para vacinar mais de 400 mil pessoas contra a gripe

Por Assessoria Sesap

vacina

Começa neste sábado, 5 de maio, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Com o tema “Proteger é cuidar” a campanha segue até o dia 25 de maio. No Rio Grande do Norte mais de 1.700 postos estarão disponíveis para a vacinação contra o vírus da influenza.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) espera imunizar cerca de 80% dos grupos elegíveis para a vacinação, o que representa 484.283 pessoas em todo o estado. Podem se vacinar as pessoas com 60 anos e mais de idade, os trabalhadores de saúde das Unidades que fazem atendimento para a influenza, as crianças da faixa etária de 6 meses a menores de 2 anos, as gestantes, os povos indígenas e a população prisional.
No dia 5 de maio, acontecerá o “Dia D” de mobilização nacional, com postos funcionando das 8h às 17h. A campanha será realizada numa parceria do Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de todo o país.
A vacina protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério Sul, entre eles o da influenza A (H1N1), como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Como a vacina deste ano tem a mesma composição da distribuída no ano passado, pais e responsáveis devem estar atentos para a vacinação de crianças de seis meses e dois anos de idade. As que tomaram a vacina no ano passado devem tomar apenas uma dose neste ano. Já as que se vacinarão pela primeira vez precisam receber duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

Vídeo mostra os efeitos da seca no Nordeste; veja

indústria da Seca

Por Caroline Faria

Indústria da seca” é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns políticos que aproveitam a tragédia da seca na região nordeste do Brasil para ganho próprio. O termo começou a ser usado na década de 60 por Antônio Callado que já denunciava no Correio da Manhã os problemas da região do semi-árido brasileiro.

Os problemas sociais no chamado “polígono da seca” são bastante conhecidos por todos, mas nem todos sabem que não precisava ser assim. A seca em si, não é o problema. Países como EUA que cultivam áreas imensas e com sucesso em regiões como a Califórnia, onde chove sete vezes menos do que no polígono da seca, e Israel, que consegue manter um nível de vida razoável em um deserto (Negev), são provas disso.

A seca é um fenômeno natural periódico que pode ser contornada com o monitoramento do regime de chuvas, implantação de técnicas próprias para regiões com escassez hídrica ou projetos de irrigação e açudes, além de outras alternativas. Estes últimos, porém, são frequentemente utilizados para encobrir desvios de verbas em projetos superfaturados ou em troca de favores políticos.

Os “industriais da seca” se utilizam da calamidade para conseguir mais verbas, incentivos fiscais, concessões de crédito e perdão de dívidas valendo-se da propaganda de que o povo está morrendo de fome. Enquanto isso, o pouco dos recursos que realmente são empregados na construção de açudes e projetos de irrigação, torna-se inútil quando estes são construídos em propriedades privadas de grandes latifundiários que os usam para fortalecer seu poder ou então, quando por falta de planejamento adequado, se tornam imensas obras ineficazes.

O Açude do Cedro, em Quixadá (CE), é frequentemente utilizado como referência para descrever este tipo de empreendimento da indústria da seca: com capacidade para aproximadamente 126 milhões de m³, foi construído em pedra talhada à mão, com esculturas e barras de ferro importadas, mas que chegou a secar completamente no período de 1930 a 1932, durante um dos piores períodos de seca enfrentados pela região, ou seja, quando mais se precisava dele. Mais uma obra faraônica, na longa história de projetos faraônicos da indústria da seca. É claro que hoje a obra constitui um patrimônio histórico e cultural importante, mas é como distribuir talheres de prata para quem não tem o que comer.

E a história se repete. A transposição do Rio São Francisco é um dos pontos principais da campanha do governo atual e é uma questão mais que polêmica. De um lado estão aqueles que defendem que a obra é legítima e poderá acabar com a seca do nordeste (senão todo, pelo menos grande parte dele). E de outro aqueles que defendem que a obra é mais um fruto da indústria da seca e que além de não resolver o problema, ainda pode agravá-lo ao alterar todo regime hídrico da região e pôr em risco um dos patrimônios naturais mais importantes do Brasil colocando em risco a sobrevivência do próprio rio.

Assim a situação segue. Perpetuada antes pelo fenômeno político da chamada “indústria da seca” do que pelo fenômeno natural da “seca” em si, a tragédia que atinge grande parte da região nordeste brasileira e parte da região norte de Minas Gerais costuma ser utilizada (e supervalorizada) para justificar a fome e o subdesenvolvimento econômico e social da região que são, nada mais, do que o reflexo de uma administração duvidosa que faz fracassar qualquer tentativa de reverter este quadro com o intuito de fazer perdurar o modelo de poder vigente.

Fontes

TV Folha
http://www.fundaj.gov.br/notitia/
http://super.abril.com.br/superarquivo/1994/conteudo_114129.shtml
http://www.manuelzao.ufmg.br/

domingo, 29 de abril de 2012

COISA DE LOCO: BOTAFOGO ATROPELA O VASCO E CONQUISTA A TAÇA RIO

por GLOBOESPORTE.COM

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É coisa de louco chegar a maio invicto, ganhar a Taça Rio com um atropelo sobre o Vasco, ir à decisão do Campeonato Carioca com sobras. É coisa de Loco. De Loco Abreu. Com dois gols do uruguaio, o Botafogo venceu o Vasco por 3 a 1 neste domingo, no Engenhão, e conquistou o segundo turno do Estadual. Maicosuel fez o outro. Carlos Alberto descontou.

O Alvinegro agora encara o Fluminense, campeão da Taça Guanabara, na finalíssima do Rio de Janeiro. Ao Vasco, resta remoer o jejum. Os cruz-maltinos não vencem o Estadual desde 2003. Desde então, só ganharam um turno, na temporada seguinte.

Botafogo e Fluminense reeditam a semifinal do primeiro turno, único momento de derrota do Alvinegro em 2012. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, os tricolores ganharam nos pênaltis, por 4 a 3. Os dois jogos da final são nos próximos domingos, no Engenhão. As equipes não decidem o Estadual desde 1975 – quando a final teve um triangular, também com a presença do Vasco.

Enlouquecido

Loco Abreu acorda antes dos zagueiros do Vasco. E também vai dormir depois deles. Quando o primeiro tempo mal despertava, lá estava o uruguaio deixando sua primeira marca; quando o primeiro tempo se espreguiçava rumo ao final, lá estava o uruguaio fazendo mais um. A vitória parcial do Botafogo foi responsabilidade, em grande parte, do centroavante cabeludo. E culpa, em outra fatia gorda, dos bocejos da zaga do Vasco.

A ausência de Dedé voltou a ser um golpe duro para o Vasco. É uma zaga com ele e outra radicalmente diferente, para pior, sem ele. A exemplo do que aconteceu no domingo passado, na vitória de 3 a 2 sobre o Flamengo, a equipe cruz-maltina foi vazada muito cedo. Com três minutos, a bola saiu pela lateral e foi rapidamente reposta por uma gandula. Maicosuel logo cobrou para Márcio Azevedo, que prontamente acionou Loco Abreu. Era moleza. Ele deu um toque leve na bola para colocar o Botafogo na frente, completando uma corrida de 90 metros, de uma área até a outra, e dando sucesso a uma jogada muito treinada por Oswaldo.

A diferença em relação ao clássico com o Flamengo é que, desta vez, o Vasco não soube reagir ao gol levado precocemente. E isso por causa da competência do Botafogo. O quinteto de meio, teoricamente ofensivo, com apenas um volante daqueles de carteirinha, soube congestionar as saídas do adversário para o ataque. Felipe foi a única válvula de escape, buscando Eder Luis para tabelamentos, enquanto Alecsandro aguardava bolas que não chegavam nunca.

Até a metade do primeiro tempo, o Botafogo esteve mais inclinado a ampliar do que o Vasco esteve de empatar. A zaga cruz-maltina falhou muito. Aos 20 minutos, houve um lance emblemático. Após cruzamento para a área, Fábio Ferreira desviou de cabeça e Loco Abreu completou, acossado apenas pelo goleiro Fernando Prass, que conseguiu defender. A situação seria repetida mais tarde. Com um final bem diferente.

O Vasco deu sinais de vida depois da parada técnica. Tentou com Alecsandro – muito mal, de canela. Arriscou com Eder Luis, duas vezes, ambas para fora. Ameaçou em cobranças de falta, com Fellipe Bastos e Diego Souza. E nada...

Do outro lado, Loco Abreu estava de olhos bem abertos. Era o último giro dos ponteiros no primeiro tempo. Elkeson alçou a bola na área, Fábio Ferreira desviou de cabeça e o uruguaio completou, em um repeteco daquele lance ocorrido 25 minutos antes. O Botafogo, enlouquecido com seu camisa 13, fechava o primeiro tempo com 2 a 0.

Confirmação

A largada do segundo tempo deu o aviso de que o Vasco buscaria a reação. Aviso falso. Com Juninho Pernambucano no lugar de Alecsandro e Allan na vaga de Felipe, o time comandado por Cristóvão Borges ameaçou. Fellipe Bastos acertou pancada no travessão. Eder Luis chutou com perigo. A pressão era prenúncio de gol. Do Botafogo...

Aos nove minutos, o zagueiro Antônio Carlos, do campo de defesa, se posicionou para cobrar uma falta ofensiva do Vasco. Parecia mais um daqueles chutões despretensiosos. Não era. A bola sobrevoou o campo e foi na direção de Maicosuel. Fagner, na marcação, ficou a ver navios. Foi encoberto pela bola, que caiu nos pés do meia alvinegro, disposta a encontrar a rede. O Mago avançou na direção da área e desviou de Prass. Era o terceiro gol do Glorioso. Era o fim até para o Vasco, tão acostumado a viradas.

A entrada de Carlos Alberto foi a última cartada do Vasco. E uma das poucas ações de sucesso da equipe da Colina no clássico. O jogador entrou bem, tabelou com Rodolfo e fez, aos 35 minutos, o único gol vascaíno.

Naquele momento, o Botafogo já cozinhava o relógio em água morna. O Glorioso foi com tranquilidade para a final. E invicto. E com um centroavante enlouquecido.

Câmara discute Código Florestal; veja pontos polêmicos

A Câmara dos Deputados retomou a discussão do novo Código Florestal - lei que determina como será a exploração das terras e a preservação das áreas verdes no país-, mesmo sem um acordo entre os partidos sobre o texto já aprovado no Senado.

110621001440_amazonia_304x171_afp A votação da proposta estava marcada para a terça-feira, mas acabou adiada, em meio a falta de acordo entre os partidos.

O Código já havia sido aprovado na Câmara em maio de 2011 e depois, em dezembro, no Senado, onde recebeu mais 21 alterações. Mas, por causa delas, terá que passar novamente pela avaliação dos deputados. Só depois disso é que será submetido à sanção presidencial.

O relatório do deputado Paulo Piau (PMBD-MG), relator do projeto, foi criticado por petistas e por ambientalistas. Eles dizem acreditar que modificações no texto promovidas por membros do PMDB favoreçam a bancada ruralista em detrimento da preservação ambiental.

Dos debates iniciais entre ambientalistas, ruralistas e acadêmicos às recentes discordâncias na Câmara, entenda as principais polêmicas que vêm rondando o novo Código Florestal:

O que é o Código Florestal?

Criado em 1965, o Código Florestal regulamenta a exploração da terra no Brasil, baseado no fato de que se trata de um bem de interesse comum a toda a população.

A legislação estabelece parâmetros e limites para preservar a vegetação nativa e determina o tipo de compensação, como reflorestamento, que deve ser feito por setores que usem matérias-primas, assim como as penas para os responsáveis por desmate e outros crimes ambientais relacionados. A elaboração do Código durou mais de dois anos e foi feita por uma equipe de técnicos.

Como é a proposta do novo Código Florestal?

Desde que foi apresentado pela primeira vez, o projeto de lei sofreu diversas modificações. As principais diferenças entre a nova legislação e o código em vigor dizem respeito à área de terra em que será permitido ou proibido o desmate, ao tipo de produtor que poderá fazê-lo, à restauração das florestas derrubadas e à punição para quem já desmatou.

Por que o atual precisa ser alterado?

Ambientalistas, ruralistas e cientistas concordam que esta é uma necessidade para adaptar as leis nacionais à realidade brasileira e mundial. O atual foi modificado várias vezes por decreto e medidas provisórias e seria necessário algo mais sólido.

Uma das urgências citadas pelos três grupos é a necessidade de incluir incentivos, benefícios e subsídios para quem preserva e recupera a mata, como acontece na maioria dos países que vêm conseguindo avançar nessa questão ambiental.

Quais são as principais alterações no texto aprovado pelo Senado sugeridas pelo relator do PMDB?

Entre as alterações, o relator Paulo Piau quer a mudança no texto do Senado que obriga os produtores rurais a recompor entre 15m e 100m das chamadas APPs (Áreas de Proteção Ambiental). Ele sugere que o tamanho das faixas de proteção seja determinado a posteriori, por lei ou medida provisória.

O governo criticou a proposta afirmando que, na prática, a alteração funcionará como anistia para produtores que desmataram demais. A bancada ruralista chegou a sugerir que os percentuais de preservação sejam mantidos e que o governo elabore regulamentações para resolver problemas pontuais.

O que são as APPs?

As chamadas Áreas de Preservação Permanente (APPs) são os terrenos mais vulneráveis em propriedades particulares rurais ou urbanas. Como têm uma maior probabilidade de serem palco de deslizamento, erosão ou enchente, devem ser protegidas. É o caso das margens de rios e reservatórios, topos de morros, encostas em declive ou matas localizadas em leitos de rios e nascentes. A polêmica se dá porque o projeto flexibiliza a extensão e o uso dessas áreas, especialmente nas margens de rios já ocupadas.

Qual a diferença entre APP e Reserva Legal?

A Reserva Legal é o pedaço de terra dentro de cada propriedade rural - descontando a APP - que deveria manter a vegetação original para garantir a biodiversidade da área, protegendo sua fauna e flora. Sua extensão varia de acordo com a região do país: 80% do tamanho da propriedade na Amazônia, 35% no Cerrado nos Estados da Amazônia Legal e 20% no restante do território.

Fonte: BBC BRASIL

Um em cada quatro professores da educação básica não cursaram o ensino superior.

Agência Brasil - Aproximidamente 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade – eram mais de 530 mil em 2011 – o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.

“Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins”, explica.

A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos finais (6° ao 9º ano). No ensino médio, os profissionais sem titulação são minoria: apenas 5,9%.

professor

Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, é um “grande equívoco pedagógico” colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais novas. “No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação. Quando o professor entra na rede vai para a educação infantil quase como que um 'castigo' porque ela não é considerada importante. Mas, na verdade, se a criança começa bem sua trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranquilas lá na frente”, pondera.

Segundo Cleuza, o nível de formação dos professores varia muito nas redes de ensino do país. Enquanto em algumas cidades quase todos os profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual de professores que só têm nível médio é superior à média nacional. “Temos, às vezes, uma concentração maior de professores sem titulação em alguns locais do Brasil, como a Região Norte, por exemplo, onde as distâncias e as dificuldades de acesso impedem que o professor melhore sua formação”, aponta.

O resumo técnico do Censo Escolar também destaca que em 2010 havia mais de 380 mil profissionais do magistério matriculados em cursos superiores – metade deles estudava pedagogia. Isso seria um indicativo de que há um esforço da categoria para aprimorar sua formação. Mas o presidente da CNTE ainda considera “muito alto” o número de professores sem diploma universitário, especialmente porque nos últimos anos foram ampliados os estímulos para formação de professores nas instituições públicas e privadas de ensino superior.

Uma das alternativas para quem já atua em sala de aula e quer aprimorar a formação é a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para licenciaturas. O programa paga as mensalidades de um curso em faculdade particular e depois da formatura o estudante pode abater sua dívida se trabalhar em escolas da rede pública – cada mês em serviço abate 1% do valor.

“Os programas são oferecidos, mas as condições não são dadas aos professores para que eles participem. O professor não tem, por exemplo, a dispensa do trabalho nos dias em que ele precisa assistir às aulas. As prefeituras e governos estaduais que deveriam ser os primeiros interessados acabam não estimulando o aprimoramento”, diz Roberto Leão.

sábado, 28 de abril de 2012

Equipamento atenua efeitos da seca no Rio Grande do Norte

Dos 125 dessalinizadores administrados pelo estado, 100 estão funcionando plenamente. Isso significa que pelo menos 35 mil pessoas já podem contar com água de boa qualidade para consumo diário.

Dessalinizador

No Rio Grande do Norte, milhares de pessoas que sofrem com a estiagem já não dependem da chuva para matar a sede.

Em 139, dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, em 2012 não choveu em quantidade suficiente para a plantação.

“É tudo morrendo, minha filha, tudo secando, mulher, é uma tristeza, né?”, conta uma senhora.

Muitos rios e barragens estão secos em lajes, na região central. Faz dois anos que um açude não enche. Carros-pipa abastecem 72 comunidades rurais em todo o estado. Nas que ficam mais distantes e são de difícil acesso, a solução para enfrentar a seca está no subsolo, mas a água que a perfuratriz encontra, a 40 metros de profundidade, e chega à superfície puxada por bombas, é salgada demais.

“As águas dessa região ficam em uma região de cristalino, geralmente, as águas são salobras porque elas ficam acumuladas na terra bastante tempo e termina pegando a salinidade das rochas”, explica a técnica da secretaria de Meio Ambiente, Dilma Lucas.

60% do território potiguar são formados por rochas de um tipo específico, o que deixou de ser problema com a instalação de equipamentos como o dessalinizador, que tem manutenção simples.

“Eu citaria algumas vantagens como a simplicidade, a robustez do equipamento e a fácil manutenção e operação pela própria comunidade”, enumera o professor da UFERSA Nildo da Silva Dias.

Dos 125 dessalinizadores administrados pelo estado, 100 estão funcionando plenamente. Isso significa que pelo menos 35 mil pessoas já podem contar com água de boa qualidade para o consumo diário.

Água que no local abastece 70 famílias, no estado são 500 equipamentos, 75 mil pessoas beneficiadas.

“A água do açude e cacimbão é barrenta, como você sabe, nunca é limpa como a daqui, né? O dessalinizador com certeza é a melhor solução para mim”, fala a dona de casa Dalvanete Costa da Silva.

“Que chova ou que não chova, a água está aqui bem pertinho do pessoal e assim o pessoal fica satisfeito”, comemora o presidente da associação comunitária Manioel Bezerra da Silva.

Seca: PB receberá R$ 10,3 mi para investimentos

 

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A Paraíba vai receber recursos na ordem de R$ 10,3 milhões a serem aplicados em obras de combate à seca. O montante será oriundo do convênio Água para Todos, firmado pelo Governo Federal, na manhã desta sexta-feira (27), com os nove Estados do Nordeste e parte de Minas Gerais. O pacote de ações objetiva reduzir as conseqüências da seca nestas localidades.
A assinatura dos convênios aconteceu durante a realização da 14ª reunião do Conselho Deliberativo (Condel), da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), ocorrida no Instituto Ricardo Brennand, em Recife, capital de Pernambuco.

À Paraíba, o convênio direcionará R$ 7,4 milhões para criação de 270 sistemas simplificados de água e R$ 2,9 milhões para a construção 206 de barreiros.Além do governador Ricardo Coutinho, a 14ª reunião do Condel contou com as presenças do presidente do Banco do Nordeste, Jurandir Vieira Santiago; e dos governadores Teotônio Vilela, de Alagoas; Eduardo Campos, de Pernambuco; Cid Gomes, do Ceará; Wilson Nunes Martins, do Piauí; Rosalba Ciarlini Rosado, do Rio Grande do Norte; e Marcelo Déda, de Sergipe. Além dos vice-governadores Alberto Pinto, de Minas Gerais; e Givaldo Vieira, do Espírito Santo.

Secom-PB

Em 10 anos, expectativa da Anatel é administrar 1 bilhão de acessos móveis no país

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou hoje (27) o valor mínimo de R$ 3,85 bilhões para a licitação das faixas de 450 MHz (destinada à ampliação da cobertura dos serviços na área rural) e de 2,5 GHz (destinada à implementação da quarta geração da telefonia móvel pessoal). A licitação dessas faixas tem entre suas finalidades atender a crescente demanda por serviços de telecomunicações e propiciar a infraestrutura adequada à realização dos grandes eventos internacionais a serem sediados no país nos próximos anos. A repórter Karla Wathier conversou com Bruno Ramos, superintendente de serviços privados da Anatel. Segundo Bruno, as novas licitações e a abertura de um novo mercado trarão competição e, consequentemente, melhor serviço e melhor preço ao consumidor. Ainda conforme o superintendente da Anatel, em até 10 anos, a expectativa da agência é administrar cerca de 1 bilhão de acessos móveis no país.

Metade dos brasileiros leva entre seis e 30 minutos para chegar ao trabalho

Segundo o IBGE, o Sudeste é o local em que o percentual de pessoas que demoraram mais de duras horas é maior, com 2,65%

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Os últimos dados do Censo Demográfico 2010, publicado nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelou que a metade dos brasileiros (52,2%) que trabalham fora do domicílio levavam de seis a 30 minutos para chegar ao local do trabalho, em 2010.

Outros 23,3% demoravam mais de 30 minutos até uma hora, enquanto 9,62% fazem o percurso entre uma e duas horas e apenas 1,78% chegavam ao trabalho com mais de duas horas.

Por região
Ao analisar as regiões, os dados indicam que no Sudeste é o local em que percentual de pessoas que demoraram mais de duras horas é maior, com 2,65%, o que representa 737.856 milhões de pessoas. Outros 13,02% levavam mais de uma hora até duas horas, 26,83% mais de meia hora até uma hora. Enquanto 47,64% de seis minutos a meia hora e 9,86% até cinco minutos.

No Nordeste, os indicadores são 15,40% para até cinco minutos, 55,05% de seis minutos até meia hora, 21,22% mais de meia hora até uma hora, 7,12% mais de uma hora até duas horas e 1,20% mais de duas horas.

Na região Sul, a maioria (59,23%) demora de seis minuotos a meia hora, 18,84% de 30 minutos até uma hora, 16,12% até cinco minutos, 5,23% mais de uma hora até duas horas e 0,58% mais de duas horas.

Já no Norte, 55,17% levavam entre seis e 30 minutos, 19,57% mais de meia hora até 60 minutos, 19,96% até cinco minutos, 6,7% mais de uma hora até duas horas e 1,60% mais de duas horas.

Próprio município
Os dados apontaram também que, no Brasil, 87,1% das pessoas ocupadas, ou seja 86 milhões trabalhavam no próprio município de residência, sendo que 20 milhões (26,6%) trabalhavam no próprio domicílio e 55 milhões fora dele.

Os que se deslocavam para outro município para trabalhar somavam 11,8% da população ocupada, cerca de 10 milhões.

Ministério da Saúde distribui de graça remédios contra hipertensão em farmácias conveniadas

No Dia Nacional de Combate à Hipertensão, comemorado na  última quinta-feira (26), o Ministério da Saúde divulgou avanços no controle e no tratamento da doença. Em um ano do programa "Saúde Não Tem Preço", 6,9 milhões de hipertensos tiveram acesso a medicamentos gratuitos nas mais de 20 mil farmácias e drogarias privadas credenciadas. Para ter acesso ao benefício, basta apresentar o CPF, documento com foto e a receita médica. O endereço das farmácias está disponível no site do Ministério da Saúde.