É a primeira vez que o Rio Grande do Norte recebe, de forma regulamentada, o recurso do Rio São Francisco
O Rio Grande do Norte inicia uma nova etapa da sua história. Nesta terça-feira (19), as águas do Rio São Francisco chegaram ao estado, trazendo mais segurança hídrica para milhares de famílias que, por décadas, conviveram com a incerteza da seca. Em Jucurutu, na Barragem de Oiticica, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, ao lado da governadora Fátima Bezerra, acionou a válvula dispersora que permitirá a distribuição da água para dezenas de municípios. O gesto simbólico marcou um capítulo histórico para a população do estado, após anos de espera pelo encontro com o Velho Chico.
Ministro Waldez Góes e governadora Fátima Bezerra
Após percorrer 412 quilômetros sertão adentro, as águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) seguem seu fluxo para atender a região do Seridó. “Hoje, 19 de agosto de 2025, estamos aqui para dizer que as águas de São Francisco chegaram no Rio Grande do Norte para ficar. Para salvar vidas, para desenvolver agricultura, indústria, economia, turismo, para garantir emprego e qualidade de vida para as pessoas”, comemorou Waldez Góes.
O município de Jardim de Piranhas, porta de entrada do Velho Chico no estado do Rio Grande do Norte, também foi visitado pelo ministro. É lá que o Rio São Francisco encontra o Rio Piranhas, por onde as águas seguem até a Barragem de Oiticica e a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves.
Caminho das águas
Desde maio, o ministro Waldez Góes tem percorrido o sertão nordestino com o Caminho das Águas, iniciativa que reafirma o compromisso do Governo Federal com a universalização do acesso à água no Nordeste, promovendo dignidade, cidadania e impulsionando atividades econômicas essenciais para o desenvolvimento sustentável da região.
Investimentos que realizam sonhos
Esse cenário de segurança hídrica no Nordeste brasileiro só foi possível após autorização do Governo Lula para recuperar as bombas do Eixo Norte do PISF, paralisadas devido a falta de manutenção no governo passado. Foram investidos cerca de R$ 500 milhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) para a recuperação e duplicação da capacidade de bombeamento, beneficiando cerca de 8,1 milhões de pessoas em 237 municípios de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
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