O policial civil identificado como Francisco Assis de Toscano, de 47 anos, tirou a própria vida após executar uma mulher e outro homem a tiros durante a manhã desta sexta-feira (29) em Florânia, cidade da região Central do Rio Grande do Norte. Segundo informações do 6º Batalhão da Polícia Militar, um outro homem também foi baleado, mas foi socorrido. A mulher foi identificada como Cícera Dantas Soares, de 43 anos. Ela já teve relacionamento com o assassino e tinha uma medida protetiva contra ele há mais de um ano.
Ainda conforme as informações policiais, o caso ocorreu por volta das 10h na Rua Vereador Claudio Bezerra, na localidade da Cohab. O policial, após encontrar Cícera na companhia de dois homens na residência dela, efetuou diversos disparos contra o trio, que estava bebendo. Ela também foi alvejada e morreu ainda no local. Um dos homens, identificado como David Araujo de Moura, de 30 anos, foi atingido com um tiro na cabeça e morreu.
O outro homem foi atingido no ombro, mas foi socorrido e encaminhado a uma unidade hospitalar em Natal. Ele estava consciente quando recebeu os primeiros atendimentos.
Após cometer o crime, o policial civil cometeu suicidio. Os policiais militares foram acionados e isolaram a área até a chegada do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) que recolheu os corpos das vítimas. A Polícia Civil deve investigar o caso.
Nota da Polícia Civil
A Polícia Civil emitiu uma nota de pesar, na tarde desta sexta-feira (29), lamentando a morte de Cícera Dantas Soares, de 43 anos, David Araújo de Moura, de 30 anos, e do agente de polícia civil Francisco de Assis Toscano, de 47 anos, ocorridos no final da manhã desta sexta-feira, no município de Florânia, no Seridó potiguar, onde o servidor era lotado.
Conforme a nota, o policial estava em serviço quando pegou uma arma e saiu da delegacia dizendo que ia fazer uma diligência. No entanto, ele foi até a residência da ex-companheira Cícera Dantas Soares, atirou nela e em mais duas pessoas que estavam no local. Em seguida, tirou a própria vida. A Polícia Civil esteve no local do fato e realizou os levantamentos necessários juntamente com o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP).
De acordo com a Polícia Civil, em agosto de 2022, o agente foi preso em flagrante por violência doméstica. Ele foi liberado após audiência de custódia com a aplicação de medidas cautelares, como a suspensão do porte de arma de fogo fora do ambiente/horário de trabalho, a proibição de manter contato com a vítima, familiares, testemunhas e de se aproximar ao menos 200 metros da ex-companheira.
Tribuna do Norte
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