Sem a renovação do Auxílio Emergencial, 314 mil pessoas no Rio Grande do
Norte devem passar a sobreviver em 2021 com uma renda mensal per capita
de R$ 7,60, o preço de 1 kg de feijão, aproximadamente. É o que aponta a
pesquisa Pnad-Covid do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), que indica uma diminuição brusca da renda das famílias mais
pobres com o fim do auxílio. Com o benefício, esse contingente possui a
renda per capita de R$ 156, superior 20 vezes ao cenário previsto.
O impacto deve ser diminuído com o Bolsa Família, destinado a pessoas em situação de extrema pobreza no Brasil que retornam automaticamente ao programa com o fim do auxílio criado durante a pandemia. O valor atual do Bolsa Família varia de R$ 41 a R$ 205, o mesmo aplicado antes do benefício emergencial. Mas, com os impactos econômicos ao longo de 2020, o cenário social atual deve ser pior que o observado em março do ano passado.
Um dos principais fatores a impactar diretamente a situação das famílias mais pobres é o aumento do preço do alimento. O crescimento é de 13%, segundo o IBGE.
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