quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Eleições 2020: pandemia leva justiça eleitoral a dispensar o uso da biometria



Há 12 anos o uso da biometria foi adotado no processo eleitoral brasileiro. No entanto, em razão da pandemia de Covid-19, nas eleições deste ano, não será necessária a identificação biométrica no dia da votação. 


A recomendação foi feita por médicos e técnicos da consultoria prestada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela Fiocruz e pelos hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein. As instituições consideraram que a identificação pela digital poderia aumentar as possibilidades de infecção, já que o leitor biométrico não pode ser higienizado com frequência; e aumentaria as aglomerações, pois muitos eleitores têm dificuldade com a leitura das digitais, o que aumentaria o risco de formação de filas.


Mesmo com a exclusão da identificação biométrica, a Justiça Eleitoral deve seguir as orientações para a adoção de cuidados sanitários com eleitores, mesários e fiscais de partido, além da higienização do espaço físico das seções e das marcações para distanciamento entre as pessoas.


O sistema biométrico adotado pela Justiça Eleitoral brasileira colhe as impressões digitais, a fotografia e a assinatura do eleitor, o que torna praticamente impossível a tentativa de fraudar qualquer identificação. 


Na Eleição passada, em 2018, dos 147 milhões de eleitores aptos a votar, 73 milhões foram identificados por meio das digitais, ou seja, 50% do eleitorado da época.

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