Produtos não conseguem chegar aos centros de abastecimentos por estarem presos nas estradas
A greve dos caminhoneiros já começou a apresentar impacto direto na
falta de produtos do setor alimentício e na alta dos preços dessas
mercadorias. Como os alimentos não conseguem chegar aos centros de
abastecimentos por estarem presos nas estradas que estão parcialmente
interditadas, os que estão à venda nos supermercados estão com preços
superfaturados.
“Os comerciantes tendem a aumentar o processo do produto escasso e
dos que ainda não estão disponíveis. Além disso, a entrega mais cara vai
recair também sobre o preço. Trata-se da lei da demanda e da oferta.
Quanto maior a extensão da greve, maior o impacto nos preços. Isso vai
pesar bastante no bolso dos consumidores”, explica a professora de
economia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Michele Nunes.
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José
da Fonseca Lopes, disse que as manifestações dos motoristas autônomos
que ocorrem na manhã desta quinta-feira, 24, devem ser suspensas à
tarde, desde que o projeto que prevê zerar, até o fim de 2018, o
PIS-Cofins que incide sobre o óleo diesel seja aprovado pelo Senado.
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