De acordo com o diretor da comunidade
terapêutica, Adjair Vieira da Silva, de 44 anos, Edulardo havia recebido
advertências por causa do comportamento explosivo. Ele conta que, após a briga,
precisou retirá-lo da clínica.
"Ele tinha essa dificuldade de convivência então ele
sempre estava discutindo com alguém, estava querendo bater boca. Foi por esse
motivo que houve o desligamento dele. Na hora de fazer isso, o primeiro que nós
avisamos foi o pai dele, só que ele demorou a chegar e, infelizmente,
[Edulardo] foi embora antes", disse Adjair.
O diretor ressalta que ainda não tem sinais concretos de
que rumo o ex-interno tomou. “São apenas especulações, alguns falam que ao ver
o pai chegando na porteira, ele fugiu. Como aqui a casa de recuperação é aberta
e não tem segurança, essa fatalidade aconteceu. Agora estamos empenhados para
encontrar ele", disse Adjair ao G1.
Investigação
O delegado regional Wellington Lemos disse que já está
investigando o caso. Ele revela que já recebeu informações sobre o paradeiro do
garoto, mas Edulardo ainda não foi localizado. "Divulgamos nota para
qualquer recebimento de notícia, repassar para a delegacia. Acreditamos que o
menor ainda se encontra em vida, só que em local desconhecido", disse o
delegado.
O delegado destaca que já começou a ouvir pessoas
envolvidas para ter mais informações sobre o adolescente e levantar hipóteses
sobre o destino dele. "Já ouvimos as primeiras testemunhas, que são
pessoas do convívio do menor, e já agendamos, para identificar nomes das
pessoas internadas na clínica. Também vamos identificar o motivo do
desligamento do menor", explicou.
Ainda de acordo com o delegado, o pai já realizou algumas
buscas por conta própria, e informou sobre possíveis locais onde o garoto pode
ser encontrado. A Polícia Civil deve realizar buscas nos endereços repassados
para tentar encontrar o rapaz.
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