Filho mais velho de Mamede Aciole e de Josefa Miguel, de um total de 9 irmãos por parte de pai, Cireneu partiu de Lagoa Nova há 46 anos, mas precisamente no ano de 1975, mas segundo ele, nunca esqueceu as suas origens. Hoje aposentado, ele diz que é contemporâneo de muitos lagoanovenses, tais como; Erivan Costa, Jonas Bezerra, Aristides Filho, e muitos outros amigos que não moram mais em nossa cidade. Em um post em rede social ele publicou um texto que relata o cotidiano dos moradores de Lagoa Nova no final da década de 60.
“Bom dia! Permitam me intrometer no assunto, mas sou testemunha ocular
da história. No ano já longínquo de 1969, quando da chegada da energia de Paulo
Afonso à nossa cidade, onde também estava presente o 1° Batalhão de Engenharia
de Construção executando obras, eis que surge a primeira televisão trazida pelo
Sargento Mitre, que todo finalzinho de tarde, colocava na parede do mercado de
frente para igreja para as pessoas assistirem. O sinal era muito ruim, mas
mesmo assim prendia a atenção de todos. Com a chegada da copa de 1970, já no
mês de junho, haviam dois aparelhos de tv na cidade, sendo um na casa do meu
padrinho Serafim, e a outra na casa do saudoso João Marciano. Ambos pessoas
generosas, permitiam que todos assistissem, e as salas e áreas afins ficavam
lotadas. O que mais prendia o povo eram os jogos do Brasil, mas também tinham
os programas de auditório e as novelas. Pequeno relato de tudo que ví e viví”.
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