terça-feira, 9 de março de 2021

José Cirineu - Memórias de uma bucólica Lagoa Nova no final dos anos 60

Filho mais velho de Mamede Aciole e de Josefa Miguel, de um total de 9 irmãos por parte de pai,  Cireneu partiu de Lagoa Nova há 46 anos, mas precisamente no ano de  1975, mas segundo ele, nunca esqueceu as suas  origens. Hoje aposentado, ele diz que é contemporâneo de muitos lagoanovenses, tais como; Erivan Costa, Jonas Bezerra, Aristides Filho, e muitos outros amigos que não moram mais em nossa cidade. Em um post em rede social ele publicou um texto que relata o cotidiano dos moradores de Lagoa Nova no final da década de 60.

Da esquerda para a direita: Francisco de Zé Nozim, mais conhecido como França, ou Nego Chico, Erivan Costa, Evilásio Victor, mais conhecido como Vavá de Seu Zé Luiz, Ribamar, filho de Seu Chicó Felipe, Radie, Herôncio de João Pelógio e eu.

“Bom dia! Permitam me intrometer no assunto, mas sou testemunha ocular da história. No ano já longínquo de 1969, quando da chegada da energia de Paulo Afonso à nossa cidade, onde também estava presente o 1° Batalhão de Engenharia de Construção executando obras, eis que surge a primeira televisão trazida pelo Sargento Mitre, que todo finalzinho de tarde, colocava na parede do mercado de frente para igreja para as pessoas assistirem. O sinal era muito ruim, mas mesmo assim prendia a atenção de todos. Com a chegada da copa de 1970, já no mês de junho, haviam dois aparelhos de tv na cidade, sendo um na casa do meu padrinho Serafim, e a outra na casa do saudoso João Marciano. Ambos pessoas generosas, permitiam que todos assistissem, e as salas e áreas afins ficavam lotadas. O que mais prendia o povo eram os jogos do Brasil, mas também tinham os programas de auditório e as novelas. Pequeno relato de tudo que ví e viví”.

 


 

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