terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Morre professora atropelada pelo jogador Marcinho; acidente já tinha matado o marido dela


Maria Cristina Soares estava internada desde o dia 30, quando o casal foi vítima do atropelamento. Testemunhas dizem que ex-jogador do Botafogo estava em alta velocidade; ele nega.

Morreu na noite desta terça-feira (5) a professora Maria Cristina José Soares, atropelada ao lado do marido pelo jogador de futebol Marcinho. Ela estava internada no Hospital Vitória desde quarta-feira (30), dia do acidente que já havia sido fatal para seu companheiro, o também professor Alexandre Silva de Lima.


A morte foi confirmada por familiares e pela unidade de saúde.

Os dois eram professores do Cefet, o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca. Eles atravessavam a Avenida Sernambetiba, no Recreio dos Bandeirantes, na altura do número 17.170, quando foram atingidos pelo carro de Marcinho, modelo Mini Cooper.

O casal saía da praia, onde havia colocado flores para Iemanjá, na véspera do réveillon, segundo parentes.

Internada em estado grave, ela passou por várias cirurgias e chegou a receber a notícia da morte de Alexandre. Na manhã desta terça, Maria Cristina piorou e foi entubada. No início da noite, não resistiu.

Testemunhas contradizem Marcinho

Testemunhas que viram o ex-lateral do Botafogo atropelar o casal contestaram a versão do jogador em depoimentos à polícia.

Marcinho tinha afirmado que estava em baixa velocidade (60 km por hora) e que tentou "frear e desviar" das vítimas. Disse também que não prestou socorro porque temeu ser linchado.

Uma das testemunhas diz que ele estava em alta velocidade e "costurando" no trânsito, que o trânsito estava "moderado" e que permitia a chegada das vítimas em segurança no outro lado da rua.

Outra testemunha também disse que a velocidade era alta e que Marcinho tentou evitar policiais após o atropelamento.

Uma outra pessoa ouvida pelos investigadores afirma que Marcinho passou de novo por cima de uma das vítimas ao tentar fugir do local e que o jogador poderia ter pedido ajuda para a polícia, mas fugiu.

 

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