A Secretaria Estadual de Saúde recebeu nesta segunda-feira (13) as
16 mil doses da vacina Pentavalente, em falta no estado há cinco meses.
Se acordo com a subcoordenadora da Vigilância Epidemiológica, Alessandra
Lucchesi, é provável que as doses sejam distribuídas às regionais de
Saúde ainda esta semana. Não há portanto, uma data definida para que as
doses estejam disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.
Como não há ainda uma certeza de reabastecimento de forma contínua, aqui
no RN como em todos os outros estados, o Ministério da Saúde enviou
documento respaldando a adoção de um outro esquema de vacinação
alternativo. De acordo com a Sesap, antes, as crianças recebiam a vacina
pentavalente aos 2, 4 e 6 meses contra difteria, tétano, coqueluche,
hepatite B e influenza B; e posteriormente, aos 15 meses e quatro anos,
era dado um reforço com a vacina DTP (tríplice bacteriana contra
difteria, tétano e coqueluche).
“Como ainda não há certezas sobre a regularização do
abastecimento da vacina, foi autorizada a inversão desse esquema: aos 2,
4 e 6 meses iremos ministrar as vacinas DTP mais vacina contra hepatite
B, e o reforço aos 15 meses e quatro anos passa a ser com a
pentavalente. Esse esquema deve ser feito apenas, única e
exclusivamente, pelos profissionais das salas de vacinas das Unidades
Básicas de Saúde”, frisou.
Alessandra afirma que o Estado dispõe dessas vacinas a serem
ministradas, e que será possível suprir os municípios para que o novo
esquema possa ser feito. Todas as orientações técnicas foram repassadas
pelo Ministério da Saúde e a Sesap permanece monitorando.
“Convidamos a população para que procure as unidades de saúde, e que
esteja atenta para as orientações quanto a esse outro esquema para que a
criança não deixe de ficar imune. Levar sempre a carteirinha de
vacinação da criança”, alerta Alessandra.
As vacinas vão começar a ser distribuídas aos municípios, e
acredita-se que até o início da próxima semana todas as regiões estarão
abastecidas. “Tivemos um período de desabastecimento da vacina
pentavalente. O desabastecimento a nível nacional começou em julho de
2019, mas conseguimos reajustar nosso estoque, mas a partir de agosto
começou a não ter a vacina disponível no Estado”, relembra.
Em novembro foi enviado um lote de 6 mil doses, metade da necessidade
do consumo mensal, de 12 mil doses da pentavalente, mas os estoques
zerados rapidamente.
A distribuição das doses, segundo a subcoordenadora de Vigilância, é
compatível com a população, então a distribuição maior se dá na Região
Metropolitana, proporcional de acordo com o número de nascidos vivos e
com as idades recomendadas.
“Se a criança começou a vacinação com DTP e durante o período chegar a
pentavalente, retomamos o esquema original sem nenhum prejuízo à
saúde”, ressalta, acrescentando que está tudo tecnicamente descrito, os
protocolos da Sesap estão alinhados com o do Ministério da Saúde, e é
totalmente seguro essa inversão, garante.
“Nada é aleatório: temos a faixa etária indicada, temos vários
critérios a seguir. É um problema nacional, e esse esquema é para evitar
falta de vacina”, afirma.
Números - Distribuição doses vacinal pentavalentes:
1º Região de Saúde:
1,7 mil doses da vacina pentavalente (regional São José de Mipibu)
2ª Região de Saúde:
2,6 mil doses da vacina (regional Mossoró)
3ª Região de Saúde:
1,3 mil doses (regional João Câmara)
4ª Região de Saúde:
1,3 mil
5ª Região de Saúde:
1 mil
6ª Região de Saúde:
1,2 mil
7ª Região de Saúde/Região Metropolitana:
1,7 mil doses da vacina pentavalente (regional São José de Mipibu)
2ª Região de Saúde:
2,6 mil doses da vacina (regional Mossoró)
3ª Região de Saúde:
1,3 mil doses (regional João Câmara)
4ª Região de Saúde:
1,3 mil
5ª Região de Saúde:
1 mil
6ª Região de Saúde:
1,2 mil
7ª Região de Saúde/Região Metropolitana:
Ceará Mirim
350 doses da vacina pentavalente
Extremoz
250 doses
250 doses
Macaíba
350 doses
350 doses
São Gonçalo do Amarante
600 doses
600 doses
Parnamirim
1 mil doses
1 mil doses
Natal
3,5 mil doses
3,5 mil doses
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