Um estudo de pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta
que a distância entre as regiões brasileiras aumentou nos últimos cinco
anos, como consequência da recessão: enquanto a desigualdade da renda do
trabalho cresceu quase 5% no Nordeste e no Norte, nas demais regiões,
ela cresceu na casa dos 3%, pelo coeficiente de Gini.
Esse índice mede o grau de concentração de renda em um grupo,
apontando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e mais ricos.
Ele varia de 0 a 1. Quanto maior o número, maior a desigualdade. A
volta do crescimento da desigualdade é reflexo direto da falta de
trabalho formal, que afetou a renda das famílias. Nos últimos cinco
anos, só 2 dos 27 Estados brasileiros, mais o Distrito Federal, não
ficaram mais desiguais — Sergipe e Pernambuco, que já tinham índices
elevados.
Estadão Conteúdo
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