Com o objetivo de acabar com a propagação de fake news sobre apurações, urnas eletrônicas, candidatos e partidos políticos, o Tribunal Superior Eleitoral lançou nesta sexta-feira (30) o Programa de Enfrentamento à Desinformação, com foco nas eleições municipais do ano que vem.
Ao todo, 34 instituições, entre siglas partidárias e
entidades públicas e privadas assinaram o termo de adesão à iniciativa. A
presidente do TSE, ministra Rosa Weber, destacou os ataques que atingiram a Justiça Eleitoral no pleito do ano passado.
“Verificou-se um direcionamento maciço de ataques à
própria Justiça Eleitoral com a divulgação em larga escala de notícias
falsas com o objetivo de desacreditar a instituição e seus integrantes,
colocando sob suspeito o sistema eletrônico de votação.”
O programa tem como objetivo identificar,
desestimular e combater as fake news relacionadas ao sistema eleitoral,
expondo de forma transparente como ocorrem as etapas da eleição.
Facebook
O Facebook não conseguiu conter a divulgação em massa das fake news no Brasil durante as eleições de 2018. De acordo com o The Wall Street Journal, a companhia admitiu em documentos internos que não tinha desenvolvido ferramentas para uma detecção proativa em tempo.
A avaliação é que a rede social precisou do alerta da
imprensa para identificar atividades suspeitas de desinformação, como o
uso de aplicativos externos para a publicação em série de notícias
favoráveis ou contrárias a determinados candidatos.
No ano passado, representantes do Facebook celebraram
publicamente os esforços da empresa para impedir a propagação de fake
news. O objetivo era evitar as críticas que ocorreram em 2016, durante a
eleição presidencial nos Estados Unidos, quando a rede social foi
acusada de permitir o uso da plataforma para difundir mentiras.
Os documentos indicam ainda que a companhia demorou
quatro meses para acabar com uma rede que espalhava notícias falsas
sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018. O
relatório indica ainda que a empresa continua se preparando para evitar a
propagação de fake news durante a eleição presidencial de 2020 nos
Estados Unidos.
Em nota, o Facebook declarou que tem feito
“progressos significativos no combate a redes coordenadas que usam
contas falsas e na luta contra a desinformação”.
Nenhum comentário :
Postar um comentário