terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Família potiguar doa órgãos de criança falecida e salva três vidas ao redor do Brasil

Doações de órgãos no período de janeiro triplicaram no RN
 ano de 2019 começou com excelentes resultados no contexto da doação de órgãos no Rio Grande do Norte. O número de doações efetivas de múltiplos órgãos (aquelas em que os órgãos são captados) triplicou, comparando janeiro de 2019 com o mesmo período de 2018. Isso porque, em janeiro do ano passado, foram 3 doações efetivas, enquanto em 2019 o número chegou a 9 doadores efetivos.
“É a primeira vez que é registrado este número de doadores em um único mês. O aumento no número de doações tem impacto direto na elevação também do número de transplante de órgãos e tecido no estado. Somente em janeiro de 2019 já foram realizados 16 transplantes renais”, comemora Raissa Marques, coordenadora de Central Estadual de Transplantes do RN (CET).
Atualmente, o RN realiza transplantes de rins, córnea e medula óssea. A lista ativa de espera para o transplante renal, atualizada em janeiro de 2019, conta com um total de 208 pacientes inscritos. Já a lista de espera por um transplante de córnea é de 186 pacientes.
Captações
No último domingo (10), a CET, junto à Organização de Procura de Órgãos (OPO), intermediou duas captações em Mossoró. Uma aconteceu no Hospital Tarcísio Maia e outra no Hospital Wilson Rosado, no qual a doadora foi uma criança de 1 ano e 10 meses.
Os pais são doadores declarados em vida e perguntaram sobre a possibilidade de doar os órgãos. O ato salvou a vida de três crianças – o coração foi transplantado em uma criança com meses de vida, em Brasília, o fígado e os rins foram transplantados em crianças em Pernambuco.
Números
Em todo o ano de 2018, foram realizados 265 transplantes no estado, sendo 162 de córneas, 62 de medula e 41 de rins. O número de doações foi de 36 para múltiplos órgãos e 112 para córneas
“A doação de órgãos e tecidos é um gesto solidário que permite às famílias que perderam seus entes queridos a oportunidade de deixar parte deles vivendo em outras pessoas. A vida não se extingue e sim se transmite sob forma de amor ao próximo. Este nobre gesto tem contribuído para salvar ou melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o Brasil”, finalizou Raissa.

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