A empregada doméstica Sirlene do
Carmo Januário, de 43 anos, passou o último dia em Brumadinho, em Minas Gerais,
em busca de informações de seu filho.
Rangel do Carmo Januário, de 23
anos, trabalhava há um ano na área administrativa da empresa e está entre as
pessoas que estavam na barragem da Mina do Córrego do Feijão, que se rompeu na
sexta-feira.
Na Estação Conhecimento, espaço
da Vale que está acolhendo as famílias de vítimas, ela vive momentos de
angústia e raiva diante do desencontro de informações que vêm sendo divulgadas
deste o incidente.
“Estou aqui desde o meio dia de
ontem, quando a barragem se rompeu, e até agora não sei [o que aconteceu com
Rangel], não fiz mais nada, dormi aqui a noite toda esperando notícias.
Primeiro, falaram que meu filho estava na lista de resgatados. Agora, veio
outra lista em que meu filho está entre os desaparecidos”, diz Sirlene.
“Quero saber a verdade. Está
havendo um descaso com todo mundo aqui, não só comigo.”
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