G1 RN
Crime aconteceu na terça-feira
(18), na Zona Norte da cidade. Como não havia mais flagrante, soldado vai
aguardar julgamento em liberdade.
O policial militar que é suspeito
de matar o próprio irmão e a cunhada a tiros em Natal se apresentou à Polícia
Civil no início da tarde desta quinta-feira (20) à Polícia Civil. Como não
havia mais flagrante, ele agora vai aguardar o julgamento em liberdade. O
crime aconteceu na noite da terça-feira (18) no conjunto José Sarney,
na Zona Norte de Natal.
O soldado é lotado em São Miguel
do Gostoso, no litoral Norte do estado, mas foi afastado das funções e deve
passar a dar expediente no Quartel Geral da PM, na Zona Leste da capital. Após
se apresentar à Polícia Civil, inclusive, ele foi ao QG e entregou sua arma. Em
seguida, também foi liberado.
A assessoria de comunicação da
corporação disse que, além do processo criminal, o PM também vai responder a um
inquérito administrativo.
Silêncio
Segundo a Polícia Civil, o PM
chegou à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pouco depois do
meio-dia. Estava acompanhado de cinco advogados, e preferiu permanecer em
silêncio, se reservando ao direito de só responder a qualquer questionamento em
juízo.
O crime
Segundo a Polícia Civil, o PM
teria entrado pelos fundos da casa e, armado, surpreendido o casal. A mulher
foi atingida na cabeça e morreu na hora. Já o irmão do policial, foi baleado no
abdômen e socorrido até a Unidade de Pronto Atendimento do Potengi. Porém, não
resistiu aos ferimentos.
Carlos Alberto Ferreira tinha 53
anos, e a mulher dele, Maria de Fátima Alves da Cruz Ferreira, 48.
Segundo relatos de testemunhas,
há 10 dias vários disparos foram feitos no portão da casa do casal.
A Polícia Civil também contou que
recebeu informações de que, há alguns anos, os irmãos tinham uma empresa de
manutenção de equipamentos de panificação. Porém, houve um desentendimento
familiar e a sociedade acabou.
Após o fim do negócio, Carlos
Alberto montou uma outra empresa no mesmo ramo, onde a esposa trabalhava como
secretária. Essa briga, que terminou com o fim da sociedade, é a principal
motivação do crime, segundo o delegado Frank Albuquerque, da Divisão de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Após matar o casal, o PM roubou o
carro do irmão para fugir do local do crime. Em seguida, abandonou o veículo
ruas depois.
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