segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Servidores estaduais fazem ato por pagamento de salários e 13º nesta terça

Servidores estaduais realizam um protesto nesta terça-feira (27) para pressionar o Governo do Estado por uma posição sobre o pagamento do 13º salário de 2018 dentro do prazo legal, além da quitação do benefício referente ao ano de 2017. Segundo o Fórum de Servidores, que está organizando o ato, a soma do que deve ser pago neste ano e o restante do ano passado é de cerca de R$ 140 milhões.
A mobilização está marcada para começar às 9h na sede da Escola de Governo, no Centro Administrativo, em Lagoa Nova. Os servidores esperam uma reunião com a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha.

“Estamos muito preocupados com o pagamento do 13º desse ano, levando em conta que ainda tem cerca de 15% dos servidores que não receberam o de 2017”, disse Janyaire Souto, do Sindicato dos Servidores da Administração Direta. O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) também confirmou a participação no ato pelo “13º e salários em dia”.
Além do 13º, o Governo do Estado também precisa pagar o restante da folha de outubro. O último pagamento foi feito no dia 10, para a faixa de servidores que recebe até R$ 4 mil. Segundo o Governo do Estado, ainda não há previsão para novos pagamentos. A folha de novembro e dezembro, que completam o ano de 2018, também estão pendentes. Ao todo, os servidores estimam que são necessários R$ 1,2 bilhão para quitar o funcionalismo deste ano.
A situação de indefinição do pagamento final do salário dos servidores ocorre pelo segundo ano consecutivo. O Rio Grande do Norte é um dos quatro estados nessa situação, de acordo com um levantamento feito pelo Estado de São Paulo no início de novembro. Os outros são Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O estado gaúcho estuda a possibilidade de parcelar o décimo, como fez em 2017, e os outros dois estados seguem indefinidos.
Além do atraso salarial, o Estado também sofre com dificuldades de pagar fornecedores. Há menos de um mês, a capacidade de cirurgias ortopédicas no Hospital Memorial foi reduzida pela metade por conta dessas dívidas. 
 
Tribuna do Norte

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