segunda-feira, 19 de novembro de 2018

“Não reconhecemos Bolsonaro como presidente”, diz presidente da CUT

 Fonte: MBL

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O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, aquele mesmo que ameaçou pegar em armas contra o impeachment, esteve em frente à Justiça Federal em Curitiba na semana passada para acompanhar o depoimento do ex-presidente Lula à juíza Gabriela Hardt no processo que investiga se houve pagamento de propina no Sítio em Atibaia ou não.
Vagner Freitas participou de uma pequena manifestação com outras lideranças petistas como Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias. A certa altura, o presidente da CUT pegou o microfone e fez um discurso autoritário enquanto transmitira tudo em uma live no Facebook.
O BR18 reproduziu um trecho de seu discurso:
“Bolsonaro foi eleito com menos de 30% do povo brasileiro. Mancomunado com Moro, com a mídia, mudaram (sic) o resultado da eleição. Todos sabem que Lula seria eleito em 1º turno e por isso está preso. Logo, fique muito claro que nós não reconhecemos o senhor Bolsonaro como presidente da República. Vamos às ruas defender os direitos dos trabalhadores e a democracia, vamos libertar Lula, fazer caravanas pelo Brasil inteiro e colocar os fascistas no lugar deles.”
Ou seja, a Central Única dos Trabalhadores está desprezando as instituições brasileiras ao não reconhecer um presidente eleito como legítimo? A conta feita com o resultado das urnas também vale para presidentes como Lula e Dilma, mas só eles são legítimos? Vagner Freitas vai “pegar em armas”?
A ameaça do presidente da CUT não deve passar de balela. Os números divulgados semana passada pelo G1 sobre um ano da Reforma Trabalhista mostram que sindicatos perderam mais de 80% da arrecadação com o fim do imposto sindical, fora as demissões que foram obrigados a fazer com essa perda de recursos.
Os sindicatos perderam toda a força que tiveram durante os governos petistas. Os anos de República sindical acabaram.

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