Evento
ocorreu na sede da Procuradoria Geral de Justiça e serviu para definir linhas
de atuação
Procuradores
e promotores eleitorais de todo o Rio Grande do Norte participaram nesta
segunda-feira (22) da Reunião Preparatória para o Segundo Turno das Eleições,
promovida pelo Ministério Público Eleitoral. Os participantes discutiram a
respeito de estratégias que possam ser adotadas neste segundo turno, inclusive
levando em conta os acertos e as dificuldades enfrentadas no último dia 7,
quando do primeiro turno. O encontro ocorreu na sede da Procuradoria Geral de
Justiça (PGJ), em Natal, e foi transmitido para diversas cidades do interior
por meio de videoconferência.
A
procuradora regional eleitoral, Cibele Benevides, elogiou a atuação dos
promotores eleitorais, destacando o trabalho feito em 7 de outubro, como nas
buscas realizadas quando da suspeita de crimes eleitorais – que resultaram em
prisões e apreensão de material- , bem como o repasse das informações que
subsidiaram as representações contra os chamados “voos da madrugada” (o despejo
de santinhos de candidatos nas proximidades dos locais de votação).
Ela também
ressaltou a parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco) do MPRN, que somente foi possível graças ao apoio da
Procuradoria Geral de Justiça (PGJ). A procuradora considerou essa parceria um
marco da atual eleição: “O Gaeco, com toda sua expertise e tratando as eleições
de fato como uma grande operação, a Operação Sufrágio, conseguiu fazer com que
nós tivéssemos êxito em prisões, buscas e apreensões, investigação de compra de
voto e de boca de urna”.
Cibele
Benevides reforçou a segurança do sistema de votação utilizado no Brasil. Ela
entende que é necessário os integrantes do MP Eleitoral defenderem a legitimidade
dos votos e contestarem as fake news que colocam em dúvida a lisura do processo
eleitoral: “Todas as perícias realizadas confirmam a segurança das urnas”.
Procurador
eleitoral auxiliar, Victor Mariz reforçou a preocupação: “Não existe ataque maior
à democracia do que duvidar que o resultado entregue pelas urnas não
corresponde àquele voto depositado pelo cidadão”. Ele destacou o trabalho
realizado pelos promotores e pela Procuradoria Regional Eleitoral e considerou
que uma das maiores preocupação da Justiça e do MP Eleitoral são os
questionamentos - “maldosos e impulsionados por fake news” - a respeito da
integridade do sistema de urnas eletrônicas.
O
coordenador do Gaeco, Fausto Faustino, também falou aos promotores sobre as
expectativas para o segundo turno e, ao final das palestras, todos puderam
tirar dúvidas e trocar informações sobre as boas práticas adotadas durante o
dia 7 de outubro.
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