O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que chefiará a Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro
(PSL), confirmou nesta terça-feira, 30, que a gestão terá entre 15 e 16
ministérios. Após uma reunião da cúpula de Bolsonaro, na casa do
empresário Paulo Marinho, Onyx também anunciou a fusão dos ministérios
do Meio Ambiente com o da Agricultura. Já o da Economia unirá o da
Fazenda, o do Planejamento e o da Indústria e Comércio.
A questão estava sendo reavaliada por
Bolsonaro durante a campanha. "O presidente não recuou em nada. Ele
sempre disse que assim como tem experiência em alguns Estados, como Mato
Grosso, Agricultura
e Meio Ambiente ficarão juntos", disse Lorenzoni. Um dos ministros já
anunciados, o economista Paulo Guedes, comentou a proposta de criação de
um superministério da Economia. "No programa, os três já estavam
juntos", disse o economista.
Braço direito de Bolsonaro, o ex-presidente do
PSL, Gustavo Bebianno, disse que as conversas do núcleo duro do novo
governo não chegaram às (indicações para) estatais. Ele disse que houve
um significativo avanço, em torno de 80% dos ministérios na reunião
desta terça. "Hoje, já foram decididos alguns dos nomes (ministérios).
Por uma questão estratégica, nós vamos divulgar os nomes um pouquinho
mais para frente", completou.
Onyx também ressaltou que será um governo "de
absoluta união" e que irá trabalhar em sintonia. O deputado informou que
Bolsonaro deve ir na próxima terça-feira a Brasília para começar a
transição. "O presidente já tem uma lista de nomes (de ministros) e está
fazendo a definição final. Acredito que nos próximos dias Bolsonaro
deva liberar mais alguns nomes. Na segunda-feira, o presidente, depois
de tomar decisão, vai nos permitir divulgar toda a estrutura", declarou.
Estadão Conteúdo
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