A Petrobras
anunciou novo reajuste no preço do litro da gasolina nas refinarias pelo
segundo dia consecutivo. A partir desta sexta-feira, 14, o combustível
custará R$ 2,2514. Esse é o quarto aumento somente neste mês de
setembro, totalizando 4,71% de variação para cima. Nos últimos 30 dias, o
custo da gasolina nas refinarias subiu 17,42%. O novo valor rompe a
máxima batida nesta quinta-feira, 13, quando o custo nas refinarias
ficou em R$ 2,2294. O custo do litro do óleo diesel será mantido em R$
2,2964.
Em reportagem publicada nesta quinta-feira pela Tribuna do Norte, o
presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo
do Rio Grande do Norte (Sindipostos-RN), Antonio Cardoso Sales, declarou
que o Sindispostos/RN não regula a cobrança dos valores nas bombas.
“Qualquer movimentação nos preços dos combustíveis, seja aumento ou
redução, não tem envolvimento nem acompanhamento do Sindicato. A própria
legislação não permite.”
Segundo o Procon Natal, o último levantamento
dos preços praticados pelos postos de combustíveis, feito no dia 5 de
setembro, mostrava que o preço mais baixo da gasolina comum era
praticado em postos localizados nos bairros de Cidade da Esperança,
Cidade Nova e Felipe Camarão, na zona Oeste. Neles, o produto custava R$
4,5500. Em alguns postos da zona Sul, a gasolina comum é encontrada a
R$ 4,8499 e a gasolina aditivada a R$ 5,0000 o litro.
Congelamento de preços
A Petrobras anunciou na quinta-feira, 6, a terceira alteração na sua política de reajuste do preço da gasolina desde que passou a acompanhar o mercado internacional, em outubro de 2016. O valor do litro na refinaria poderá ficar congelado por até 15 dias, em vez de sofrer alterações diárias, como acontecia desde julho do ano passado. O que não ocorreu, porém, até hoje. Para evitar prejuízos, a empresa vai recorrer a instrumentos financeiros de proteção - a compra de derivativos de gasolina na Bolsa de Nova York e o hedge cambial no Brasil.
A Petrobras anunciou na quinta-feira, 6, a terceira alteração na sua política de reajuste do preço da gasolina desde que passou a acompanhar o mercado internacional, em outubro de 2016. O valor do litro na refinaria poderá ficar congelado por até 15 dias, em vez de sofrer alterações diárias, como acontecia desde julho do ano passado. O que não ocorreu, porém, até hoje. Para evitar prejuízos, a empresa vai recorrer a instrumentos financeiros de proteção - a compra de derivativos de gasolina na Bolsa de Nova York e o hedge cambial no Brasil.
Com os derivativos, se previne das oscilações
de preços do combustível enquanto mantém os seus preços inalterados.
Assim, ainda que perca dinheiro por alguns dias por não reajustar a
gasolina enquanto a commodity sobe no mercado externo, ganha com os
derivativos na mesma proporção. No final das contas, o saldo entre
perdas e ganhos é nulo, e o cliente é beneficiado por não ter que lidar
com as variações diárias do preço.
As mudanças não vão interferir, porém, no
tamanho dos reajustes que a Petrobras vai aplicar daqui para frente. As
altas da commodity no mercado internacional continuarão sendo repassadas
aos clientes. Só mudam os prazos.
Composição de preços
A maior parte do preço final da gasolina é decorrente dos seguintes componentes: 35% fica com a Petrobras; 15% é Cide, PIS/Pasep e Cofins; 29% é ICMS; 11% é o custo da mistura de álcool anidro e 10% são relativos à margem de lucro das distribuidoras e postos.
A maior parte do preço final da gasolina é decorrente dos seguintes componentes: 35% fica com a Petrobras; 15% é Cide, PIS/Pasep e Cofins; 29% é ICMS; 11% é o custo da mistura de álcool anidro e 10% são relativos à margem de lucro das distribuidoras e postos.
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