Circula nas redes sociais uma planilha com dados sobre a
quantidade de servidores da Assembleia Legislativa e seus respectivos salários.
Através de cruzamento de dados com o
Portal da Transparência do legislativo estadual e confirmou a veracidade dos
valores pagos no mês de novembro.
Mas foi mais além: os 2.086 servidores lotados na Assembleia
Legislativa. É uma média arredondada de 86 para cada um dos 24 deputados
estaduais.
Num comparativo com a Polícia Militar os dados se tornam
ainda mais absurdos. Segundo estudo da Revista Exame publicado em agosto deste
ano, existe um policial para cada 378 habitantes do Estado. O comparativo se
justifica pela caótica segurança e serve apenas para ilustrar a distorção de
como é aplicado o dinheiro público no Estado.
Outro dado que impressiona é que a Assembleia Legislativa tem
apenas 384 (18,40%) servidores efetivos diante de uma avalanche de 1.702
(81,60%) comissionados. O número de efetivos garantiria uma média de 16
servidores por parlamentar. Seria mais do que suficiente para garantir o
funcionamento da casa.
Vale lembrar que a casa é alvo de uma série de investigações
sobre suspeitas de contratações de servidores fantasmas, inclusive, envolvendo
o governador Robinson Faria (PSD). O deputado estadual Ricardo Motta (PSB)
chegou a ser afastado também.
A média salarial de um servidor da Assembleia Legislativa é
de R$ 4.756,50. Se o cálculo levar em conta apenas os comissionados sobe para
R$ 5.575,09. Já a média de um soldado da Polícia Militar no Rio Grande do Norte
é de R$ 2.700.
A folha da Assembleia Legislativa custou em novembro R$
9.488.799,71 para atender 24 deputados. A da Polícia Militar foi 45.724.512,49
para atender 3,5 milhões de potiguares.
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