terça-feira, 29 de abril de 2025

Usinas solares de Serra do Mel, no RN, estão entre as 20 mais eficientes do país

Ativos da Voltalia ficaram quatro meses seguidos no topo do ranking da ePowerBay, que avalia um universo de mais de 600 plantas
As usinas solares do Complexo Serra do Mel, localizadas no município homônimo no Rio Grande do Norte, figuram por quatro meses consecutivos entre as 20 mais eficientes do país, segundo levantamentos da ePowerBay. A pesquisa leva em consideração o Fator de Capacidade (FC) médio da geração de energia de um universo de 632 plantas solares no Brasil, e utiliza dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

As usinas solares Serra do Mel I, II, III, IV, V e VI mantiveram-se no ranking nacional da ePowerBay nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2024 e janeiro de 2025, com um FC que variou de 32,59% a 28,55%. O conjunto de plantas pertence à Voltalia, multinacional francesa de energia renovável que também é responsável pela operação, manutenção e monitoramento das usinas, atividades que contribuem diretamente para os altos níveis de performance e eficiência observados.

“Esse resultado reafirma a competência e a expertise da nossa vertical de serviços, além do nosso compromisso em oferecer soluções de alta performance que garantam eficiência, confiabilidade e crescimento no setor de energias renováveis”, afirma Nicolas Thouverez, CEO da Voltalia na América Latina.

O desempenho consistente é resultado do trabalho da equipe de Operação e Manutenção (O&M) da Voltalia, que realiza o monitoramento contínuo dos ativos, com análise automatizada de dados e emissão de alertas em tempo real. As usinas contam ainda com manutenções corretivas e preventivas fora do horário comercial, controle rigoroso da vegetação e gestão ágil de fornecedores, fatores que garantem a alta disponibilidade e performance dos sistemas.

Além dos projetos próprios, a Voltalia também oferece serviços de O&M para terceiros por meio da Voltalia Serviços, uma frente que vem crescendo de forma expressiva nos últimos anos. No Brasil, o portfólio da companhia saltou de 464 MW em 2019 para 6 GW em 2025, dos quais 1,3 GW referem-se a ativos próprios e 4,7 GW a projetos de clientes como Echoenergia, Casa dos Ventos, TODA e Copel. A empresa caminha para atingir a meta global de 8 GW em O&M até 2027.

O Complexo Solar Serra do Mel faz parte do maior complexo de energia renovável da Voltalia no Brasil, o Cluster Serra Branca. Com uma combinação de excelente radiação solar e ventos constantes, a região é ideal para geração de energia renovável de alto desempenho. A planta SSM 3-6, que inclui as usinas Serra do Mel 3, 4, 5 e 6, tem capacidade total de 260 MW, e a planta SSM 1-2, tem 320 MW de capacidade total.

Sobre a Voltalia (www.voltalia.com)

A Voltalia é um player internacional no setor de energias renováveis. A empresa produz e vende eletricidade gerada a partir das fontes eólica, solar, hídrica e de biomassa. Também presta serviços em projetos de energia renovável para terceiros, desde a concepção e desenvolvimento do projeto até a operação e manutenção de suas plantas e venda de energia.

A companhia está presente em 20 países e conta com mais de 2.000 colaboradores. No Brasil, está presente há mais de 15 anos. Possui mais de 1,6 GW em operação e construção e um pipeline de aproximadamente 6 GW de projetos em diferentes fases de desenvolvimento em diversos estados. Além disso, atingiu 6 GW na prestação de serviços de O&M no país.

MPF defende uso de plataforma de territórios tradicionais para defender direitos dos povos indígenas

Evento na UFRN permitiu a divulgação de ferramenta que reúne informações diversas sobre os espaços ocupados pelos povos tradicionais


O Ministério Público Federal (MPF) esteve presente no Seminário “RN é Terra Indígena: Saberes Tradicionais e Preservação Ambiental”, promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), entre os dias 23 e 26 de abril. No terceiro dia do evento, o procurador da República Camões Boaventura apresentou a plataforma Territórios Tradicionais, uma iniciativa do MPF, do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) e da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ). Para Camões Boaventura, a ferramenta é uma iniciativa importante para a defesa dos povos indígenas.

O representante do MPF participou de uma mesa de diálogo com o cacique Carlos Potiguara, da aldeia Amarelão; com a juíza federal Gisele Leite; e com o coordenador de Movimentos Sociais do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFRN, José Victor Oliveira.

Segundo dados do IBGE de 2022, o Rio Grande do Norte possui uma população de 11.724 indígenas – no entanto, é o único estado do Brasil sem terras indígenas demarcadas. Camões Boaventura lamentou esse déficit e considerou que as perspectivas não são das melhores. “Se formos esperar o Estado brasileiro reconhecer de forma oficial (as terras indígenas), dentro da normativa hoje vigente, esperaremos deitados”.

Como alternativa, o procurador destaca que a autodeclaração dos povos, em relação a seus territórios, é uma saída necessária. “E é aí que entra essa plataforma de Territórios Tradicionais”, enfatiza o procurador, para quem a ferramenta é uma iniciativa extremamente promissora e de vanguarda, pois pode impedir que comunidades tradicionais sejam “invisibilizadas”, em ações públicas, intervenções ou instalação de empreendimentos em suas áreas de abrangência.

Diversas lideranças se mostraram interessadas em alimentar o espaço com as informações dos territórios indígenas do estado. Uma vez registrados na plataforma, esses dados podem servir para consulta de órgãos de controle (como o próprio MPF) e de entidades responsáveis, por exemplo, pelos licenciamentos ambientais.

“Essa plataforma já está gerando efeitos jurídicos”, confirmou Camões Boaventura, exemplificando o caso de uma comunidade cigana que ocupava uma praça pública em Goiás e que só veio a obter a regularização fundiária após registrar seu espaço na plataforma Territórios Tradicionais.

Plataforma – A partir do site da Plataforma de Territórios Tradicionais é possível não só conhecer melhor essas comunidades existentes no País, inclusive com a ajuda de um mapa, como também efetuar denúncias e mesmo fazer o cadastramento de novos territórios, seguindo os manuais. Nesse caso, todas as solicitações passam por uma ampla análise antes de serem acrescentadas.

A plataforma Territórios Tradicionais reúne e disponibiliza informações socioeconômicas, dados territoriais georreferenciados, histórias e reivindicações de áreas tradicionalmente ocupadas no Brasil. As informações são autodeclaratórias e dão visibilidade até mesmo a demandas dos povos e comunidades tradicionais (PCTs). A plataforma ainda contribui para prevenir ou mitigar violações a direitos humanos e cria uma base cartográfica capaz de identificar estágios de reconhecimento.

Mobilização – Além do Campus central da UFRN, o seminário também ocorreu no Campus de Caicó, no Campus do IFRN de Ceará-Mirim, na Comunidade Indígena do Katu e na de Vila Flor (Canguaretama/Goianinha). O objetivo principal foi promover um diálogo entre os saberes indígenas e acadêmicos, reconhecendo a presença e a luta dos povos indígenas, bem como sua contribuição para a proteção ambiental.

O Dia dos Povos Indígenas foi celebrado em 19 de abril. A data foi instituída em 2 de junho de 1943, pelo Decreto-lei 5.540, com o nome de “Dia do índio”. Em 2022, por meio da Lei 14.402, foi alterado para “Dia dos Povos Indígenas”, a fim de ressaltar a pluralidade dos povos originários.

O seminário foi promovido pela Comunidade Ambiental (Coamb), em conjunto com o Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFRN), o Centro de Integração de Redes Sociais da UFRN (CIRS/UFRN) e o Departamento de Antropologia da UFRN.

Segunda edição do Workshop É Preciso Ousar Para Crescer 2025 acontecerá em Mossoró-RN; Nomes dos palestrantes são divulgados e as inscrições estão abertas


Foi aberto nesta sexta-feira (25) o prazo para inscrições da 2ª edição do Workshop É Preciso Ousar Para Crescer. O evento é uma iniciativa do Projeto Lajedo do Rosário, de Felipe Guerra-RN, e será realizado no Salão Seridó do Hotel Villa Oeste na cidade de Mossoró-RN, no dia 30 de maio de 2025, das 10 às 17 horas.

Em sua temática, o workshop traz para o debate assuntos importantes ligados ao turismo, desenvolvimento econômico, negócios, empreendedorismo e sustentabilidade voltados para a região oeste do estado.

“Considero que o Workshop É Preciso Ousar Para Crescer já nasceu de forma grandiosa, mesmo realizado na pequena cidade de Felipe Guerra. A primeira edição trouxe palestrantes de renomes nacionais e internacionais e pretendemos repetir e ampliar o sucesso numa praça maior que é Mossoró”, ressalta o Diretor Executivo do Projeto Lajedo do Rosário, Salomão de Medeiros Leite.

A grade de programação da segunda edição do Workshop É Preciso Ousar Para Crescer traz como palestrantes, a CEO do Grupo TCM Telecom,Stella Maris, Presidente do Sistema OCERN/SESCOOP-RN, Eduardo Gatto, Analista Ambiental do ICMBio - Chefe da Base Avançada do Cecav no RN, Biólogo, Dr. em Sistemática e Evolução UFRN, Diego de Medeiros Bento, Reitora da Uern e Presidente da Associação Brasileira das Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais do Brasil (Abruem), Dra. Cicilia Raquel Maia Leite, Gerente Geral da Agência BNB em Mossoró-RN. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela IFPB. Bacharel em Ciências Econômicas pela FIP. Pós- graduado em Administração de Empresas e MBA em Gestão de Pessoas pela Faculdade Leão Sampaio, Alexandre Ramari Vilas e a Presidente da Associação dos Designers Gráficos do Distrito Federal (ADEGRAF), Alessandra Pinheiro.

Em sua segunda edição, o Workshop É Preciso Ousar Para Crescer tem como patrocinadores os grupos Ster Bom e TCM Telecom, contando com os apoios da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN),Grupo AGORA RN, SEBRAE-RN, Sistema OCERN/SESCOOP-RN, Associação dos Designers Gráficos do Distrito Federal (ADEGRAF), ProTurismoRN e Visite Rio Grande do Norte (EMPROTUR).

Na segunda edição do Workshop É Preciso Ousar Para Crescer reunirá gestores públicos e da iniciativa privada, empreendedores, acadêmicos, empresários, ativistas, guias, jornalistas, especialistas e interessados em promover o turismo e o desenvolvimento econômico de forma integrada, destacando o potencial dos municípios interligados a partir de Mossoró como eixo central.  

As inscrições são gratuitas, mas limitadas ao espaço do evento. Basta acessar o site do Projeto Lajedo do Rosário, no endereço eletrônico https://lajedodorosario.com.br/workshop/.  Fotos:Divulgação


Assessoria de Comunicação

Projeto Lajedo do Rosário

Felipe Guerra-Capital das Cavernas do Estado do Rio Grande do Norte

Faculdade de SP expulsa 12 alunos de medicina após faixa sobre estupro

Além das expulsões, a faculdade aplicou "sanções regimentais que configuram suspensões e outras medidas disciplinares" a outros 11 estudantes

A Faculdade Santa Marcelina anunciou a expulsão de 12 estudantes do curso de medicina que foram fotografados exibindo um "bandeirão" com a frase "entra porra, escorre sangue" durante um evento esportivo universitário em março. A expressão, de forte conotação violenta, alude ao crime de estupro.


Em nota divulgada na noite desta segunda-feira (28) em seu perfil no Instagram, a instituição informou que a decisão em primeira instância é resultado de sindicâncias internas instauradas em 21 de março de 2025, após os incidentes ocorridos em 15 de março, envolvendo integrantes da Associação Atlética Acadêmica em um torneio esportivo.

Além das expulsões, a faculdade aplicou "sanções regimentais que configuram suspensões e outras medidas disciplinares" a outros 11 estudantes. A Associação Atlética Acadêmica também será mantida interditada por tempo indeterminado.

Segunda camisa da Seleção Brasileira será vermelha, crava site

Uniforme para a disputa da Copa do Mundo deve ter a marca Jordan no lugar da Nike
Após a informação de que a segunda camisa da Seleção Brasileira para a Copa de 2026 não usará as cores da bandeira do Brasil, o site Footy Headlines cravou nesta segunda-feira (28) que a cor utilizada será vermelha.

O uso do vermelho no Mundial do ano que vem quebra uma tradição histórica do Brasil. O tom específico não foi divulgado, mas segundo o site, as primeiras indicações sugerem “uma base vermelha moderna e vibrante”. O lançamento deve acontecer em março de 2026.

Além da novidade na cor, a camisa terá o logotipo da Jordan, marca ligada ao astro de basquete Michael Jordan, no lugar do “swoosh” da Nike. As duas gigantes do mundo esportivo costumam realizar lançamentos colaborativos.

O Brasil tem por tradição usar a cor azul em seu segundo uniforme. Porém, a Seleção pentacampeã já vestiu uniforme branco, em 2019, e recentemente, a cor preta em uma campanha pontual contra o racismo.

A Nike, responsável pela criação do uniforme, é a atual fornecedora da Seleção Brasileira desde 1996. Antes, o Brasil chegou a vestir Umbro, Topper, Adidas e Athleta.

Prefeitura de Lagoa Nova concede reajuste salarial a servidores efetivos de nível técnico e superior


A Prefeitura Municipal de Lagoa Nova publicou nesta segunda-feira, 28 de abril de 2025, o Decreto nº 1918/2025, que trata do reajuste dos vencimentos dos servidores públicos municipais efetivos de nível técnico e de nível superior.

De acordo com o decreto, os salários dessas categorias foram reajustados em 4,77%, seguindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A medida visa garantir a reposição inflacionária e preservar o poder de compra dos profissionais da administração pública municipal.

Ainda segundo o texto, o reajuste tem efeito retroativo a 1º de janeiro de 2025, assegurando aos servidores o pagamento da diferença salarial acumulada desde o início do ano.


segunda-feira, 28 de abril de 2025

Governo anuncia 2ª edição do CPNU com 3.352 vagas para 35 órgãos

 Lançamento do edital e início das inscrições estão previstos para julho e a prova objetiva, primeira etapa da seleção, será em 5 de outubro

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, apresentou detalhes da 2ª edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), em coletiva de imprensa na tarde desta segunda, 28 de abril, em Brasília (DF). Serão 3.352 vagas em 35 órgãos públicos. Haverá 2.180 vagas imediatas (1.672 de nível superior e 508 de nível intermediário) e 1.172 para provimento de curto prazo, após a homologação dos resultados. A previsão de início da fase de inscrições é para o mês de julho e a prova objetiva, primeira etapa da seleção, está agendada para 5 de outubro.

Para a ministra, o certame demonstra o compromisso e esforço do Governo Federal em construir um serviço público com a cara do Brasil, por meio de um modelo de seleção inovador, democrático e inclusivo. O CPNU 2 terá nove blocos temáticos e o mesmo sistema de inscrição para diferentes cargos dentro do mesmo bloco, com lista de preferência. A previsão é de que as provas sejam aplicadas em cerca de 228 cidades.

“Na nossa visão, a importância de se realizar um novo concurso é que um grande número de pessoas estão se aposentando no serviço público federal e a gente acha que essa ideia de poder contratar, de forma periódica e ampla, para termos um serviço público com a cara do Brasil, é super importante. A gente quer transformar essa política pública em algo permanente, se for possível”, afirmou Esther Dweck. “O CPNU é parte de um processo de transformação do Estado. O ministério foi criado para esse processo de transformação em um Estado soberano, democrático, eficiente, inclusivo, verde e digital”, completou.
 

O CPNU é parte de um processo de transformação do Estado. O ministério foi criado para esse processo de transformação em um Estado soberano, democrático, eficiente, inclusivo, verde e digital”

Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
 

Os principais cargos e vagas imediatas para nível superior são para Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250 vagas) e Analista Técnico de Defesa e Justiça (250), além de cargos nos ministérios das Cidades (15), do Desenvolvimento Agrário (64), do Turismo (8), da Integração e Desenvolvimento Regional (10), da Fazenda (30) e da Pesca e Aquicultura (33). Para inscritos com ensino médio completo, as vagas contemplam instituições como ANP (50 vagas para nível superior e 16 para ensino médio), Anac (70 para médio), Anatel (50 para médio), ANM (80), ANS (20), Antaq (30), ANTT (50) e Anvisa (14), entre outros.

CRONOGRAMA — Uma das novidades é que as provas serão aplicadas em duas fases e datas, seguindo o seguinte cronograma previsto:

Edital e inscrições: Julho de 2025
Prova objetiva: 5 de outubro de 2025
Prova discursiva: para habilitados na primeira fase: 7 de dezembro de 2025
Divulgação de resultados: fevereiro de 2026

A convocação para a segunda fase vai respeitar a ideia de nove vezes o número de vagas para cada cargo, tanto para ampla concorrência quanto para vagas reservadas.
 

ÓRGÃOS — Superando a primeira edição, que teve cargos em 21 órgãos públicos, o CPNU 2 amplia o número para 35 órgãos.
 

NOVAS CARREIRAS — Para a segunda edição, o ministério confirmou a inclusão de duas carreiras: Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico — ambas de nível superior. Carreiras transversais são aquelas com atribuições e responsabilidades que podem ser exercidas em diversos órgãos e entidades da administração pública federal. Um outro ajuste para o CPNU 2, baseado nos aprendizados da primeira versão do chamado Enem dos Concursos, será o edital unificado para todos os blocos temáticos, com nove documentos separados.
 

IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA — O CPNU 2 usará o código de barras no cartão-resposta para identificar automaticamente o candidato, no lugar do preenchimento de bolinhas com caneta preta, como ocorreu na primeira edição do certame. Com a nova tecnologia, cada caderno de questões virá com um código único, que identifica o candidato sem revelar seus dados pessoais aos corretores. O anonimato tem o objetivo de garantir a imparcialidade e a justiça. A expectativa é que o novo sistema também agilize a correção e a divulgação de resultados dos candidatos.
 

PRIMEIRO CPNU — Foi o maior concurso público já feito no país. Ofereceu 6.640 vagas em 21 órgãos públicos federais e teve mais de 2,11 milhões de inscritos confirmados. O certame representa a reposição de quadros do Executivo, além de oferecer novas carreiras e oportunidades a quem deseja trabalhar na administração pública. Incrementa, inclusive, a qualidade dos serviços oferecidos pelo Governo Federal. As provas foram aplicadas em 228 locais para facilitar acesso de candidatos de todo o país, permitindo uma distância média de deslocamento de 100 km da residência. Houve aprovações em 908 cidades e em todos os estados e no Distrito Federal. Um total de 24,5% dos aprovados são pessoas negras, 2,3% são indígenas e 6,8% são pessoas com deficiência.
 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Porto de Natal recebe dragagem emergencial para remover banco de areia

O Governo do Estado tem atuado em parceria com o Governo Federal e instituições de diversos setores produtivos do Rio Grande do Norte para recuperar e ampliar a capacidade de operação do Porto de Natal, um dos principais equipamentos de infraestrutura do RN, essencial ao desenvolvimento econômico do estado. 

A intervenção é pontual para retirada de um “banco de areia” no acesso das embarcações ao terminal. A draga chegou nesta segunda-feira (28), e a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) afirma que o serviço emergencial deve durar 30 dias. A obra, apesar de pontual, integra um conjunto de ações desenvolvidas em parceria do Governo Federal com Governo do Estado e que de imediato vai garantir o acesso seguro de embarcações que transportam frutas para o exterior. As exportações começam em agosto.

O resultado dessa dragagem específica deverá ser somado ao projeto de dragagem de todo o canal de acesso ao porto, e que será realizado no segundo semestre deste ano, e à construção das defensas da ponte Newton Navarro. O pacote de obras tem um investimento previsto que supera os R$ 100 milhões, recursos garantidos após múltiplas agendas da governadora Fátima Bezerra defendendo o projeto em Brasília, junto aos ministérios de Portos e Aeroportos, e o da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. O empenho da chefe do Poder Executivo potiguar evidencia a importância do equipamento às atividades econômicas estratégicas do estado, como a fruticultura e o turismo.

A draga já está atracada no Porto de Natal. O serviço que será iniciados esta semana consiste na remoção de sedimentos do leito do rio Potengi, aumentando a profundidade e consequentemente a capacidade para receber navios maiores. A previsão é que seja concluída em 30 dias. O ”banco de areia” a ser retirado já ocasionou incidentes, como o ocorrido no dia 10 de novembro de 2023, quando o Navio Bella Judi, um graneleiro de 180 metros de comprimento, de procedência russa, e que encalhou ao se aproximar do Porto de Natal.

O trabalho deve proporcionar a plena capacidade de exportação da produção de frutas do Rio Grande do Norte, que começa a ser embarcada no mês de agosto. Para isso, o Governo do RN sempre esteve na busca de garantias de recursos para a melhoria e modernização do terminal, como destaca o secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Guilherme Saldanha.

Preparativos para 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente entram na reta final

 Evento é visto como estratégico em ano de COP no Brasil. Será em Brasília, de 6 a 9 de maio. Etapas preparatórias mobilizaram 2.570 municípios de todas as Unidades Federativas

Organizada pelo governo brasileiro com o objetivo de discutir e propor soluções para os desafios ambientais do país, a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (5ª CNMA) está na fase de ajustes finais. O evento, que tem como tema “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”, será realizado em Brasília, entre 6 e 9 de maio. Nesta edição, a ideia é criar um espaço democrático onde todos possam contribuir com ideias e propostas para enfrentar as mudanças climáticas e seus impactos no Brasil.

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) apresentou, na última sexta (25/4), um balanço das etapas preparatórias. A ministra Marina Silva enfatizou o processo participativo, que mobilizou 2.570 municípios em todas as unidades da Federação, com 439 conferências municipais, 179 intermunicipais e 287 conferências livres.
 

Esse movimento resultou em 2.635 propostas para orientar a atualização da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e a construção do novo Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima), guia das ações previstas até 2035. “É um volume enorme de propostas, mas com uma convergência em torno da emergência climática no contexto da transformação ecológica. As pessoas vêm para esse debate trazendo não apenas um discurso — a maioria delas traz uma prática”, disse Marina Silva.
 

VULNERÁVEIS – A ministra destacou que os impactos da mudança do clima recaem de forma mais intensa sobre populações vulnerabilizadas, como quilombolas, indígenas e comunidades periféricas. Ela defendeu a promoção da justiça ambiental e da educação climática como pilares da ação governamental. “As pessoas que estão vivendo na pele o problema das enchentes, das secas, das ondas de calor, trazem uma ênfase clara sobre como resolver essas emergências, que estão acontecendo o tempo todo”.
 

RETOMADA – A última edição da conferência, criada por Marina Silva em 2003, ocorreu em 2013. Secretária-executiva adjunta do MMA, Anna Flávia Franco afirmou que a retomada foi prioridade da atual gestão. “A Conferência do Meio Ambiente é o maior e mais amplo evento de reflexão sobre a agenda ambiental em âmbito nacional. Nessa gestão era questão de honra que mantivéssemos esse processo”, avaliou.
 

DEBATE – Assessora especial do MMA e coordenadora executiva da 5ª CNMA, Larissa Barros destacou que a etapa nacional será decisiva para consolidar o debate iniciado com a sociedade. “Temos consciência de que este é um momento histórico, necessário e urgente de retomada dessa discussão e escuta, a partir dos diversos segmentos, para que a sociedade aponte quais são os caminhos que a política socioambiental e relacionada à emergência climática devem seguir a partir de agora”.
 

DIVERSIDADE – Larissa Barros ressaltou, ainda, a diversidade da composição dos delegados, com base em critérios definidos pelo regimento interno. “Teremos uma conferência com um panorama de 56% de mulheres e 44% de homens. Dessas pessoas, 64,4% se autodeclararam negras”.
 

COP30 – A 5ª CNMA acontece em um momento estratégico para o Brasil, que se prepara para sediar a 30ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima, a COP30. A expectativa é de que as decisões da etapa nacional fortaleçam o protagonismo brasileiro na agenda climática global e contribuam para a transição rumo a uma economia de baixo carbono até 2035. “Ter um país que realiza uma conferência debatendo, durante um ano inteiro, o principal tema da COP, um país que conduz um processo que envolve dezenas de milhares de pessoas, já é uma grande contribuição”, afirmou Marina Silva.
 

O PROCESSO – Iniciada em 2024, a primeira etapa da 5ª CNMA envolveu 62 atividades autogestionadas e mais de 900 conferências. Mais de 2.570 municípios foram mobilizados e surgiram mais de 6 mil propostas concretas. Durante a segunda etapa, as conferências estaduais e distrital analisaram as 6 mil propostas e priorizaram 540 consideradas mais importantes (20 por estado). Foi o momento de eleger delegados e delegadas responsáveis para a etapa nacional. Agora, as delegações têm a responsabilidade de avaliar as proposições e selecionar as 100 melhores. As propostas servirão para fortalecer o Plano Clima e serão consideradas como possibilidades de novas políticas públicas e programas governamentais. O processo culmina na etapa nacional, em maio.
 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República