A cidade de Lagoa Nova, no limiar de não poder ter o direito de
proporcionar um lugar de descanso aos seus entes queridos que chegam no fim da
vida. Situação que pude comprovar na manhã
desta terça-feira (16/03), quando visitei os três cemitérios localizados na
sede do município, cemitérios que já não
possuem espaço físico livre para novas sepulturas. O que pode ter contribuído para
que a situação chegasse a este ponto, foi o excesso de registro de sepulturas
concedido pelas administrações ao longo dos anos. Situação evitável se tivesse existido
gestões comprometidas com uma implementação do uso e ocupação do solo de forma ordenada, destacando a implementação
do sistema de rodízio de covas.
Cemitério Padre Cícero
Creio que sua construção iniciou na
década de 1930, quando Lagoa Nova, era uma pequena vila pertente a cidade de
Currais Novos. Com uma área estimada em 1.000 m², o cemitério Padre Cícero tem
por volta de 180 sepulturas. Informações nos cedidas confirma que os primeiros
sepultamentos ocorreram por volta de 1940. “O
pai da minha mãe morreu em Lagoa Nova, então um pequeno ajuntamento de casas,
no ano de 1940, e segundo ela, foi enterrado no hoje cemitério Padre Cícero,
quer dizer; essa edificação foi construída antes desse ano, tenho também como
referência o fato de que a minha avó materna, que morreu em 1958, está
sepultada nesse cemitério”. Relatou-nos Cirineu, lagoanovense que hoje
reside em Natal.
Cemitério São Francisco
Construído há cerca de 30 anos, mas
precisamente no início dos anos 90, no conhecido campo dos aveloz, o cemitério
São Francisco está localizado no cruzamento das ruas, Manoel Luís de Maria e
Nozinho Felipe. Ele possui uma área estimada em 1.500 m² e tem cerca de 280
sepulturas, todas registradas.
Cemitério Santo Expedito
Este cemitério teve a sua construção
iniciada no ano de 2006, sendo concluído no ano seguinte. Localizado na Rua
Antonio Elesbão, Conjunto Bernardino Bezerra de Melo, ele possui 3600 m² e tem cerca de 470
sepulturas.
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