Hamza bin Laden foi abatido em uma operação de contraterrorismo na região do Afeganistão e Paquistão, segundo comunicado.
Seu óbito havia sido anunciado pela imprensa americana no final de julho, citando fontes confiáveis do governo.
"Hamza bin Laden, o alto responsável da Al-Qaeda e filho de Osama bin
Laden, foi abatido em uma operação de contraterrorismo realizada pelos
Estados Unidos na região do Afeganistão e Paquistão", disse Trump em um
comunicado.
"A perda de Hamza bin Laden não somente priva a Al-Qaeda de sua
autoridade e conexão simbólica com seu pai, assim como também debilita
importantes atividades operativas do grupo", acrescentou. "Hamza bin
Laden planejou e trabalhou com diversos grupos terroristas".
No final de agosto, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, foi a primeira autoridade americana a se expressar publicamente sobre a morte de Hamza bin Laden.
Então questionado sobre o falecimento do líder jihadista, respondeu que
"isso foi o que entendi". Porém, negou-se a fornecer detalhes sobre o
ocorrido.
Considerado como o sucessor designado por Osama bin Laden, o fundador
da rede terrorista responsável pelos atentados do 11 de setembro, que
completaram 18 anos nesta semana, Hamza estava na lista negra americada
de pessoas acusadas de "terrorismo".
Hamza esteve ao lado do pai no Afeganistão, em 2001, antes dos
atentados. Ele também chegou a fugir com Osama para o Paquistão, após a
invasão dos EUA no Afeganistão ter levado grande parte dos líderes da
Al-Qaeda para o país vizinho, de acordo com a Brookings Institution.
Osama foi morto em 2011 em uma operação no Paquistão, quando militares americanos localizaram o seu esconderijo.
O departamento de Estados dos EUA considerou Hamza um terrorista global
em 2017, após ele pedir publicamente a seus apoiadores por atos de
terrorismo em capitais ocidentais, além de ter ameaçado os EUA de
vingança pela morte de Osama.
Em fevereiro deste ano, Washington ofereceu uma recompensa de US$ 1 milhão por qualquer informação sobre o paradeiro de Hamza.
O jovem, que estava na faixa dos 30 anos, perdeu sua nacionalidade
saudita em março. Ele era o 15º filho de Osama bin Laden, pai de 20
pessoas.
/ AFP e Reuters
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