quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Audiência pública debate regularização salarial dos servidores do Estado

Diante de uma plateia ansiosa por uma resposta do Governo do Estado quanto ao pagamento dos salários atrasados dos servidores públicos estaduais, o Subsecretário de Administração do Estado, José Ediran Magalhães, apresentou perspectivas de pagamento durante audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (27) na Assembleia Legislativa.
Os servidores estaduais estão com quatro folhas de salários em atraso. O governo não pagou o 13º salário de 2017, parte do Salário de novembro de 2018, o 13º salário de 2018 e Salário de dezembro de 2018. De acordo com apresentação de José Ediran, a dívida acumulada chega a mais de 857 milhões.
“O governo não tem caixa para quitar essa dívida sem o aporte de recursos extras. Não temos como fazer uma previsão, pois o governo depende da antecipação de receita. O governo está negociando a antecipação dos royalties do petróleo, com uma perspectiva de arrecadar 350 milhões e da venda da folha de pagamento, que deve gerar uma receita 250 milhões. Essa estratégia vai funcionar e o governo vai quitar essa dívida”, explicou José Ediran. A representação sindical presente à audiência não ficou satisfeita com perspectiva de pagamento feita pelo representante do governo. Para Janiere Souto, representante do Sinte/RN, o governo está fazendo futurologia. “Nós do Sinte não vamos aceitar o que o governo está fazendo. Não apresenta um calendário de pagamento, não apresenta uma resposta concreta, queremos algo concreto porque a fome do trabalhador é hoje”, declarou Janiere Souto.
O auditor fiscal Arnaldo Fiuza esclareceu que a crise fiscal não é apenas do executivo, para ele todos os poderes contribuíram para chegar a essa situação e devem ajudar. “O governo do Estado junto com os demais poderes devem buscar uma solução definitiva. É preciso melhorar a arrecadação explorando as potencialidades econômicas do Estado no sentido de gerar receita por meio de incentivo as diversas atividades econômicas que o Estado possui”, explicou Arnaldo Fiuza.

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