segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Presídios femininos têm 466 grávidas ou lactantes


Dados do Cadastro Nacional de Presas Grávidas e Lactantes, criado e mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apontam que, entre as mulheres presas no Brasil, 466 estão grávidas ou são lactantes. Os dados são relativos a setembro e representam aumento de 10% em relação ao mês anterior. Do total, 294 eram gestantes e 172 amamentavam os filhos em estabelecimentos penais.

Lançado em outubro do ano passado, o sistema acompanha continuamente a situação das detentas nessas condições e, a partir de dados encaminhados pelos tribunais de Justiça, é atualizado todos os meses.

São Paulo é o estado que abriga o maior número de presas nessa situação. São, respectivamente,  107 gestantes e 57 lactantes. O Ceará ocupa o segundo lugar, com 25 grávidas e 13 lactantes. Nos estados do Amazonas, de Roraima, do Maranhão, do Tocantins e de Alagoas não havia detentas nessas condições no mês de setembro.

O cadastro é uma importante ferramenta para que os juízes possam cobrar do executivo estadual as providências necessárias para a custódia dessas mulheres.  E assim, garantir a proteção das crianças que vão nascer ou que já nasceram enquanto as mães cumprem pena em unidades prisionais.

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