Agencia Brasil
A Executiva Nacional do Podemos informou, em nota divulgada nesta
quarta-feira (10), que vai se manter neutro no segundo turno da eleição
presidencial. De acordo com a nota, militantes, líderes e representantes
estão liberados para apoiar um dos presidenciáveis - Jair Bolsonaro
(PSL) ou Fernando Haddad (PT).
No primeiro turno, o Podemos disputou a eleição presidencial com Alvaro Dias, que foi derrotado.
A Comissão Executiva Nacional do PPS também decidiu,
nesta quarta-feira (10), em Brasília, manter a neutralidade no segundo
turno da eleição presidencial. Para o partido, as candidaturas de Jair
Bolsonaro (PSL) e de Fernando Haddad (PT) “trazem a marca de uma
conflagração que alimenta radicalismos políticos sob a insígnia do ‘nós
contra eles’, que ameaçam o próprio processo democrático”, diz o
documento aprovado pelos dirigentes do PPS.
Mais cedo, o Democratas e o PR também liberaram seus integrantes para
apoiar um dos dois candidatos.O DEM divulgou nota para informar que
seus líderes e militantes estão livres para apresentar sua manifestação
de voto no segundo turno, “seguindo as suas convicções”. No documento,
assinado pelo presidente nacional da legenda, Antonio Carlos Magalhães
Neto (ACM Neto), o partido afirma que mantém o compromisso de contribuir
com a construção de um “Novo Brasil” e diz que o momento pede a
substituição da prática do “toma lá dá cá” da velha política pelos
verdadeiros interesses públicos. “Governar com os mais qualificados
e ter responsabilidade fiscal. Encontrar uma solução para os mais de 13
milhões de brasileiros que estão desempregados. É hora de enfrentar, com
coragem e determinação, o desafio de soerguer o nosso país”, disse ACM
Neto.
Pelo PR, a decisão foi passada pelo líder da legenda na Câmara,
deputado José Rocha. “O Partido da República decidiu liberar toda a
bancada para que tome a decisão que achar melhor em cada estado. Os
deputados estão liberados para seguir ou com Bolsonaro ou com Haddad”,
disse Rocha. “Temos duas candidaturas em campos totalmente opostos.
Temos parlamentares que apoiam Bolsonaro e que apoiam Haddad, que é, por
exemplo, o meu caso”.
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