quinta-feira, 4 de julho de 2024
Vazamento na Adutora Serra de Santana Interrompe Fornecimento de Água em Lagoa Nova e Bodó
Nota Informativa: Cancelamento do Bloqueio na RN-041 entre Lagoa Nova e Currais Novos
Em áudio enviado à nossa redação, o presidente da Associação dos Taxistas de Lagoa Nova, Sr. Dedezinho, informou que o bloqueio previsto para a RN-041, que dá acesso às cidades de Lagoa Nova e Currais Novos, foi cancelado. A ação, que seria realizada para melhorias na via devido às suas más condições, estava programada para iniciar às 6h00 de sexta-feira, dia 5 de julho. O cancelamento se deu em virtude do início da operação tapa-buraco, uma iniciativa prometida pelo governo do estado.
MUSEU DA MACAMBIRA REALIZA OFICINAS EM ESCOLAS PÚBLICAS
Operação Tapa-Buraco em Lagoa Nova repercute em portal potiguar
Às vésperas do 2º Festival Gastronômico, que será realizado na capital da serra, Lagoa Nova, o prefeito Luciano Santos, também presidente da Federação dos Municípios do RN (FEMURN), autorizou de forma emergencial uma operação tapa-buraco na RN-087. O reparo foi realizado com barro, um material inadequado para esse tipo de serviço em asfalto, gerando controvérsias e críticas.
O fato foi destaque no Blog do Gustavo Negreiros, que trouxe a matéria sobre a operação iniciada na manhã da última quarta-feira, 3 de julho. No texto, o editor ressalta que, às vésperas do festival, o prefeito Luciano Santos está correndo contra o tempo para tapar os buracos da estrada, utilizando um material de qualidade inferior. A decisão de realizar o reparo com barro gerou preocupações quanto à durabilidade do serviço.
Além disso, o editor do portal criticou o fato de o prefeito não cobrar o governo do estado por uma solução mais adequada, evitando atritos com a governadora Fátima Bezerra. "Ao invés de cobrar do governo do estado, prefere ficar calado para não desagradar Fátima. Sem falar que é um serviço de péssima qualidade e dura menos", destacou o blog. A matéria ainda menciona que o sonho de Luciano Santos é ser secretário de Fátima Bezerra após concluir seu mandato como prefeito em 1º de janeiro.
quarta-feira, 3 de julho de 2024
Prefeitura de Lagoa Nova solicita aval da Câmara para contratação de empréstimo de R$ 20 Milhões de reais
Está em
análise nas comissões da câmara de vereadores de Lagoa Nova/RN o polêmico
Projeto de Lei Municipal nº 019/2024. O projeto autoriza o Poder Executivo
municipal a contratar uma operação de crédito com instituições financeiras
autorizadas pelo Tesouro Nacional, com a garantia da União, e inclui outras
providências.
De acordo
com o projeto, a operação de crédito proposta será de até R$ 20.000.000,00
(vinte milhões de reais) na modalidade de Apoio Financeiro – Aporte. Esses recursos
serão destinados à execução de obras de infraestrutura urbana.
Condições
de Financiamento
Para a
captação desta operação de crédito, foram apresentadas as condições de
financiamento das principais instituições financeiras credenciadas pelo Tesouro
Nacional, incluindo Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil S/A e Banco do
Nordeste do Brasil S/A. A simulação prévia das condições inclui:
- Carência: 24 meses
- Prazo de Amortização (após a
carência): 8
anos (96 meses)
- Prazo total: 10 anos (120 meses)
Repercussão e Análise
O projeto
gera controvérsias.Em conversa com profissionais da área de finanças
governamentais, há preocupações significativas de que esta operação de crédito
possa deixar o município inviável financeiramente no longo prazo. As condições
de financiamento, especialmente a taxa de juros e o período de amortização, são
vistas como desfavoráveis por alguns especialistas.
Reunião na Sala dos Conselhos
Para apresentar o projeto detalhadamente, houve uma reunião na Sala dos
Conselhos, local onde são realizadas as sessões legislativas. A reunião contou
com a presença de técnicos da Caixa Econômica Federal e vereadores,realizada na última terça-feira, 2 de julho, onde foram feitos esclarecimentos e discussões sobre os termos e
impactos do empréstimo.
Próximos Passos
Atualmente, o projeto foi apresentado aos vereadores e está sendo analisado pelas comissões pertinentes. Após essa análise, será submetido à votação em plenário em uma sessão extraordinária, devido ao recesso dos trabalhos legislativos. A decisão sobre a aprovação ou rejeição do projeto será crucial para o futuro econômico e infraestrutural de Lagoa Nova.
terça-feira, 2 de julho de 2024
ATINGIDOS PELAS RENOVÁVEIS VÃO PARA O CONFRONTO CONTRA OS PARQUES EÓLICOS
Movimento social rebate pressão da Abeeólica por normas ambientais mais flexíveis
A presidente da Associação
Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, partiu para a ofensiva
exigindo normais ambientais ainda mais flexíveis para facilitar a construção
dos complexos de energia eólica, principalmente em alto mar, no estado do Rio
Grande do Norte, como nessa entrevista ao jornal Tribuna
do Norte. Foi a deixa para que o Movimento dos
Atingidos pelas Renováveis (MAR) decidisse rebater os argumentos,
emitindo uma nota apontando todos os que consideram críticos nas
“reivindicações” da empresária.
Segundo dados da Abeeólica, o
Brasil possui 1043 complexos eólicos, sendo 303 deles no Rio Grande do Norte, o
segundo maior do país, ficando atrás apenas da Bahia. Isso ocorre pela
característica dos ventos do estado, como ressaltou Gannoum em entrevista. “O
recurso eólico do estado é um dos melhores recursos do País, toda região Nordeste
é muito boa em termos de ventos. Os melhores recursos do País estão aqui na
região Nordeste e com muito destaque para o para o Rio Grande do Norte, Bahia,
Ceará e o Piauí”, destaca.
No entanto, o MAR atribui um
outro fator para este sucesso: “o RN se destaca como o estado que tem a
legislação ambiental mais flexível e favorável à expansão volátil do capital
financeiro que envolve o mercado de eólica nacional e internacional. Por outro
lado, o principal produtor da fonte eólica nacional não tem legislado em favor
de processos que aliem sustentabilidade, mitigação e justiça socioambiental em
seu território, que já configura mais de 15 anos de exploração contínua dessa
fonte energética”.
Entre as afirmações, a gestora
falou sobre investimentos, legislação e geração de emprego, reforçando o
potencial do RN para a implantação das offshores, sistema de energia
eólica gerada em alto-mar. E também reforçou a corrida entre os estados para
saber quem iniciará nestes complexos atrelados à exploração de hidrogênio verde.
Atualmente existem 95 projetos eólicos offshores no país.Os ativistas
do movimento ressaltam que a representante das empresas, em nenhum momento, os
impactos ambientais, nem conflitos com a população do território e as
consequências que um empreendimento eólico pode causar.
“O MAR tem travado uma luta
exaustiva, exigindo maior regulação socioambiental, queremos garantias de
segurança e manutenção do equilíbrio da sociobiodiversidade aqui existente.
Temos, inclusive, cobrado o reconhecimento dos nossos povos e comunidades
tradicionais (indígenas, quilombolas, caatingueiros, pescadores, marisqueiras e
ciganos) e o cumprimento da Convenção 169 da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), no que diz respeito à consulta livre, prévia e informada às comunidades
que estão com seus territórios especulados pela indústria das energias
renováveis”, continua a nota.
Por este motivo, o MAR também faz
críticas ao governo potiguar, comandado atualmente pela governadora Fátima
Bezerra (PT), e ao poder político, que estariam considerando apenas as demandas
das empresas e endossando o discurso da “energia limpa”. Na quinta-feira, 27 de
junho, Bezerra recebeu as reivindicações dos atingidos pelas renováveis no
encerramento do Grito da Terra, mobilização dos trabalhadores rurais
potiguares.
“Afirmamos que não é limpa, uma
vez que causa diversos impactos ambientais, sociais, culturais e na saúde das
pessoas do entorno dos empreendimentos, sendo necessário olhar para toda a sua
cadeia produtiva e não apenas para o seu produto final”, destacam.
A Marco Zero acompanha o impacto
das eólicas há muitos anos. Em uma dessas coberturas, a repórter Giovanna Carneiro,
contou um pouco da experiência ao visitar o estado, começando pela comunidade
de Enxu Queimada, no município de Pedra Grande. Nela, é possível compreender os
impactos causados pelos aerogeradores nas comunidades do sertão ao litoral do
Rio Grande do Norte.
Jornalista formada pelo Centro Universitário Aeso Barros Melo – UNIAESO. Contato: jeniffer@marcozero.org.
Principais restrições do calendário eleitoral começam em julho
Primeiro turno das eleições municipais será no dia 6 de outubro
A Contradição de Lagoa Nova: Sem uma unidade de restaurante populares mesmo com proximidade governamental
Enquanto Mossoró celebra a inauguração de mais uma
unidade do Restaurante Popular, , fornecendo 700 refeições diárias, Lagoa Nova,
a capital da serra, fica apenas com o aroma. Esta nova unidade se junta às
outras quatro já existentes na cidade, reforçando o compromisso com a segurança
alimentar e nutricional da população. Mas por que Lagoa Nova, mesmo com sua
proximidade e influência junto ao governo estadual, ainda não possui sequer uma
unidade desse serviço essencial?
O Programa Restaurante Popular, administrado pela
Coordenadoria Operacional de Desenvolvimento Social (CODES) e vinculado à
Secretaria Estadual do Trabalho e Assistência Social (Sethas), serve
diariamente cerca de 30 mil refeições em todo o estado do Rio Grande do Norte.
Com 56 unidades espalhadas por 34 municípios, o programa tem como objetivo
principal atender a população em situação de insegurança alimentar, oferecendo
refeições saudáveis a um preço simbólico de R$ 1,00. O investimento anual no
programa é de aproximadamente R$ 47 milhões, provenientes do Fundo Estadual de
Combate à Pobreza (FECOP).
Lagoa Nova, uma cidade em ascensão no turismo e
administrada pelo presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte
(FEMURN), possui uma proximidade evidente com as decisões do governo estadual.
No entanto, mesmo sendo um município proeminente e com potencial turístico
crescente, não se vê beneficiado pelo Programa Restaurante Popular. A ausência
de uma unidade na cidade levanta questionamentos sobre a eficácia da gestão
local e o real comprometimento com a melhoria das condições de vida da
população.
A disparidade é clara e desconcertante. Mossoró, já
bem atendida pelo programa, continua a expandir suas unidades, enquanto Lagoa
Nova, uma cidade igualmente necessitada e com um administrador influente, não
consegue implementar um serviço que poderia transformar a vida de muitos de
seus moradores.
A criação do Programa Restaurante Popular em 2002 trouxe um alívio para muitos potiguares, garantindo acesso a uma alimentação digna e nutritiva. No entanto, a desigualdade na distribuição dessas unidades reflete uma disparidade que não deveria existir, especialmente em cidades que possuem liderança com capacidade de influência direta junto ao governo estadual.
Falece Manoel Justino
Faleceu na manhã desta terça-feira, 2 de julho na cidade de
Currais Novos, Manoel Justino da Silva, popularmente conhecido por Manoel do
Tijolo ou Manoel de Nicinha.
Ele faleceu de causas
naturais e tinha 77 anos, era natural de
Coronel Ezequiel, e deixa 7 filhos 3
homens e 4 mulheres, além de 15 netos, 4 bisnetos Silva.
Dos filhos podemos citar, Elienzio, esposo da vereadora Neném de Manoel
José e a professora do nosso município, Elijoelma.
O sepultamento acontece na cidade de Coronel Ezequiel às 17h00.
segunda-feira, 1 de julho de 2024
Resgate da tradição familiar no Arraiá dos Guimarães em 2024
No último sábado, dia 29 de junho, a família
Guimarães de Lagoa Nova reviveu com entusiasmo uma tradição querida: o Arraiá
dos Guimarães. Esta festa, que remonta aos tempos do patriarca Severino
Pinheiro Guimarães, ganhou nova vida após um hiato de dois anos devido a
circunstâncias especiais que interromperam a celebração familiar.
O evento deste ano marcou o 6° Arraiá desde seu
resgate em 2017, trazendo consigo toda a alegria e animação característica das
festas juninas. Realizado na ampla área de lazer da família, o arraiá contou
com uma programação recheada de atividades típicas, destacando-se a tradicional
quadrilha, brincadeiras para todas as idades e, é claro, uma irresistível
variedade de comidas típicas.
"É muito emocionante ver essa tradição tão
querida sendo retomada com tanto vigor. Nosso patriarca sempre valorizou muito
esses momentos de união familiar e alegria", compartilhou Fátima Guimarães,
uma das organizadoras do evento. "Após um período de ausência, decidimos
que era hora de voltar a celebrar nossa história e nossas raízes."
O Arraiá dos Guimarães não apenas reforça os laços
familiares, mas também se tornou um ponto de encontro para amigos e vizinhos da
comunidade, que se juntaram à festividade com grande entusiasmo. A música ao
vivo, os trajes típicos e a decoração temática completaram a atmosfera festiva,
transformando a noite em uma verdadeira celebração da cultura nordestina.
Com o sucesso desta sexta edição, a expectativa já
está alta para o próximo ano, onde a tradição continuará sendo honrada e
celebrada com ainda mais vigor pela família Guimarães e todos aqueles que se
sentem parte dessa história de amor e união.
A celebração do Arraiá dos Guimarães não apenas
resgata uma tradição familiar, mas também fortalece os laços comunitários e
mantém viva a cultura local, garantindo que as gerações futuras possam
continuar desfrutando desse rico legado.