Total inclui aquisição das vacinas da Pfizer, da Janssen e da Moderna
O governo federal negocia a
compra de 168 milhões de novas doses de vacina contra a covid-19. Neste total
estão tratativas para a aquisição das vacinas da Pfizer, da Janssen e da Moderna.
No caso da vacina da Pfizer, foi
publicada uma dispensa de licitação para a obtenção de 100 milhões de doses.
Com a Janssen o mesmo recurso foi adotado, mas para um lote de 38 milhões de
doses.
O Ministério da Saúde espera
adquirir 30 milhões de doses com a Moderna, mas ainda espera proposta da
farmacêutica.
O Executivo Federal também
negocia mais 30 milhões de doses da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto
Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e de 110 milhões da vacina
Oxford/AstraZeneca, produzida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz.
Até o momento, o governo federal
contratou 284,9 milhões de doses. Neste total entram as 112,4 milhões da
Oxford/AstraZeneca, 100 milhões da Coronavac, 10 milhões da Sputnik V do
Instituto Gamaleya em parceria com a União Química, 20 milhões da Covaxin e
42,5 milhões do consórcio Covax Facility
O balanço foi apresentado hoje
(12) em entrevista coletiva virtual de secretários do Ministério da Saúde em
Brasília. Até o momento foram distribuídas 20,1 milhões de doses, sendo 16,1
milhões da Coronavac e 4 milhões da Oxford/AstraZeneca, das quais foram
aplicadas 10,7 milhões.
O secretário executivo da pasta,
Élcio Franco, disse que a expectativa do ministério é vacinar 170 milhões de
pessoas ainda neste ano. Nesta soma não entram públicos que não participaram de
estudos clínicos, como crianças.
Sobre a compra de vacinas por
estados e municípios, Franco afirmou que o ministério vai discutir o assunto
com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e com o Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para avaliar se o
ministério comprará lotes ou se haverá um desconto da quantidade que seria
repassada pelo Executivo.
Leitos de UTI
Os secretários abordaram a
demanda de municípios e estados por novos leitos de Unidades de Terapia
Intensiva (UTI) e pela manutenção daqueles abertos no ano passado diante do
colapso de sistemas de saúde em diversos locais.
Segundo o secretário da Atenção
Básica à Saúde, Luiz Otávio Duarte, em fevereiro havia 10,4 mil leitos de UTI
para covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre março e julho, a projeção
de autorizações é de 8,3 mil.
Duarte destacou que houve
mudanças na dinâmica de apoio aos leitos abertos por estados e municípios.
Neste ano o ministério passou a autorizar os leitos, e não habilitar, sem
pagamento adiantado, mas com repasses por mês. As autorizações em caráter
excepcional vão ser mantidas enquanto continuar a situação de calamidade, com
diária de R$ 1.600.
No dia 2 de março foi publicada
portaria autorizando 3.201 leitos de UTI para covid-19, sendo 3.160 adultos e
41 pediátricos. Outra portaria, de 11 de março, autorizou mais 3.965 leitos de
UTI para a doença, sendo 3.950 adultos e 15 pediátricos.
As autorizações a partir de abril
ficam condicionadas à aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), à análise da
curva epidemiológica do estado ou município e a critérios estabelecidos nas
normas do ministério.
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