Benefício atende quase 65 milhões
de brasileiros
O presidente Jair Bolsonaro
assinou na tarde desta terça-feira (30) o decreto que prorroga, por mais dois
meses, o auxílio emergencial de R$ 600, destinado aos trabalhadores informais,
microempreendedores individuais, autônomos, desempregados e pessoas de baixa
renda durante a pandemia da covid-19. Com isso, cerca de 64,1 milhões de
pessoas que tiveram o benefício aprovado receberão mais duas parcelas, no mesmo
valor.
"Obviamente, isso tudo não é
apenas para deixar a economia funcionando, viva, mas dar o sustento para essas
pessoas. Nós aqui que estamos presentes sabemos que R$ 600 é muito pouco, mas
para quem não tem nada, é muito", afirmou Bolsonaro em discurso no Palácio
do Planalto.
A solenidade de prorrogação do
programa foi acompanhada pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre. Diversos ministros, além do
vice-presidente, Hamilton Mourão, também participaram da cerimônia.
"São mais duas prestações e
nós esperamos que, ao final dela, a economia já esteja reagindo, para que nós
voltemos à normalidade o mais rapidamente possível", acrescentou o
presidente.
A Lei 13.982/2020, que instituiu
o auxílio emergencial, foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril e previa a
possibilidade de que um decreto presidencial prorrogasse os pagamentos, desde
que mantidos os valores estabelecidos.
Até a semana passada, o governo
federal avaliava estender o auxílio por mais três meses, mas
reduzindo o valor de cada parcela de forma decrescente, para R$ 500, R$ 400 e
R$ 300, respectivamente.
"Estamos aqui para anunciar,
pelo presidente, que cumprindo o que o Congresso Nacional nos determinou, de
que poderia, por ato do Poder Executivo, prorrogar as três parcelas
emergenciais, e é o que o presidente está fazendo hoje, para garantir, por mais
dois meses, a continuidade do programa, que é essa grande rede de proteção, que
permitiu, junto com o BEM, que é o beneficio emergencial para aqueles que têm
trabalho, que preservássemos mais de 10 milhões de empregos e estender essa
rede de proteção a 65 milhões de pessoas", afirmou o ministro da
Cidadania, Onyx Lorenzoni.
O governo federal começou a pagar
essa semana a terceira parcela do auxílio.
Agencia Brasil
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