O Brasil registrou 1.138 casos de
coronavírus nas últimas 24 horas, e o
número de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 no país subiu para 5.717.
As mortes também aumentaram em um dia, de 159 para 201 casos — os 42 novos
óbitos representam a maior marca diária do país na crise. São Paulo teve salto
de 61% nas confirmações da doença: o maior estado do país tem 2.339 pacientes e
136 casos fatais. Um único
hospital paulista registra 79 óbitos. O Rio contabiliza 23 mortes e 708 contágios.
Confira as notificações de cada
estado.
O que foi dito: o ministro
Luiz Henrique Mandetta (Saúde) voltou a recomendar o distanciamento social como
principal ação contra a pandemia. “Não
vamos fazer medidas que sejam arriscadas para o nosso povo enquanto não
tivermos condições de trabalho”, afirmou. Ele disse que o isolamento
evitou disparada de casos no país.
Por que isso importa: ao
longo do dia, o presidente Jair Bolsonaro pregou,
novamente, o retorno das pessoas ao trabalho. Ele usou trecho distorcido de
uma declaração do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros
Adhanom Ghebreyesus, sobre as regiões mais pobres do mundo; a declaração
completa, entretanto, cobrava ações dos governos para garantir a renda da
população. Mais tarde, o diretor da OMS rebateu o
presidente e reafirmou a política de isolamento.
Em destaque: à noite, em
novo pronunciamento, Bolsonaro reproduziu a distorção da fala do diretor da
OMS, mas mudou
o tom de suas declarações e chamou o coronavírus de “maior desafio da nossa
geração” — antes o presidente se referia à pandemia como
“gripezinha”. Panelaços
foram registrados em diversos municípios brasileiros durante a fala
presidencial.
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