O Banco do Nordeste promoveu, no final da semana
passada, amplo diálogo com entidades parceiras e representantes dos
setores produtivos do Rio Grande do Norte para programar a alocação de
recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para
2020. A reunião resultou no plano de destinação do crédito, que parte
dos R$ 891 milhões, por setores econômicos, portes dos empreendimentos e
região em que se encontram os projetos atendidos.
Participaram do evento, que foi precedido
de duas reuniões preparatórias para segmentos produtivos rurais e
urbanos, os titulares das Secretarias de Planejamento e Finanças, de
Desenvolvimento Econômico e de Agricultura e Pesca do Estado;
representantes da Federação das Indústrias do RN (Fiern); Sebrae-RN; CDL
Natal; Emater-RN; Defesa Civil do Estado; Superintendência Federal do
Ministério da Agricultura; Associação Brasileira de Criadores de Camarão
(ABCC), entre outros.
No Rio Grande do Norte, empreendimentos rurais de todos os portes recebem recursos do FNE via contratação de financiamentos
“Em todas as reuniões realizadas com os parceiros externos, tivemos uma
participação muito representativa dos diversos segmentos da economia
potiguar. Tanto o setor público quanto os parceiros institucionais e
representantes do setor produtivo contribuíram efetivamente para o
enriquecimento dos debates, chamando a atenção para suas peculiaridades e
necessidades, oferecendo contribuições importantes para definição das
nossas ações para o próximo ano", explicou o superintendente estadual do
BNB no Rio Grande do Norte, Jorge Bagdeve.
As reuniões são promovidas em toda a área de
atuação do BNB, que inclui o Nordeste e o norte de Minas Gerais e do
Espírito Santo, e seguem diretrizes e orientações gerais do Ministério
do Desenvolvimento Regional, do Conselho Deliberativo da Sudene, do Novo
Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), dentre outros
normativos e documentos de planejamento de referência.
A programação leva em conta ainda preceitos
legais de alocação mínima de recursos no Semiárido e nos demais espaços
priorizados pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e
de acordo com o porte do cliente, garantindo crédito para as regiões
menos favorecidas e para os mini e pequenos empresários e produtores
rurais.
Fundo Constitucional
O FNE é uma conquista regional obtida na Constituição de 1988, que destinou 1,8% do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados para aplicação em programas de financiamento aos setores produtivos da área de atuação da Sudene. O Banco do Nordeste é o gestor do Fundo, principal fonte de recursos para financiamento aos empresários e produtores rurais da Região, visando minimizar as diferenças inter-regionais.
Fundo Constitucional
O FNE é uma conquista regional obtida na Constituição de 1988, que destinou 1,8% do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados para aplicação em programas de financiamento aos setores produtivos da área de atuação da Sudene. O Banco do Nordeste é o gestor do Fundo, principal fonte de recursos para financiamento aos empresários e produtores rurais da Região, visando minimizar as diferenças inter-regionais.
Ao longo de 2018, o Banco do Nordeste aplicou
R$ 811 milhões do FNE no Rio Grande do Norte (exceto infraestrutura),
16,7% a mais em comparação ao contratado em 2017. De janeiro a julho
deste ano, os contratos realizados no Estado com recursos do Fundo
somaram quase R$ 470 milhões, aumento de 10%, em relação ao mesmo
período de 2018.
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