O Estado do Rio Grande do Norte acumula uma dívida
de R$ 2,6 bilhões em 2018. O valor inclui salários de servidores
atrasados, dívida com os fornecedores do Estado, falta de repasse aos
Poderes, retenção de consignados aos bancos e o gasto obrigatório com a
saúde. A situação financeira foi apresentada pelo próximo secretário de
planejamento, Aldemir Freire, na tarde desta sexta-feira (21) e está
baseada nos documentos enviados pelo atual governo à equipe de
transição.
Somente com salários dos servidores atrasados este ano são R$ 1 bilhão
de reais devidos. Isso inclui o salário de dezembro, o 13° salário de
2017 e 2018 e uma parcela da folha de novembro.
A maior dívida são com os fornecedores do
Estado. O valor chega a R$ 1,2 bilhão, mas pode aumentar até o último
dia deste ano.
A dívida fica sob a gestão de Fátima Bezerra a
partir da posse. Segundo Aldemir Freire, é impossível pagá-la nos
primeiros meses do governo. A escolha da governada é priorizar a
estabilidade dos salários dos servidores e equacionar essa dívida.
A governadora Fátima Bezerra assume o Estado no dia
1° de janeiro. Uma reforma administrativa para conter a situação
financeira do Estado vai ser anunciada. Entretanto, ela ainda não
anunciou o teor dessa reforma.
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