O
empresário Gustavo Negreiros culpou a senadora Fátima Bezerra (PT) e
“seus indicados” pelos resultados que foram divulgados neste domingo 12
por Aldemir Freire, chefe da Unidade Estadual do IBGE no estado
potiguar, nas redes sociais: o Rio Grande do Norte foi o estado com os
piores índices da indústria do Nordeste entre 2002 e 2014 – época em que
o PT governava o Brasil.
Nos
gráficos publicados pelo IBGE, o RN aparece como lanterna nos índices da
indústria do Nordeste entre 2002 e 2014, apresentando, em alguns
setores, retração. Conforme os gráficos, o Rio Grande do Norte cresceu
cinco vezes menos do que o penúltimo colocado (Ceará). O estado potiguar
cresceu seis vezes menos do que a média nacional; 26 vezes menos que a
Paraíba, e cresceu 33 vezes menos do que o Piaui, campeão nordestino, no
período avaliado.
“Vou
desenhar o que aconteceu com o RN entre 2002 a 2014. Órgãos
fiscalizadores da União no Estado passaram a ser controlados pela então
deputada Fátima Bezerra, nos governos de Lula e Dilma. Começaram a
tratar empresários como bandidos, afugentaram investimentos,
perseguiram, abraçaram o atraso como ideologia, chegaram ao ponto de
propor a implosão dos hotéis da Via Costeira. Essa cambada destruiu a
economia do RN, só quem não tinha opção investia aqui. Esse estudo é
importantíssimo, demonstra o grau de hostilidade que os indicados da
hoje senadora Fátima tatavam quem queria o progresso do RN”, escreveu
Negreiros em seu perfil no Instagram.
Já o chefe
do IBGE, Aldemir Freire, lamentou os números e explicou o impacto que
eles produzem hoje no estado. “O Rio Grande do Norte vive uma longa
crise do seu setor industrial, que vai muito além da conjuntura da
recessão brasileira. O gráfico mostra que entre 2002 e 2014 a indústria
de transformação cresceu apenas 0,3% ao ano. Já a extrativa encolheu a
uma taxa de -2,8% ao ano.
Nesse mesmo
período as ‘atividades financeiras, seguros e serviços relacionados’
cresceu a 6,8% ao ano; o comércio a 6,1% a.a. e as atividades de
‘eletricidade, água, esgoto e gestão de resíduos’ cresceu a 5,1%;
alojamento e alimentação a 5% a.a. No contexto do Nordeste o desempenho
da indústria potiguar também ficou na lanterna. No caso da extrativa em
função da grande queda da produção de petróleo e gás. Mas a crise da
indústria local também é grave no segmento de transformação, que ficou
estagnada de 2002 a 2014″.
Agora RN
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