quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Projeto de inclusão social da Assembleia recebe novos servidores


Dando continuidade ao projeto de inclusão social de pessoas com deficiência, a Assembleia Legislativa recebe novos servidores nesta terça-feira (8). Camila de Lima e Stives Luiz da Silva, juntamente com Felipe Medeiros, que já fazia parte do quadro da Casa, vão atuar no setor de Cerimonial e no auxílio às funções do plenário durante as sessões do Legislativo Estadual.

O projeto, que teve início em 2011, é pioneiro no Brasil e serviu de modelo para a Câmara Federal. A iniciativa é desenvolvida através de convênio, renovado anualmente, com a Associação de Pais e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (APABB). Os servidores recém chegados à Casa substituem Manuela Nely e Kalina Santos, portadoras de síndrome de Down e que agora dão espaço aos novos integrantes do projeto.

No Cerimonial, a atividade desempenhada consiste em organizar os convites que são emitidos para eventos como sessões solenes e audiências públicas. Como assistentes de plenário, são responsáveis por colher assinaturas de deputados para projetos e processos em tramitação. O horário de expediente programado é das 8 às 13 horas.

A chefe do Cerimonial, Gevaneide Pereira, define o convívio diário com os servidores especiais. “Engrandecem o setor e nos trazem companheirismo. Com eles, recebemos lições de vida e aprendizados diários. Desenvolvem toda e qualquer tarefa com amor, alegria e bom humor”, afirma ela.

A assistente social da APABB, Alexsandra Romualdo, explica que o projeto visa à capacitação e inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. “É uma iniciativa que busca trabalhar a qualidade de vida, a inclusão e a autonomia dessas pessoas, mostrando que muito mais que limitações, eles têm potencialidades”, destaca a assistente.

De acordo com Alexsandra, a parceria com Assembleia traz agora uma inovação: a inclusão de uma pessoa com múltiplas deficiências, como é o caso de Camila Lima. “Até então o trabalho na Casa Legislativa contemplava apenas jovens com síndrome de Down. Desta vez, estamos inserindo também uma pessoa com deficiências múltiplas, ou seja, deficiência física e intelectual”, explica ela.

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