A barragem de
Oiticica, apontada como uma solução definitiva para a seca na região do Seridó
potiguar, vai custar mais dinheiro e também demorar mais tempo para ficar
pronta. As informações são da Secretaria de Recursos Hídricos (Semarh).
Inicialmente orçada em R$ 311 milhões, o valor total da deve passar dos R$ 415
milhões. Já o novo prazo de conclusão, passou para 2018 (sem mês definido).
Oiticica fica no
município de Jucurutu, distante 260 quilômetros de Natal. Quando pronta,
beneficiará direta e indiretamente (com abastecimento e irrigação) cerca de 500
mil pessoas em 17 cidades. Com capacidade para 560 milhões de metros cúbicos de
água, será o terceiro maior reservatório do estado. A barragem vai represar
águas do rio Piranhas/Açu, que deve ser perenizado com a transposição do São
Francisco.
Secretário adjunto da
Semarh, Mairton França disse ao G1 que aproximadamente 60% de
todo o complexo da barragem já está pronto – o que envolve, além do próprio
reservatório, a construção da Nova Barra de Santana, que vai reassentar cerca
de 1.500 pessoas que moram na região.
Histórico de atrasos
A barragem de Oiticica
passou por inúmeras etapas e estudos de viabilidade. A primeira delas teve
início em 1950 pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, o Dnocs. A
segunda, teve início em 1989, realizado por um convênio entre o governo do Rio
Grande do Norte e o próprio Dnocs, tendo sido novamente paralisada em 1993.
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