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do poder, a esquerda retoma seus estatutos clássicos das cartilhas
comunistas que ensinam como inviabilizar um governo para chegar ao
poder. É a tal da oposição sistemática adotada pelo PT ao longo de quase
25 anos como partido de oposição. Pois é, eles estão de volta.
Oposição sistemática é um método que consiste
em tentar obstruir, rejeitar, reprovar, adiar e desmantelar qualquer
projeto criado em benefício do povo, como a Constituição, o Plano Real, a
Lei de Responsabilidade Fiscal e outros avanços conquistados pela
sociedade antes da chegada do PT ao poder. O objetivo da oposição
sistemática é simples: evitar que o governo ganhe a simpatia do povo por
aprovar projetos de seu interesse.
Os partidos de oposição tratavam os programas
sociais como vitrines eleitoreiras e eram contra Programa Nacional de
Renda Mínima vinculada à Educação - Bolsa Escola (Lei nº 10.219, de 11
de abril de 2001, Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Saúde -
Bolsa Alimentação (Medida Provisória nº 2.206-1, de 6 de setembro de
2001 e o Programa Auxílio-Gás (Decreto nº 4.102, de 24 de janeiro de
2002. Todos foram unificados posteriormente no Programa Bolsa Família
(PBF) pela Medida Provisória 132, de 20 de outubro de 2003 por Lula.
O grande idealizador dos projeto de ajuda
direta do Estado a cidadão carente foi Herbert José de Sousa, o Betinho,
sociólogo e importante ativista dos direitos humanos brasileiro.
Durante o governo Fernando Henrique Cardoso finalmente os chamados
programas de distribuição de renda foram efetivamente implantados no
país, alguns em parceria com ONGs. Todos esses programas estavam
agrupados na chamada Rede de Proteção Social, de abrangência nacional, e
foram duramente criticados e combatidos por Lula e pelos representantes
da esquerda no Congresso.
Quando não está no poder, a esquerda
brasileira é altamente nociva ao país e atua no sentido de sabotar
qualquer projeto que vise a ampliação da criação de empregos, redução
dos impostos, controle da inflação ou redução de juros. Da mesma forma
que encontram argumentos plausíveis para defender uma medida, usam
argumentos ainda mais brilhantes e convincentes para atacar a mesma
medida quando ela é proposta por um opositor. Isto é oposição
sistemática. A esquerda não tem planos para o país, mas sim planos de
poder duradouro. Daí o aparelhamento da máquina pública e o
desenvolvimento de sistemas complexos de desvios do dinheiro do
contribuinte. Essa gente age assim em qualquer lugar do mundo, como
Cuba, Coreia do Norte e Venezuela.
Para a esquerda incendiária, só há uma forma
de chegar ao poder: com a desgraça do povo. Para a esquerda brasileira,
quanto pior para o povo, melhor para eles. Vibram quando um homossexual é
assassinado, quando uma mulher é espancada ou quando jovens negros são
presos injustamente. Mas quando estão no poder, voltam todas as suas
atenções para os bancos, as empreiteiras e os empresários corruptos. A
violência no Brasil cresceu mais de 600% durante os governos do PT de
Lula e Dilma, enquanto a percepção da corrupção explodiu. Isto significa
que a esquerda não é boa para o país quando está no poder. Pior ainda
quando estão fora dele.
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