domingo, 9 de abril de 2017

Temer: com reforma, Brasil terá Previdência mais justa e sem privilégios

Em vídeo publicado nas redes sociais, presidente da República, Michel Temer, ressalta que mudanças vão equilibrar a economia e impulsionar a geração de empregos
Com o objetivo de trazer igualdade ao sistema e acabar com privilégios, a proposta de reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional será mais justa com os mais pobres e mais rígida com os mais ricos. A afirmação é do presidente da República, Michel Temer, em pronunciamento divulgado nesta sexta-feira (6) em suas redes sociais.
“Estamos fazendo uma reforma que trará mais igualdade para todos. A Previdência será mais justa com os mais pobres. E mais rígida com os mais ricos”, destacou o presidente da República. Segundo Temer, políticos e servidores públicos agora terão todos as mesmas regras, pois não há mais “espaço para privilégios” no País.
Temer ponderou que, sem a reforma, o País não terá crescimento econômico e criação de novos empregos. Mas, com a aprovação das mudanças, a economia voltará a crescer, gerando empregos e novas oportunidades para os brasileiros. “Essa é a grande herança que queremos deixar para o futuro (...). Tenho a mais absoluta certeza de que nossos filhos e netos, num futuro breve, reconhecerão a coragem dos que enfrentaram esse problema”, afirmou.
Direitos garantidos
No vídeo, Temer garantiu que os aposentados e pensionistas não perderão nada. Não haverá mudanças em direitos adquiridos. “Se você é aposentado, pode ficar tranquilo”, explicou. Para os que já têm o direito à aposentadoria, não haverá perdas e, por isso, não será preciso correr para se aposentar. “Você não precisa correr para se aposentar, porque não há mudança no seu caso. Ou seja, nenhum direito a menos”, frisou.
A reforma, segundo o presidente, estabelece novos padrões para o futuro: todos terão de contribuir por 25 anos para se aposentar. E a idade mínima para pedir o benefício da aposentadoria será de 65 anos. Haverá, contudo, regras de transição para os casos das pessoas que estejam mais próximas de se aposentar.
“Estamos compreendendo também a situação do homem e da mulher do campo, que, sabidamente, pelas adversidades que enfrentam na área rural, precisam de condições diferenciadas”, relatou. “As pessoas com deficiência também terão um olhar especial do governo”, afirmou.

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