sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

ARROMBAMENTOS A AGÊNCIAS BANCÁRIAS NO RN, TEM AUMENTO DE 100%, COMPARADO COM O MESMO PERÍODO DE 2016

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Uma quadrilha fortemente armada cerca guarnições da Polícia e as casas dos policiais enquanto realizam assaltos na cidade. Essa cena, recorrente há alguns anos no Rio Grande do Norte, vem sendo cada vez mais comum no interior do Estado em 2017. Até agora, bandidos realizaram 22 ataques a bancos e agências dos Correios.
Bandidos metralham destacamento da PM e assaltam BB de Florânia com o ataque a um terminal bancário na cidade de Florânia, na madrugada desta quinta-feira (9), já são 12 bancos atacados em 2017 no Rio Grande do Norte, em 10 municípios diferentes: Baraúna (2), São Paulo do Potengi (2), Cerro-Corá, Japi, São José de Campestre, Tangará, Lajes, Umarizal, Santa Cruz e Florânia.
Em comum, todos os ataques a bancos têm os horários entre a 1h e 3h30. Dos 12 ataques, em 10 foram utilizados explosivos e nenhum bandido foi preso.Já com relação aos ataques aos Correios, os 10 ataques ocorreram em 10 cidades diferentes: Almino Afonso, Cerro-Corá, Paraú ,Japi, Equador, Lajes Pintadas, Paraná, Angicos, Montanhas e Baraúna.

Em alguns casos, os arrombamentos a bancos e agência dos Correios ocorreram no mesmo dia. No município de Cerro-Corá, onde uma agência do Bradesco foi explodida no dia 6 de janeiro, a agência dos Correios da cidade foi alvo de criminosos no mesmo dia, também utilizando material explosivo. 
Em Japi, no dia 13 de janeiro, quando houve a explosão de caixa do Bradesco, a agência dos Correios também foi alvo de arrombamento.
Ligações: O titular do Comando do Policiamento do Interior (CPI), coronel Elyause Moreira, afastou a possibilidade de ligação entre a onda de explosões a caixas eletrônicos no Rio Grande do Norte e o elevado número de fugas de presos dos estabelecimentos prisionais estaduais. "Não tenho como afirmar se tem relação. Acredito que tenha mais ligação com a ação de quadrilhas especializadas. Elas sempre agem com 15 ou 20 homens, bastante armados. Eles cercam a cidade e fazem o terror", declarou Elyause Moreira.
 O coronel reconheceu o déficit de efetivo e confirmou que não há data para recomposição.
Questionado sobre o quantitativo de policiais presentes nas cidades atacadas nos dias das ações criminosas, o comandante do CPI afirmou não dispor dos dados. Reconheceu, porém, que em todas elas a Polícia Militar está presente. "Nós temos policiamento em todas as cidades. Mas eles (os bandidos) sempre agem de forma a impedir a ação policial", disse.

A Polícia Militar está contribuindo com as investigações dos casos repassando informações à Polícia Civil numa ação integrada e adiantou que irá requisitar informações aos bancos sobre a rotina de abastecimento dos terminais eletrônicos e os valores que costumeiramente são disponibilizados nas máquinas.

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