Fonte: Tribuna do Norte
A cúpula da Segurança Pública do Rio Grande do Norte anunciou as
primeiras medidas que serão tomadas após a rebelião em Alcaçuz, que foi
encerrada na manhã deste domingo (15). Além do reforço às guaritas, os
presos envolvidos na chacina serão transferidos para outras unidades
prisionais dentro do próprio Rio Grande do Norte. Segundo o Governo,
pelo menos seis detentos são apontados como líderes da rebelião.
Previsão do Governo é que número de mortos seja confirmado até as 18h.
Cúpula da Segurança Pública concedeu coletiva sobre rebelião de Alcaçuz
Em entrevista coletiva durante este domingo, o secretário de Segurança
Pública do Rio Grande do Norte, Caio Bezerra, informou que equipes da
Polícia Civil estão apurando as circunstâncias do crime e, em seguida,
os envolvidos serão responsabilizados. Nem Caio Bezerra, nem o
secretário de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, descartaram
hipóteses de facilitação de agentes públicos para a rebelião. Porém,
ambos disseram que ainda é cedo para qualquer conclusão.
Sobre os envolvidos, Virgolino disse que
seis detentos do pavilhão 5 já foram identificados como líderes do
movimento, mas que outros poderão ser indicados com o decorrer da
investigação.
Mortos
Ainda não há a confirmação sobre o número de
mortos em Alcaçuz. Porém, a cúpula da Segurança garantiu que não houve
reféns e que nenhum agente penitenciário, policial ou servidor foi
ferido durante a rebelião.
"Vamos acabar a contagem dos mortos em todos
os pavilhões, que estão controlados. Acredito que às 18h daremos a
confirmação sobre quantos morreram", disse Virgolino.
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