quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Rio Grande do Norte lidera o Ranking em produção de energia eólica

Parque Macambira I, localizado em Lagoa Nova - Arquivo
Conforme dados do Sistema Integrado Nacional (SIN), divulgados em 10 de janeiro de 2017, o Rio Grande do Norte lidera o ranking, com 1.589 MW médios, uma alta de 82% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O Ceará ocupa o segundo lugar com 1.038 MW médio, alta de 68% em relação ao mesmo período de 2015 e a Bahia ocupa o terceiro lugar, com 684 MW médios (87,6%).
A geração de energia eólica em operação comercial no Sistema Integrado Nacional (SIN) entre janeiro e novembro de 2016 totalizou 3.667 MW médios, um crescimento de 53,4% ante os 2.390 MW médios produzidos no mesmo intervalo de 2015.
De acordo com a entidade, a geração total das usinas do sistema no período em questão alcançou 61.543 MW médios, o que implica uma alta de 0,3% na base anual.
A produção de energia eólica nos primeiros 11 meses de 2016 representa 6% da geração total. A fonte hidráulica, que engloba usinas hidrelétricas de pequeno e grande porte, respondeu por 45.371 MW médios, o que equivale a 73,7% do total, enquanto a geração térmica foi responsável por 12.505 MW médios, ou 20,3%.
Novo Leilão
Durante reunião Brasília, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, prometeu responder a governadores do Nordeste sobre realização de Leilão de Energias Renováveis nos próximos 30 dias. A informação foi dada ontem, em Brasília, após reunião do ministro com os governadores do Ceará, Camilo Santana, de Pernambuco, Paulo câmara, do Piauí, Wellington Dias, além de representantes dos governos da Bahia e Rio Grande do Norte, que foi representado pelo secretário estadual de Desenvolvimento econômico, Flávio Azevedo. Os estados pleiteiam a reversão do cancelamento do leilão de geração com fontes renováveis que ocorreria no mês passado.
"Questionamos a decisão por compreender que um País que se propõe a retomar o crescimento, não pode abrir mão de ampliar suas reservas energéticas”, afirmou o governador Camilo Santana em seu Facebook, após a reunião. Acrescentou que a expectativa é de que, “diante dos nossos fortes argumentos, essa decisão seja repensada e uma nova data do leilão seja marcada para breve, o que irá representar ótimas perspectivas de investimentos para nosso Estado nos próximos anos”, completou.
Durante a reunião, Camilo Santana considerou um contrassenso o Governo Federal sinalizar a retomada do crescimento econômico entre 2017 e 2018 e cancelar um leilão que é importante para movimentar a economia do Estado com novos projetos. Avalia que o cancelamento definitivo iria prejudicar tanto os estados quanto a iniciativa privada, causando insegurança jurídica para os investidores.
O ministro Fernando Filho se mostrou sensível à reivindicação dos governos para que o leilão seja realizado o mais rápido possível. Explicou que teria até março para apresentar a decisão mas que iria antecipar para 30 dias. Considera a possibilidade de rever mesmo que seja realizando um leilão menor.





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