quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Sem medalhas, a natação recebeu quase o triplo do investido nos 8 medalhistas militares

Fonte: O Implicante
Enquanto isso, a imprensa segue se esforçando para desmerecer a influência da corporação no êxito dos esportistas
Não tendo mais como renegar o sucesso da participação dos atletas militares na Rio 2016, a imprensa – com o perdão da redundância – esquerdista partiu para minimizar a influência das forças armadas no êxito dos competidores. Mas alguns números comprovam que algo muito certeiro vem sendo feito pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica desde 2008. Para isso, basta observar o caso da natação.
A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos consumiu entre 2013 e 2015 quase R$ 122 milhões de recursos públicos (quando a verba não vinha diretamente do Governo Federal, chegava majoritariamente via patrocínio direto de estatais como o Correio). No entanto, a modalidade findou os trabalhos no Rio de Janeiro sem qualquer medalha.
Até o momento da redação deste texto, os atletas militares já acumularam oito pódios, com direito a dois ouros e um recorde olímpico no salto com vara. Mas o custo com salários dos 670 esportistas do programa olímpico não passa dos R$ 15 milhões ao ano, ou seja, menos de 37% da verba investida nos nadadores anualmente.
Além de uma remuneração mensal que mal passa dos R$ 1.700, as Forças Armadas garantem aos atletas 13º salário, local para treinamento, comissões técnicas, atendimento médico, odontológico, fisioterápico, alimentação e alojamento para um total de um total de 34 modalidades esportivas.
Apenas 11% dos beneficiários são militares de carreira. Os demais, aderem ao Programa Atletas de Alto Rendimento desde 2008 e são considerados “temporários”, mas alegam somar ao trabalho esportivo toda a disciplina defendida pela corporação.
Talvez esteja aí o diferencial que faz o investimento na categoria render tão mais frutos.


Nenhum comentário :

Postar um comentário