terça-feira, 2 de agosto de 2016

A rigidez do carcerário americano

Nos EUA, existem 2.270 presos que foram condenados à prisão perpétua enquanto crianças, sem liberdade condicional. Eles irão morrer atrás das grades.
Um dos casos mais impressionantes é o de Nicole Ann Dupure, de apenas 21 anos. A sentença determina que ela permaneça em Robert Scott Correctional Facility, a principal prisão feminina do estado de Michigan, durante o resto da vida. Ela nunca poderá demonstrar seu remorso ou convencer alguém de que está mudada: ela não tem direito a pedir liberdade condicional.
Dupure tinha 17 anos quando foi condenada por cumplicidade em um assassinato. Ela é uma dos 2.270 jovens presos nos EUA que foram condenados, sem direito de pedir condicional — punição apenas menos severa que a pena de morte. Todos esses presos tinham menos de 18 anos quando cometeram o crime. Seis deles tinham 13 anos e 50 deles tinham 14. Mesmo sem permissão para dirigir, largar a escola ou votar, esses jovens foram julgados como adultos e não terão a possibilidade de uma segunda chance.
Os legisladores brasileiros deviam tomar conhecimento deste sistema americano para criar um meio termo aceitável para a nossa sociedade.


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